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Relação entre mãe e filha necessita de ‘jogo de cintura’

Relação entre mãe e filha necessita de ‘jogo de cintura’ Apesar da cumplicidade existente na maioria dos casos, muitas vezes o relacionamento pode conter sentimentos negativos como ciúmes e inveja Na adolescência a filha quer ser escutada e levada a sério. Desde o nascimento da filha até o envelhecimento da mãe, a dupla passa por uma trajetória permeada de emoções e sentimentos complexos, ambíguos, positivos e negativos. Muitas vezes, o momento mais delicado na relação entre mãe e filha é a fase em que a jovem está na adolescência. Neste estágio, a filha sente inveja dos poderes da mãe, não gosta do fato de ainda ser dependente e começa a se rebelar. “Tudo o que a menina achava bonito na mãe começa a se tornar feio; ela quer ser o oposto da mãe e tudo o que ela diz, veste ou faz é considerado antiquado”, revela a psicoterapeuta Léa Michaan. Por outro lado, muitas mães também não reagem bem nesta fase. O desabrochar da filha é encarado como um espelho, no qual a mãe pode vislumbrar o seu próprio brochar e, inconscientemente, culpar a filha pela perda de sua própria juventude. “Neste estágio, em geral, ocorrem muitos desencontros. Algumas mães começam a se vestir como adolescentes, numa desesperada tentativa de agarrar a juventude; outras pegam, literalmente, no pé da filha, controlando-as ao máximo e impedindo-as de serem elas mesmas; há ainda as que brigam pelas mínimas razões, chamando-as de ingratas, preguiçosas e encontrando defeito em tudo o que as filhas fazem”, afirma Léa. Segundo a profissional, as mães que conseguem entrar em contato com a realidade psíquica, entendendo que suas filhas não são responsáveis por seu envelhecimento, superam esta etapa da vida com mais tranquilidade. “O contato com a realidade interna e externa é o caminho pelo qual a mãe poderá encontrar os prazeres próprios da fase da vida em que vive e, principalmente, poderá obter muito mais encontros do que desencontros com a filha. Nesta etapa, a adolescente quer ser escutada e levada a sério. Se a mãe a ouvir, buscando legitimar seus sentimentos, muito provavelmente encontrará na filha uma escuta atenta e as duas poderão se encontrar exatamente nos lugares que ocupam: mãe com as suas funções e filha com as suas atribuições”, finaliza a psicoterapeuta.

20 de Setembro de 2009 - Posted by | relacionamento mãe e filha

28 comentários »

  1. eu queria tanto fazer isso com a minha mãe, mais eu não tenho coragem e tudo que eu faço ela diz que tá errado ou que tá mal feito e fica me culpando, e ela trabalha o dia todo ai agente mal tem tempo de se falar, queria dizer a ela tudo que sinto eo que ta passando agora, mais não sei como e tb pq não tenho coragem :X

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    Comentar por bianca melo | 4 de Fevereiro de 2010 | Responder

    • Olá Bianca,
      Acho que a sua mãe esqueceu de que voce tem muito menos anos e experiencia de vida do que ela, por isto é impossível voce ter a destreza igual a dela para realizar as coisas.
      Também acho que você gostaria de passar mais tempo junto com a sua mãe. Se você, ainda, não tem coragem para falar, que tal escrever? Voce se expressa muito bem escrevendo.
      O pior de tudo é você não dizer o que pensa e sente. Encontre palavras amáveis, e pouco a pouco, voces duas começarão a se entender.
      Confie em você,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 8 de Fevereiro de 2010 | Responder

  2. O que fazer quando uma mãe da preferência pela outra irmã, ela verbaliza isso (tipo, me sinto mais a vontade com minha sua irmã…?
    Temos a mesma profissão eu e minha irmã, e quando existe uma oportunidade ela indica clientes só pra minha irmã.
    Sou mais velha, e tivemos muitas diferenças na minh adolescencia (eu e minha mãe), fui ebora de casa nova, morei fora do país por quinze anos. Quando voltei ao Brasil disposta a ter outro relacionamento mais maduro com minha mãe, eu e minha irmã fizemos uma sociedade , discutíamos muito. Minha mãe achou melhor nos separarmos, minha irmã ficou no mesmo lugar e eu fui fazer minha vida novamente. Mesmo assim ela não aceita (incoscientemente que eu tenha a mesma profissão que minha irmã), será isso, onde posso encontrar literatura para entender melhor esses mecanismos. Esse assunto anda me incomodando e eu gostaria de resolver essa questão, pois acabo me sentindo mal amada, por ela, e perdendo esperanças de muitas coisas. Estou magoada com essa conduta e não gostaria de me sentir assim.
    Obrigada
    Gisele

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    Comentar por Gisele | 2 de Outubro de 2012 | Responder

    • Imagino o seu sofrimento. Mas, não é porque a sua mãe tem uma sintonia melhor com a sua irmã, que você é pior. Sugiro que você encontre outras “mães” no mundo, pode ser alguma professora, uma psicóloga, uma amiga, a mãe de uma amiga, e por aí vai. Não adianta ficar pedindo para sua mãe dar algo que ela não tem. Talvez vocês são parecidas na personalidade e isso gera atrito.
      Seja mãe de si mesma, lute para atingir seus sonhos, cuide-se, faça por você o que você não pôde receber de sua mãe. Sugiro uma ajuda profissional para libertar-se desse desejo de que sua mãe seja a mesma para você e sua irmã. Ficar nesta batalha represa suas energias.
      Te desejo força e sucesso,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 3 de Outubro de 2012 | Responder

      • Minha mae e eu sempre fomos muito amigas e confidentes. Sendo assim, nunca se procupou comigo pois sempre contei tudo a ela e vice versa. Mas tudo mudou quando eu perdi a minha virgindade e fiquei mais proxima do meu namorado como amigos e confidentes. Minha mae mudou depois desse fato comigo, dizendo que sou nova demais( tenho 20) briga comigo por motivos futeis e me ofende. Ela me magoa, pega pesado com as palavras dela. Penso que ela esta com ciumes por eu nao estar mais o tempo inteiro com ela. Ela tem muito ciumes da mae do meu namorado tambem. Eu ate tento entende-la mas me doi o jeito como ela fala comigo como se eu fosse crianca e me ofende de uma maneira que magoa meu coracao. Tenho saudades de falar minhas coisas para ela, confiar meus segredos de mulher para mulher, sinto falta de minha mae, mas ela nao me atrai, ela me afasta com as palavras grosseiras e o jeito duro e frio de querer que eu faca as coisas que ela julga serem certas. Obrigada

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        Comentar por Millena | 14 de Outubro de 2012

      • Você acertou em cheio quando disse que ela está com ciúmes, e o ódio dos ciúmes queima e, assim como o fogo este ciúme destrói as relações.

        Ela não faz por mal, é claro, mais o ciúme a devora, ou ela vai destrui-lo, ou este sentimento vai destrui-la, assim como está acontecendo.

        Além disso, você diz que começou a ter uma vida sexual ativa, isto é muito difícil para as mães, porque o teu desabrochar representa o brochar dela. Então a sua mãe está vivendo sentimentos ambíguos em relação a você de amor e ódio (ela e muitas outras mães).

        No final da mensagem você diz: “Eu ate tento entende-la mas me doi o jeito como ela fala comigo como se eu fosse crianca e me ofende de uma maneira que magoa meu coracao. Tenho saudades de falar minhas coisas para ela, confiar meus segredos de mulher para mulher, sinto falta de minha mae, mas ela nao me atrai, ela me afasta com as palavras grosseiras e o jeito duro e frio de querer que eu faca as coisas que ela julga serem certas” – Este seu discurso é uma bela declaração de amor para a sua mãe. Tente falar isto a ela ou escrever. Isto é tudo o que você pode fazer, além disso, seria maravilhoso se ela encontrasse objetos de vida para se ocupar e não ser tão dependente de você. Uma terapia seria uma ótima indicação para ela.

        Te desejo força e felicidades,

        Um abraço,

        Léa

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        Comentar por leamichaan | 15 de Outubro de 2012

  3. Oi pois é, estou com problemas também. Tenho 20 anos estou no 3° ano de faculdade curso Enfermagem, como moro fora da cidade para estudar minha mãe e eu só nos vimos nos finais de semana, estes que tem que serem divididos com meu namorado, até ai não tem muitos problemas,o que acontece é que eu e ela brigamos de mais acredito que nós duas sejamos parecidas talvez… ela fala comigo sempre impondo, grita, diz que não sou normal, fala que estou gorda tenho 1.62, e 54 kg não estou gorda ela é muito obsessiva comigo tudo tem que ser perfeito, enfim ela diz que nunca abraço-a mas quando o faço ela rejeita por estar sempre emburrada por tudo, sinceramente não sei se há solução por que sempre foi assim e eu acho que sempre vai ser! Olha eu não sei se eu e ela não teríamos que fazer uma terapia familiar…

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    Comentar por gabi | 16 de Outubro de 2012 | Responder

    • Minha cara gabi, muitas pessoas apresentam dificuldade para demonstrar afeto. Pode ser que este seja o caso de sua mãe. Além disso ela parece ser uma pessoa muito crítica. Prvavelmente ela te idealiza e como é impossível ser na vida real do jeito que se idealiza, ela se frustra com você.
      Penso que você acertou em cheio em fazer uma terapia juntamente com a sua mãe. A terapeuta facilitará que aconteça o diálogo que vocês tanto precisam. Com certeza a sua mãe carrega questões familiares relativas a dificuldade em resgatar uma boa relação mãe-filha, na relação entre ela e a sua avó.
      Estamos lidando com uma questão transgeracional, e a sua sensibilidade é o momento oportuno para fazer o corte, para que isto não continue se repetindo de geração em geração.
      Desejo felicidades e sucesso!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 17 de Outubro de 2012 | Responder

  4. Achei interessante a matéria! Pois bem, minha mãe depois que eu me casei com uma pessoa mais velha que eu e fui morar bem viver bem, fiz faculdade me formei em direito moro bem tenho carro importado, ela começou a me criticar e falar mau de mim para as pessoas só que pra mim ela nunca falou nada, ela fala coisas do tipo que eu sou ruim, ñ ajudo minha família só penso em dinheiro casei por interesse que eu ñ presto etc. Quando me formei, alias sou a única formada dos 3 filhos dela ela nunca me parabenizou por essa conquista nunca me ajudou em nada nem com um livro muito menos com palavras positivas pelo contrario só criticas!

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    Comentar por gleice | 1 de Março de 2013 | Responder

    • Sua mãe é humana e como todo ser humano dói para ela ver que o outro, no caso você tem coisas que ela gostaria de ter. O jeito que ela encontrou para lidar com esta dor foi destruir você um pouco, dizendo as coisas que diz sobre você. Na cabeça dela você tem tudo, por isso ela acha que você tem que dar coisas pra ela. Eh por isso tambem que ela não te ajudou nem com um livro, e nem com parabéns, afinal, na fantasia dela você não precisa nada dela, mas, é ela que precisa receber coisas de você.
      Diga a ela de uma forma amável que você sente falta de receber elogios, reconhecimento, de ver um pouco de admiração ao se olhar no olhar dela. Que isto faz muita falta pra você, que nao há dinheiro, nem carro, nem diploma que possam compensar isto, é algo que só ela tem para te dar.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 1 de Março de 2013 | Responder

  5. Olha eu tenho 16 anos e nao sinto amor da minha mae em relaçao a mim.ela nao me abraça ,nao conversa comigo ,nao me da atençao e quando falo com ela ,ela nem olha pra mim.sabe aquela pessoa super carinhosa ?é eu !eu amo abraçar e da amor as pessoas.sim ,existe o argumento dela nao ser carinhosa quanto eu…mas sabemos pelo olhar de uma pessoa se ela nos ama.ela é minha mae !so de pensar que um dia estive dentro dela e ela me ignora tanto…eu nao atingi as expectativas da minha mae quanto a mim ,mais eu sou essa pessoa.sabe o que mais me doi ?o olhor que ela olha pro meu irmao e nao olha pra mim.nao adianta escrever…ja fiz isso !eu abraço ,beijo ,faço carinho…forçadamente pq ela me empurra.sabe oq escutei um dia ?se Deus havia me colocado na familia eles eram obrigados a me amar.meu unico remedio ou é Deus me levar ou me da um filho.quando eu tiver um, eu fico imaginando que vou chorar tanto.vai ser como se meu mundo estivesse em minha mao.obrigada desde já.

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    Comentar por Mariana oliveira | 5 de Setembro de 2013 | Responder

    • Querida Mariana, você escreve lindamente. Sua mensagem me comoveu, é uma lastima que a sua mãe não consegue ver a filha maravilhosa que ela tem! Você está coberta de razão, um dia você vai ter a sua família e vai poder dar e receber muito, muito amor! Imagino a dor que você sente quando vê o olhar afetuoso que a sua mãe dá para o seu irmão. Saiba que o fato dela não saber te amar, não significa que você não seja merecedora de receber todo o amor do mundo! Seja forte!
      Muitas pessoas adorariam ter uma filha carinhosa, madura, inteligente e fofa como você!
      Seja forte!! Você será uma adulta brilhante! Confie nisso,
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 7 de Setembro de 2013 | Responder

  6. Ola,meu nome e jessica tenho 25 anos. A separacao dos meus pais foi muito dificil,eu tinha 3 a 4 anos n me lembro do meu pai e fiquei dos 4aos 9 como minha vovo em outro estado,quando voltei minha mae tinha um bebe que eu amo .minha irmam e tudo pra mim e eu pra ela.eu nunca tive uma boa relacao com minha mae,nunca soube me 3escutar so me bater e me culpar ,me comparar com meu pai e falava que eu nao tinha futuro,eu e tambem passei a achar sai de casa com 14anos fui morar com meu namorado que hoje e meu marido ,fui mae e perdi meu bebe de 6meses de gestacao eu tinha 15 anos, mais Deus sempre olhou por mim sempre aparecia pessoas boas em meu caminho,me dou bem com a familha do meu marido e vi como e uma familha de verdade ,sempre vejo minha vovo minha irmam esta sempre comigo tenho um finho lindo de 4 anos,e deixei o passado para tras e tenho contato com minha mae, sou feliz com a familia

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    Comentar por Jessica | 29 de Outubro de 2013 | Responder

    • Olá Jessica, agradeço seu depoimento, você sofreu e conseguiu dar a volta por cima! Muitas pessoas poderão seguir o seu exemplo!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 31 de Outubro de 2013 | Responder

      • Eu que agradeco a sua atencao.

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        Comentar por Jessica | 31 de Outubro de 2013

  7. Tenho 18 anos, namoro a 4 anos! Minha mãe me regula o tempo todo e não regula minha irmã mais nova. O tempo todo ela me despreza: eu lavo louça e na maioria das vezes ela vê, passo pano e varro a casa, porém, eu não ganho reconhecimento dela. Ela não se importa com o que eu sinto, o que penso e nem dá atenção para o que falo. Me chama de nomes que não vale a pena dizer aqui. Mesmo ouvindo o que ela fala eu tento aproximar, só que ela nunca está aberta para conversar comigo, sempre acaba em gritos e xingamentos. Eu queria muito abraçar e ser abraçada por ela, mas ela me rejeita empurrando ou fala que está calor. Dói muito e dá para notar que o tratamento que ela dá para minha irmã mais nova é diferente para comigo. Eu tento não ligar, mas ela sempre me decepciona. Diferente do meu pai que qualquer hora recebe um abraço. Minha mãe fala que quando eu tiver uma casa vou ser rica, ter empregada e vou andar com o nariz em pé porque sou metida, e só ela acha isso.
    As vezes quando minhas amigas falam que não vivem sem a mãe eu fico constrangida, porque eu não sinto a mesma coisa. Eu acho que nem solução para isso tem porque já tentei conversar e nada adianta, ela não entende a gente e quer ser entendida o tempo todo. Eu e ela briga demais e tudo o que eu queria era que ela fosse minha amiga.

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    Comentar por Rafaela | 14 de Março de 2014 | Responder

    • Minha cara Rafaela, imagino que a sua dor é muito grande… Parece que a sua mãe também te ama, mas está bloqueada, não consegue demonstrar, e além disso, ela faz projeções sobre você. Como por exemplo ela projeta que você será esnobe, etc…
      Você tem sorte por ter um pai acolhedor e afetivo. Alimente-se do amor que ele te dá. Quanto a mãe, parece que ela não tem para te dar isto que você tanto deseja receber. Desista de esperar e implorar migalhas de demonstração de afeto por parte dela. Porque você continuará se frustrando e se decepcionando. Você está coberta de razão em desejar receber amor por parte de sua mãe, o problema é que ela não tem para te dar. Seria o mesmo que você esperar que alguém que não tem pernas possa andar. Ela pode mudar com terapia!
      Felicidades,
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 15 de Março de 2014 | Responder

  8. Olá,eu tenho 18 anos,e,recentemente estive em um relacionamento,sou cristã e o menino que eu namorava também.Bom,meus pais são separados e minha mãe viu nesse garoto alguém perfeito.Acontece que eu não compartilhava da mesma ideia,tinha dúvidas em relação aos meus sentimentos por ele,em relação ao futuro…e isso me incomodava muito,mais por pensar que talvez um dia minha zona de conforto nesse relacionamento acabasse e eu pudesse magoar e fazer com que meu parceiro tivesse ‘perdido’ tempo(sendo que ele é mais velho que eu).Pensei muito terminei o namoro e depois disso minha vida se tornou um caos,minha mãe começou a refletir um espelho da minha vida em conformidade ao que tinha sido a dela,ou seja,nessa área ela teve escolha infelizes e acha que a minha opção irá resultar na mesma coisa.Ela começou a implicar com tudo que faço,(inclusive ir à igreja,SIM,é absurdo),com qualquer homem que se aproxima no intuito,sei lá,de que talvez eu volte com meu ex.Não sei lhe dar… 😦

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    Comentar por Thaynara | 30 de Maio de 2015 | Responder

    • Olá Thaynara, sua mãe teme que aconteça com você o mesmo que aconteceu com ela. Ela está identificada com você, e briga com você ao inves de brigar consigo mesma pelas escolhas “erradas” que ela fez. No entanto, existe um conceito que chamamos de questão transgeracional, isto é: Existem padrões na dinamica familiar que se repetem de geração em geração. Isto acontece porque a nossa mãe é nosso modelo de mente uma vez que ela nos empresta a mente quando somos bebes (quando ainda não temos um aparelho psiquico minimamente preparado para pensar) para pensar nossas questões, caso contrário, os bebes morreriam. A nossa mente se constitui no modelo de mente de nossos pais e a dos nossos pais no modelo dos avós e assim regressivamente, sucessivamente. Pode ser que você esteja repetindo um padrão de comportamento nas escolhas afetivas tal qual seus antepassados. Vale a pena refletir sobre isso! Com relação a sua mãe, quanto mais ela invadir sua vida, mais você vai se opor a ela mesmo que esta oposição seja prejudicial a você.
      Aqui fizemos uma sessão de terapia!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 31 de Maio de 2015 | Responder

  9. Eu tenho uma relação muito difícil com minha mãe. Queria poder resolver nossas diferenças. Já fiz muitas bobagens na adolescência e ela guarda muita desconfiaça e ressentimentos de mim. Queria que pudéssemos nos dar bem como quando eu era pequena. Tenho um gênio forte que preciso aprender a administrar. Mas eu preciso do carinho e da atenção dela. Mas como se ela se sente tão lesada por mim. A amo muito e estou disposta a mudar tudo isso. Mas não sei. Todas as nossas conversas terminam em brigas horríveis. Queria um conselho. =(

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    Comentar por Dolores | 11 de Julho de 2015 | Responder

    • Existe um ditado que diz: “dois bicudos não se beijam”, no teu caso é: duas orgulhosas não se perdoam. Sua mãe guarda ressentimentos de uma fase que já acabou faz tempo. Você já não é a mesma que era na adolescencia. você cresceu e aprendeu com os proprios erros, ela também poderia crescer e dar uma chance para você e pra ela mesma que está louca para se aproximar de você! que tal ser mais madura emocionalmente e não levar tão à sério as intriguinhas, ser maior que a necessidade de ganhar a razão?! Se ela quer a razão, dê à ela! Vocês duas, com certeza tem suas razões e suas deficiencias! Somos todos humanos. Procure não precisar tanto da compreensão e da aceitação de sua mãe. Talvez ela precise muito mais dessa aceitação do que você!
      Pense nisso!
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 12 de Julho de 2015 | Responder

  10. Eu como mãe trabalhei até minha filha completar 05 anos, más ela sempre por perto, pois trabalhava na escola que ela freguentava, mudamos de cidade ela foi para outra escola e eu fiquei em casa, hoje ela tem 13 anos, e está constantemente irada comigo, tendo agradar, más sua palavras machucam muito, é um momento dificil, para ela e para mim, sinto que não posso deixar sozinha e tentar arrumar um trabalho, para sair desta situação , parece que vou abandonar, não sei o que fazer. Obrigado. Rosely

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    Comentar por Rosely | 14 de Janeiro de 2016 | Responder

    • Você pode trabalhar fora e demonstrar interesse, afeto e preocupação pela sua filha. Será que é bom pra você e para ela se você não trabalhar fora? Depois isto será um ônus para ela. E você não se sentirá realizada. Será que uma garota de treze anos precisa de uma mãe 24 horas do dia? Penso que não, será um ótimo exemplo para ela ver que a mãe trabalha fora!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 29 de Fevereiro de 2016 | Responder

  11. Eu tenho 27 anos, e sou a caçula de 5 irmãos. Quando eu tinha 1 ano mais ou menos, a minha mãe e meu pai se separaram. Nunca tive muito contato com o meu pai, aliás, a minha mãe procurava nem falar muito nele, nem mal e nem bem; mas me recordo do meu avô cuidando muito de mim, sendo sempre carinhoso. Eu e a minha mãe sempre batemos de frente, aliás, a minha irmã mais velha foi quem sempre me defendeu e protegeu, que consequentemente acabava chamando-a de ‘mãe’. Após a separação a minha mãe teve que trabalhar dobrado (ela era professora), fazia coisas para vender, vendia roupas e dava aulas. A pior parte do nosso relacionamento veio quando aos 15 anos eu assumi para ela que gostava de meninas; ela me mandou para psicóloga, e foi muito bom pra mim, mas não aconteceu o que ela esperava, que era que eu descobrisse que era uma fase a minha homossexualidade. Mas aos 18, acabei saindo de casa e indo morar com a minha irmã. Não me isento de culpa, eu errei, errei muito. Eu fui egoísta muitas vezes, faltei o respeito em outras, perdi a faculdade pq entrei na brincadeira, e quando me encontrei já era tarde demais, e ela disse que ficaria complicado continuar pagando a minha faculdade, e entendo que naquela época o que a minha mãe se irritava comigo e acabava brigando, não era por causa da minha sexualidade, mas por causa das minhas atitudes. Ok. Admito a culpa, então depois disso comecei a trabalhar, e em cada emprego que tive, nunca fui demitida, sempre saí de um emprego para o outro com indicação dos meus próprios chefes, que sempre elogiavam o meu trabalho. Com 19 anos eu casei com uma mulher muito mais velha do que eu, e a minha mãe não aceitava ela muito bem, pela diferença de idade e pela diferença cultural das nossas famílias. Depois, aos 25 anos voltei para a casa da minha mãe, onde morei com ela até fevereiro deste ano, acabei casando de novo, e com uma pessoa incrível, que a minha família toda gosta, inclusive a minha mãe. Aliás, a minha mãe vive conversando com a minha companheira, e os meus irmãos também. Não posso dizer que a minha mãe alguma vez disse que me odeia, mas posso afirmar que ela me trata diferente da forma como trata os meus irmãos. Ela na frente das pessoas me abraça, diz que sou a caçula dela, mas quando estamos sozinhas ela sempre faz questão de criticar tudo aquilo que eu faço, nunca é bom o suficiente. E quando falo a ela dos meus sonhos, de voltar a faculdade, ela é a primeira a dizer que não tenho condições, que eu não tenho o perfil para uma faculdade, que ficaria complicado, eu não aguentaria, que não tenho capacidade. E com estas coisas ela sempre acaba me diminuindo. Quando tem algum jantar ou almoço na casa dela, ela procura fazer nos dias e horários que os meus irmãos podem, a única presença que é descartável é sempre a minha. Mas quando ela está chateada com algum deles, ela desabafa comigo, e eu sempre ouço, sem críticas, sempre procurando entende-la. Mas de nada adianta. Uma vez tentei conversar com ela sobre como eu me sentia menos amada, menos útil, e como as palavras dela me machucavam; ela não quis nem ouvir, fugiu do assunto e saiu falando sobre outras coisas, diz que eu sou muito ciumenta. E na verdade, eu não sinto ciúme algum de nenhum dos meus irmãos, eu fico contente com eles, a única coisa é que gostaria de me sentir amada por ela. Não como ela ama eles, mas amada da minha forma. Nos meus empregos, e lugares que vou, costumo ouvir das pessoas, no geral como sou uma pessoa culta, inteligente, que é uma pena que eu não tenha feito a faculdade até o fim, que eu posso ser muito mais do que sou, as pessoas me incentivam a voltar a estudar e percebem qualidades em mim que sempre me pareceram absurdas, já que eu sempre ouvi o contrário da minha mãe. Eu gostaria de saber se há algum livro que aborde este tipo de assunto, eu gostaria de voltar a psicóloga e resolver essa questão. Não sei se a minha mãe me culpa pela separação dela, que se deu logo depois que completei 1 ano. Obrigada pela atenção. E desculpa o texto enorme. Mas nunca consegui desabafar antes. Obrigada mais uma vez.

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    Comentar por Ana C. | 11 de Abril de 2016 | Responder

    • Este relato já promoveu muita reflexão em você, então o espaço ja foi muito útil. Agora não fique aprisionada nas palavras da sua mãe, escute a sua vocação, aquilo que te invoca de dentro e vá atras de se realizar como profissional nesta vida que é única! O seu tempo é o que há de mais precioso, por isso não o desperdice! Aproveite cada minuto para estudar, aprender, preencher seus dias e ser útil e produtiva para ser mais realizada e feliz,
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Abril de 2016 | Responder

  12. Minha filha tem 17 anos e o namorado dela também, ele é filho único e a mãe dele trata ele como um bebê, os tios dele já foram presos e usam coisas ilícitas, um dia desses pedi a minha filha que ficasse em casa com a gente pois era aniversário da minha mãe e aos gritos ela me mandou ligar pra ele e pra mãe dele avisando que eu, a mãe dela, não queria deixar ela sair de casa, calmamente eu liguei para a ele e avisei que ela só iria na casa dele no outro dia na parte da tarde como de costume e depois disse até logo e desliguei. Nossa senhora, aos gritos a mãe dele me ligou xingando de coisas de baixo escalão, e ele ao fundo berrando, resultado, desceram na frente da minha casa e aos gritos me xingaram de todos os nomes imagináveis, ameaçaram e resumindo minha filha simplesmente não me defendeu, não ficou do meu lado ou do pai dela simplesmente agora ela fica com ele na calçada de casa, sai as 6 da manhã volta as 22 da noite e não fala mais comigo, já tentei marcar um passeio um almoço com ela pra conversar, mas ela não aceita, até diz que vai mas no dia acorda cedo e sai. Não sei mais o que fazer! Por favor me oriente se puder!

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    Comentar por Tatiana Cazini | 20 de Junho de 2017 | Responder

    • Você fez o que podia ter feito, por isto não se arrependa e nem sofra de remorso! A única coisa que vale a pena é aprender com a experiência!

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      Comentar por leamichaan | 27 de Julho de 2017 | Responder

    • Daqui pra frente, peça para sua filha permanecer nos eventos familiares e não obedeça as ordens dela! Sem duvida o namorado e a mãe dele foram muito agressivos com você e você aprendeu a não falar com o rapaz sobre assuntos deles… olha a dor de cabeça que deu,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 27 de Julho de 2017 | Responder


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