Psicóloga Responde

Dicas úteis para o dia-dia

Mães e Filhas: Uma Bela e Difícil Relação

  Nem toda mulher é mãe, e nem toda mãe possui uma filha, mas com certeza, toda mulher tem uma mãe, portanto, este artigo interessa a todas as mulheres.

Desde o nascimento da filha até o envelhecimento da mãe, a dupla, mãe e filha, passam por uma grande trajetória permeada de sentimentos e emoções complexos, ambíguos, positivos e negativos, tais como; Amor, carinho, felicidade, continuidade, ódio, ciúmes, competição, disputas, rivalidade, inveja, expectativas, frustrações, temores, gratificações, alegrias, ressentimentos, surpresas…

Isto não acontece à toa, uma vez que as relações familiares são as mais difíceis justamente, devido à proximidade entre os membros e a ausência de fronteiras, o que acarreta grandes dificuldades em perceber e aceitar as diferenças. Na relação mãe-filha é comum haver uma mistura de identidades, na qual uma compensa as faltas da outra. Por exemplo, se a mãe é infantil, a filha tende a ser mais madura, se a mãe é irresponsável, a filha tende a se ocupar das responsabilidades que cabem a esta mãe, se a mãe não teve, por sua vez, uma mãe suficientemente boa, ela apresentará muita dificuldade em dar a filha àquilo que não recebeu, e nestes casos há uma questão transgeracional, pois esta filha também ficará privada desta experiência e por sua vez também não terá de onde resgatar e proporcionar a sua filha, etc.

Muitas vezes, na relação com a própria filha, a mãe tenta compensar a relação mãe e filha que gostaria de ter e não teve, e a filha se sentirá encarregada de ser uma mãe para a própria mãe e começará a cuidar da mãe: lembrando-a dos compromissos, responsabilidades, ajudando com a casa, com os irmãos e dando conselhos. Outras vezes, a mãe frustrou-se demasiado com a sua própria mãe, e sem perceber, inconscientemente, faz com que a filha pague esta conta, não encontrando em si possibilidade de ser uma mãe presente, interessada e que respeita a individualidade da filha. Isto pode acontecer por um sentimento de inveja ou vingança inconsciente, pois lhe dói ver a filha receber algo que ela não recebeu. Esta dor a impedirá de proporcionar cuidados à filha, a qual se sentirá abandonada. Nestas ocasiões, também pode acontecer o oposto, uma vez que a mãe não recebeu aquilo que lhe parecia justo, então para não repetir o erro de sua mãe, ou para se recompensar da relação de intimidade entre mãe e filha que não viveu, cobrirá a filha de atenção transformando esta filha no objeto de interesse principal de sua vida. Nestes casos, além de sufocar a filha, um dia, esta mãe cobrará caro por tanta dedicação e a filha poderá sentir que possui uma dívida impagável com a sua mãe. A única maneira de cortar qualquer um desses ciclos viciosos entre mãe e filha é obtendo consciência da força motriz que movimenta esta relação tão delicada.

A relação mãe e filha começa a partir do momento que a mãe engravida e descobre que é uma menina. Muitos psicanalistas defendem a idéia que esta relação começa no dia que a mãe era filha, e esta colocação faz sentido, uma vez que, como já vimos, a mãe busca reatualizar a relação com sua mãe através do relacionamento com a sua filha. Mas, fiquemos com a primeira idéia, então, desde a gravidez começam as projeções repletas de sonhos, expectativas, fantasias e desejos sobre a bebezinha que ainda nem chegou ao mundo, e assim, quando a filha nasce, ela já chega carregada de projetos e incumbências. Portanto as mães que estão tendo contato com este conhecimento, saibam que ter consciência disso já é o primeiro passo para aliviar a carga repleta de sonhos maternos dos ombros de suas filhas. Mesmo que a sua filha já esteja bem grandinha, seja até casada, ou até já possua seus próprios filhos, este saber pode fazer toda a diferença para resgatar a boa relação com a sua filha, ou melhora-la ainda mais. Aceitá-la como ela é, olhar para a filha sem expectativas, significa poder amá-la mesmo que seja bem diferente dos sonhos e desejos que projetamos nela. O mesmo vale para as filhas que carregam as suas mães dos desejos que esperam receber desta.

De um modo geral, a tarefa da mãe é ajudar a filha a se desprender e ir em busca de suas próprias realizações, porém mães também são humanas e nem todas atingem tal maturidade, portanto mães que não são suficientemente maduras e resolvidas quanto aos seus desejos e emoções apresentam grande dificuldade nesta tarefa. Nestes casos encontramos filhas buscando realizar as aspirações maternas sem perceber, ou mães e filhas competindo pela beleza, feminilidade e realização profissional, entre outros. O que fazer nestes casos para resgatar a relação? Em primeiro lugar é útil que cada qual possa ter em mente que apesar da proximidade da relação mãe-filha, cada uma é um ser diferente e SEPARADO da outra. A partir desta conscientização, mãe e filha começam a ter um espaço para se realizar individualmente, assim como também deixar de culpar, pressionar, exigir e cobrar da outra para ser aquilo que esperam de uma filha ou de uma mãe. Há uma diferença entre a expectativa de uma e aquilo que a outra pode ser. Se a mãe ou a filha puderem corresponder às expectativas recíprocas, o que eu duvido, muito bem, caso contrário, que é o que acontece em geral, é uma boa oportunidade para aprender a lidar com as frustrações e perceber que a frustração existe não porque a outra, ou a vida não me satisfez, mas é por conta da intensidade dos meus desejos.

Pensando a trajetória da relação mãe e filha desde o nascimento da filha até o envelhecimento da mãe, podemos observar que a principio, na infância, a filha vê a mãe como uma musa, ela quer agradar e imitar a mãe em tudo: usa seus sapatos, sua maquiagem e roupas, assim como também, utiliza frases e atitudes que a mãe costuma usar. E a mãe por sua vez, olha para a filha e vê nesta a realização de seus desejos: trunfos, beleza, inteligência, saúde, riquezas… Porém, o ser humano é um complexo de sentimentos, e por trás desses nobres desejos, escondem-se os maléficos, os temores de que a filha irá superar a mãe em graça, beleza, e sorte na vida. Assim, como na obscuridade, a filha sente inveja dos poderes da mãe adulta e odeia ser dependente desta, ou teme não alcançar tantas conquistas quanto a sua mãe. Uma vez que, nem mãe nem filha entram em contato com estes sentimentos hostis, eles ficam contidos e reprimidos, e muitas vezes podem vir a tona, explodindo com força total, causando muito estrago no relacionamento, análogo a força das águas que estão presas e pressionadas pelo dique. Já na adolescência, o quadro muda de figura, a filha começa se rebelar não aceitando a dependência da mãe, e tudo o que era bonito na mãe, começa a se tornar feio, em geral, para diferenciar-se da criança que a filha era, quando chega à fase adolescente, ela quer ser o oposto de sua mãe e acha tudo o que a mãe diz, veste ou faz antiquado. Muitas mães conseguem passar tranquilamente por esta fase, caso possam resgatar a lembrança das adolescentes que elas mesmas foram.

Porém, assim como no conto de fadas da Branca de Neve, o desabrochar da filha é como um espelho no qual a mãe pode vislumbrar o seu próprio brochar. E na inconsciência a mãe culpa a filha pela perda de sua própria juventude. Nesta fase, em geral ocorrem muitos desencontros entre as mães e suas filhas. Algumas mães começam a se vestir como adolescentes numa desesperada tentativa de agarrar a juventude, outras mães pegam, literalmente, no pé de suas filhas, controlando-as ao máximo, impedindo-as de serem elas mesmas, como uma forma de imprimir-se na identidade da filha jovem, outras gritam e brigam pelas mínimas razões com as filhas chamando-as de ingratas, preguiçosas, namoradeiras e encontram defeitos em tudo o que as filhas fazem, retaliando-as, inconscientemente, por todo o mal que, na fantasia, esta lhe causa quando cresce.

Porém, aquelas mães que conseguem entrar em contato com a realidade psíquica – mundo interno (subjetiva) e do mundo externo (objetiva) que suas filhas não são as responsáveis por seu envelhecimento, que na adolescência faz parte a tentativa de ser o oposto daquilo que a mãe é, que ela não possui a tarefa de realizar os sonhos e expectativas de sua mãe, que aquilo que cai bem na filha provavelmente pode ficar ridículo para a mãe, que cada uma vive as suas fases durante a vida, e que a mãe já viveu a sua adolescência e agora é a vez da filha, somente o contato com esta realidade interna e externa indicará o caminho pelo qual a mãe poderá encontrar os prazeres próprios da fase da vida em que vive, e principalmente poderá obter muito mais encontros do que desencontros com a filha.

Nesta etapa a adolescente quer ser escutada e levada a sério. Se a mãe puder ouvi-la, buscando legitimar seus sentimentos, muito provavelmente encontrará na filha uma escuta atenta, e as duas poderão se encontrar, exatamente dos lugares que ocupam: mãe com suas funções e filha com as suas funções. A fase adulta da filha, assim como o casamento desta e a possibilidade da mãe tornar-se avó, provavelmente nenhuma dessas etapas tão marcantes da vida passam sem desencontros, frustrações, mágoas ou ressentimentos, mas quanto mais cada qual, mãe e filha puderem observar todo evento por diferentes prismas, buscar compreender as razões que levaram cada qual a agir desta ou daquela maneira, isto é, não ficarem presas na ocorrência frustrante, e sim ver o que há por trás, ou seja, o que pode ter levado a outra a agir desta ou daquela maneira, e principalmente, não atrelarem-se aos próprios desejos e expectativas, mãe e filha poderão compartilhar muito mais as alegrias inerentes às mudanças e transformações que desencadeiam a novas etapas.

Cabe salientar que uma “boa mãe” só existe no imaginário de uma sociedade familiar idealizada, há relações mãe-filha que permitem superar suas dificuldades, enfrentando a prova do tempo e das relações, que, inevitavelmente se modificam.

Finalizando, cabe ressaltar que o nascer de uma filha significa uma relação passível de ser eterna enquanto vivas, pois quando nasce um menino, muitas mães sentem, e não sem razão, que este homenzinho é dela até que encontre outra mulher e se case, então, a mãe será substituída, mas a filha poderá ser sua filha para sempre.

18 de Agosto de 2010 - Posted by | mãe e filha

284 comentários »

  1. Obrigada por esse texto super esclarecedor. Convivo com uma situação delicada dentro de casa, onde minha relação com minha mãe é dificílima…e agora comecei a entender de verdade o porque dessa situação. Parabéns pelo site e obrigada por ter me ajudado!!!! Um beijo enorme e Sucessso!!!!

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    Comentar por Safira | 13 de Outubro de 2010 | Responder

    • Minha cara Safira,
      A compreensão é o primeiro passo para a pessoa começar a se despreender do sofrimento.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Outubro de 2010 | Responder

      • DEUS ARRUME UM EMPREGO PARA MIM

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        Comentar por Heloisa Faria Gonzaga | 1 de Outubro de 2014

      • Só que eu não sou Deus! Procure recursos internos para ter força, esperança e garra de conseguir o seu emprego!!

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        Comentar por leamichaan | 7 de Outubro de 2014

  2. Foi mto esclarecedor este texto, mas o problema e que tento ajudã-la para melhorar como estudante de psicologia e ela resiste numa incrivel negação.Meus pais sao separados e ela projeta as angustias do meu pai na minha pessoa e tem uma crença enraizada q eu sou a favor dele em todos os sentidos, nao sei o que realmente fazer…gostaria mto da sua colaboraçao para que me ajudasse a enfrentar isto…abraço

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    Comentar por Ana Paula | 26 de Outubro de 2010 | Responder

    • Olá Ana Paula,
      Em primeiro lugar é importante que fique bem claro tanto para você, quanto para a sua mãe e para o seu pai que a briga que houve e a separação foi entre eles dois e que você não tem nada haver com isto. A pior coisa que sua mãe ou seu pai podem fazer, é colocar você no meio das desavenças deles. Já é muito dificil para você ser uma adolescente que está ingressando na vida adulta, e ter que cuidar de suas proprias questões: formação de identidade, estudos, amizades, namoros, etc…
      A sua mãe deve estar precisando elaborar a separação e para tal seria muito útil que ela contasse com uma boa amiga, ou melhor ainda de uma terapia que a auxiliasse no processo de separação e luto desse casamento que fracassou. Ela vê o seu pai como inimigo dela e, na cabeça dela, se você é amiga dele, significa, , que você é inimiga dela. Isto é fantasia, pois eles podem brigar a vontade entre eles e você, não só pode, como deve ter os dois como seus respectivos pai e mãe, que exercem as funções deles com relação a você: te acolhem, amam, orientam, auxiliam, etc. Sua mãe precisa muito do seu carinho, dê a ela, porque não? E aos poucos, não atirando pedras, porque quando atiramos pedras, o outro coloca um escudo e não escuta nada, mas falando com jeitinho, saia do fogo cruzado que acontece entre eles.
      Utilize toda esta experiência como um aprendizado para a sua vida,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 27 de Outubro de 2010 | Responder

      • A relação com minha filha é totalmente diferente da que tenho com a minha mãe. Até hoje não entendo busco entender e não tenho uma resposta da maneira como sou tratada pela minha mãe com isso sofro muito muitas e muitas vezes ela diz coisas absurda, que mim odeia que nunca gostou de mim. Sou professora mim sinto amorosa tanto com meus filhos quanto com meus alunos mais minha mãe nunca mim mostrou amor o tratamento com meus irmãos é totalmente diferente para comigo e com isso sofro demais.

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        Comentar por Iaura Lima | 23 de Abril de 2016

      • Existem mães que valorizam mais os filhos homens do que as filhas mulheres, outras mães valorizam mais umas filhas do que outras. Sei que é muito sofrido para a filha que se sente menos valorizado pela mãe, mas infelizmente não há muito o que fazer com esta mãe. No entanto, você pode fazer por si mesma. Já que a sua mãe não te valoriza, e não investe em você. Você vai dar a si mesma todo o valor que a sua mãe não te dá! Você vai estudar, trabalhar, investir em cursos, viagens, trabalho, aprender línguas e dar a volta por cima pra provar pra sua mãe, pro mundo é pra si mesma que você é má pessoa de valor é que não vai ficar no lugar que a sua mãe te coloca, mas vai conquistar muito mais.
        Força e prove pra todos a mulher de valor que você é!
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 26 de Abril de 2016

    • Ola tudo bom isto comum sociedade hoje só pra saber!?

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      Comentar por Rubiacortezalves | 26 de Junho de 2017 | Responder

      • Sim, é muito comum!

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        Comentar por leamichaan | 28 de Julho de 2017

  3. Olá…Gostei muito de materia Parabéns!
    Tenho um relação dura com minha mãe, nunca foi muito amorosa e tão pouco me ensinou a ser mulher, sempre foi muito rígida e me atinge muito com palavras ofensivas. Ela teve uma separação muito difícil, eu tinha 1 ano, tento que criar 3 filhos sozinha e sem apoio da familia e sua relação com sua mãe nunca foi boa também, a mesma não a criou e sempre fez intriga. O fato de ser assim como é um reflexo do que viveu?

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    Comentar por Luana Lima | 22 de Dezembro de 2010 | Responder

  4. Estou emocionada com a leitura de um texto geneneroso e muito complexo. Nada li melhor sobre o assunto até hoje.Parabens!/ Se estou emocionada é que tenho problema nestas questões. Mas não sei o quê. Choro.Tenho 75 anos, engenheira civil, artista plástica, agora sou escritora. Vivo só, tenho três filhos, cada um tem sua vida.Pensava que c/ os filhos não tinha problemas, sempre união, harmonia e amor./Mas agora vejo que todos me veem diferente do que sou, e “fazem de mim um julgamento culpando a minha mãe(avó deles)de todo o mal que eu tenho feito a eles”.Para minha surpresa, sou a culpada pelos seus males devido à mãe que tive que morreu antes deles nascerem.//Parabens telo artigo valioso. Um grande abraço MLuiza

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    Comentar por Maria Luiza Martins | 9 de Janeiro de 2011 | Responder

    • Querida Maria Luiza,
      Toda a história têm dois lados, no caso de filhos insatisfeitos com seus
      pais, há uma dificuldade em reconhecer todas as coisas boas que os pais
      fizeram pelos filhos. Há também muita expectativa por parte dos filhos em
      relação aos pais, e uma tendência em valorizar muito mais as falhas do que
      os acertos dos pais, de tal modo, as falhas anulam os acertos.
      Se seus filhos são saudáveis fisicamente e psicologicamente, e estão
      crescendo e produzindo na vida, com certeza você acertou muito mais do que
      errou com eles!! Aliás, errar é humano! E isto também é valido para a sua
      mãe em relação à você!
      E pra finalizar trago uma frase de Sartre que cabe muito bem nesta situação:
      “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do
      que os outros fizeram de nós”
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 10 de Janeiro de 2011 | Responder

  5. Aos primeiros anos de minha infância, “assim que andei, dizia minha mãe”, eu saí de casa c/ prazer por andar na rua, passeando e curtindo o que via, que era a rua,era o dia ensolarado, a calçada, a fachada da casa dos meus pais, um rio passando sob a ponte que atravessei, e fui reparando nas casas parecidas até encontrar uma que gostei mais, e nela entrei, gostando de tudo, c/ a porta aberta convidando a entrar, e ali fui gostando de tudo e de todos, que era uma senhora viuva c/cinco filhas adultas, professoras, uma casa ótima e um quintal maravilhoso, e a tudo e a todos eu adotei e amei e ali fiquei; à noite meu pai me levava de volta eu adormecendo em seu ombro. As duas familílias ficaram amicíssimas ao longo dos anos; eu voltava todos os dias quando acordava para a casa escolhida/ Assim foram meus primeiros quatro ou cinco anos, até meus pais mudarem para outra rua. Fui a criança mais feliz do mundo, era o meu sentimento e é até hoje./// tais lembranças escritas p/ completar talvez o sentido do comentário anterior. – Hoje meu filho ao TEL. disse que eu “fui abandonada pela minha mãe”// Daí procurei a internet. Agradeço possível cometário ou orientação, MLuiza

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    Comentar por Maria Luiza Martins | 9 de Janeiro de 2011 | Responder

    • Querida Maria Luiza,
      Toda a história têm dois lados, no caso de filhos insatisfeitos com seus
      pais, há uma dificuldade em reconhecer todas as coisas boas que os pais
      fizeram pelos filhos. Há também muita expectativa por parte dos filhos em
      relação aos pais, e uma tendência em valorizar muito mais as falhas do que
      os acertos dos pais, de tal modo, as falhas anulam os acertos.
      Se seus filhos são saudáveis fisicamente e psicologicamente, e estão
      crescendo e produzindo na vida, com certeza você acertou muito mais do que
      errou com eles!! Aliás, errar é humano! E isto também é valido para a sua
      mãe em relação à você!
      E pra finalizar trago uma frase de Sartre que cabe muito bem nesta situação:
      “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do
      que os outros fizeram de nós”
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 4 de Fevereiro de 2011 | Responder

  6. Nossa incrível, agora tem certas coisas que fazem sentido! Minha mãe parece viver fazendo competições comigo, as vezes até acho que é porque ela me ganhou quando tinha 14 anos… Isso pode interferir em algo? Beeijo

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    Comentar por Nathalia | 29 de Abril de 2011 | Responder

    • Sem dúvida!
      Quando a sua mãe ganhou você ela ainda estava vivendo a propria adolescencia e não estava preparada para ser mãe. Como tudo na vida este fato também tem seu lado bom e ruim. O lado bom disso, é que a sua mãe pode entender o seu universo a sua maneira de pensar e te acolher naquilo que você pensa e sente, vocês estão muito proximas e é normal que ocorram competições. Quanto mais consciente você estiver dessas competições, menos enredada ficará nelas e a relação de vocês duas poderá fluir cada vez melhor!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 1 de Maio de 2011 | Responder

  7. Gostei muito do texto! Obrigada por nos ajudar! Minha relação também é difícil com minha mãe. Ela é daquelas que quer resolver tudo, fazer tudo para ajudar suas filhas, mesmo eu já sendo adulta. Qualquer problema ela tenta resolver. É como se ela vivesse a vida das filhas. Ela é viúva e somos 2 filhas solteiras. Eu penso às vezes que devo um dia retribuir toda essa dedicação a ela.
    Muitas vezes me sinto sufocada, todos dias falamos sobre casamento e trabalho (estou desempregada) e vejo que ela se preocupa demais.
    Hoje por exemplo tivemos uma discussão horrível, pois no momento gostaria que ela vivesse a vida dela e deixasse um pouco de pensar na nossa vida.
    Até que ponto isso é saudável? O que há de errado na nossa relação? Gostaria da sua ajuda. Eu e minha irmã de vez em quando perdemos a paciência com ela e sei que isso não é justo.
    Obrigada!

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    Comentar por Carla | 8 de Fevereiro de 2012 | Responder

    • A sua mãe transformou vocês duas no objeto de vida dela. Seria útil para ela e para vocês que ela encontrasse um interesse de vida: Um trabalho, um estudo, Hobbies, esporte, frequentar grupos da melhor idade. Qualquer coisa. Algo que desse sentido para a vida dela. Filho não pode ser o objeto de vida dos pais. Os pais devem dar raízes e asas para os filhos. Parece que a sua mãe deu raízes e quer continuar prendendo vocês na terra – nela. Nós criamos filhos para o mundo e não para que nos devolvam ou para cobrar o que fizemos por eles. Com certeza a sua mãe não faz por mal, é que ela ainda não encontrou interesses e proposito na vida! Pode ser também que ela não teve uma boa relação com a mãe dela e quer compensar a relação mãe-filha que não teve com vocês. O principal é não se sentir culpada com as chantagens emocionais dela e viver a sua vida. Você pode ajuda-la sugerindo uma boa terapia.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 10 de Fevereiro de 2012 | Responder

  8. Como voce mesma diz em um dos comentarios, toda historia tem dois lados.tenho 3 filhos 21 18 e 16 minha relacao com os meninos e super tranquila, amorosa e comunicativa de ambos os lados.Com minha filha (18 anos) a relacao eh bem descontrolada.Penso que entendi que o julgamento e a interpretacao de cada palavra, gesto e comportamento
    eh fundamental na compreencao.Compreendi que paciencia eh um ponto muito importante e sim dialogar sempre sem alterar a voz e nao levar para o lado do ciume e sem competicoes, tenho 48 anos amo meus filhos.Obrigada pelo texto.Sempre volto no site e releio para me fortificar.Tudo de bom, para as leitoras tambem.

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    Comentar por joana | 28 de Fevereiro de 2012 | Responder

  9. Olá!

    O período entre meus 11 aos 14 anos, aproximadamente, minha mãe passou me comparando com outras meninas; as que estudavam comigo, as filhas de conhecidos e até primas que já eram adultas.
    Dizia que eu era sua inimiga e que estava criando uma cobra porque quando engravidou de mim, pensava que eu seria sua amiga, companheira e que eu a ajudaria nos afazeres domésticos, atividades estas em que nunca fui muito talentosa. Mesmo quando tentava ajudá-la, o que eu fazia parecia nunca ser suficientemente bom.
    Aos poucos nossa situação melhorou sim e até bastante. Mas mesmo que ela seja uma boa pessoa e que eu saiba que minha avó lhe deu uma criação negligente, não posso evitar de me sentir magoada. Mesmo já tendo quase 30 anos. Me incomoda que ela finja que nada disso aconteceu e sinto que esse período conturbado moldou a pessoa que sou hoje e que ainda restam muitos resquícios dele em nosso relacionamento.

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    Comentar por Maria | 7 de Março de 2012 | Responder

    • Eu acho que se ela mudou, merece o seu perdão e nada melhor que perdoar, tirando essa magoa de dentro, tem mães que erram sim, as vezes ate pensando no melhor pros filhos, mas com o tempo essas mães tbm amadurecem. Ja faz um tempo q vc fez esse comentário, mas se ainda guarda essa magoa, vai ate sua mãe e diga que a ama de todo seu coração. Ame-a em vida!!. Bjos e fique na Paz.

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      Comentar por magali cunha | 29 de Junho de 2016 | Responder

  10. ola !
    FIQUEI EMOCIONADA AO LER SUE TEXTO POIS DESDE QUE ME ENTENDO POR GENTE QUE TENTO UMA CONVIVENCIA MUITO DIFICIL COM MINHA MÃE ELA NUNCA ACEITOU MEU JEITO DE SER E SEMPRE ME CRITICOU E ME OFENDEU SEMPRE IDEALIZOU E GOSTOU MAIS DA MINHA IRMA QUE SEMPRE FOI MUITO DEPENDENDO E DEPRESSIVA DAI A REPETITIVAS BRIGAS ENTRE NOS ELA ME MANDOU PARA FORA DE CASA COM 14 ANOS E FUI MORAR COM MINHA AVÕ A QUASE 4 MESES ATRAS MINHA IRMA DE 19 ANOS FALECEU E EU NA TENTATIVA DE AJUDAR MINHA MÃE E MEU PAI E MEU IRMÃO DE 12 ANOS VOLTEI A MORAR COM ELES NO COMEÇOU FOI MUITO BOM MAIS MINHA MÃE JA COMECOU A REPRENDER MINHAS ATITUDES TRABALHO E PRENTENDO AJUDAR MEU NAMORADO A CONSTRUIR NOSSA CASA ELA VIVE CRITICANDO MINHA ATITUDE POR POUPAR DINHEIRO SO VOU PARA MINHA CASA A NOITE E ELA SEMPRE JOGA NA MINHA CARA QUE UE NAO AJUDA EM NADA SEMPRE ME OFENDE DIZENDO QUE ELA SO TINHA UMA FILHA QUE NAO GOSTA DE MIM QUE ELA AMAVA A MINHA IRMA SO SEI QUE ESTOU PASSANDO POR UMA SITUACAO BEM DIFICIL GOSTEI MUITO DE LER SEU TEXTO E VER QUE EXISTEM PESSOA QUE PASSAM PELO MESMA SITUAÇÃO ISTO ME CONFORTA UM POUCO SABER QUE NÃO SOU SO EU UM ABRAÇO…

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    Comentar por ana flavia | 14 de Março de 2012 | Responder

  11. Olá,
    Este texto é muito esclarecedor, adorei,porém gostaria entender melhor a minha relação com a minha filha de 16 anos.Tenho 38 anos, tive que me separar do pai dela dede os seus 05 anos pois ele me traía demais e era muito irresponsável. Á partir daí era somente eu e ela, ele não colaborava nem com a atenção e amor de pai. Estou no segundo e último relacionamento há 06 anos de onde vieram as gêmeas de 02 anos.Pois é a fase de gestação, a chegada das pequenas,muitas mudanças em casa e nas nossas vidas, o que já era de se esperar a minha vida muito muito limitada mesmo, tive que parar de trabalhar,enfim tudo mudou.E tudo isso bem na adolecencia da minha filha que só podia contar comigo,que o pouco tempo que me sobrava era para ela. Da gestação até os primeiros meses de vida das gêmeas, ela me cobrava atenção e reclamava muito por eu ter engravidado,e desde então houve muita rebeldia, ela se envolveu em relacionamentos difíceis, más companhias, namoros conturbados, parou de estudar duas vezes,por dois anos seguidos. começou a trabalhar e vinte dias depois trocou o emprego por outro,onde não ficou nem um mês completo. Atualmente está vivendo um relacionamento com uma pessoa comprometida talvez até pondo a própria vida em risco(pelo pouco que sei), voltou à estudar e o relacionamento com as irmãs e até bom, mas é muito desanimada,não faz nada para arrumar um trabalho e suprir algumas necessidades próprias,insistente no relacionamento… não tem boa vontade para me ajudar em casa, enfim, isso me deixa muito triste e frustrada e por alguns momentos acho que crucifico e estou frustrando a minha filha que tanto amo acho que criei expectativas demais.Pos favor me ajude!!!Um abraço…

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    Comentar por Geuza | 25 de Março de 2012 | Responder

  12. Apos uma discução com a minha mae por telefone resolvi pesquisar na internet alguma resposta para o que eu estou passando e encontrei o site.
    Minha mae casou mto nova e meu pai 10 anos mais velho e com um poder aquisitivo bem melhor do que o dela, meus pais tiveram meu irmão mais velho e apos 7 anos eu nasci, como meu pai não aceitava que minha mae estivesse gravida de mim eles acabaram brigando e se separando ( versão da minha mae) na versão do meu pai eles se separaram por mto ciumes por parte da minha mae (versão esta confirmada por todos da familia da minha mae e pai), enfim minha mae se separou aos 27 anos e me criou meu pai criou me irmão, ocorre que minha mae jamais trabalhou dizia que havia casado com um homem que poderia banca-la ate qnd ela precisasse, mais hoje com 52 anos, não tem ajuda do meu pai que casou novamente ha 20 anos, meu irmão e casado e eu tambem…enfim minha mae vive esperando que as coisas caiam do ceu eu tenho que pegar todo mes metade do meu salario e emu irmão metade do salario dele para entregar para ela, qnd arrumamos emprego ela disse que se não trabalhou ate agora é claro que não vai trabalhar, meu casamento esta abalado por esta situação o casamento do meu irmão quase acabou por isso tambem e minha mae deseja que eu e meu irmão ficamos sozinhos assim não ha nada que possa impedir de entregar nosso dinheiro a ela…

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    Comentar por kely | 26 de Março de 2012 | Responder

    • Querida Geuza, penso que a sua filha sofre de algumas grandes dores: 1a -O pai não lhe dar atenção; 2a – Você não estar tão disponível emocionalmente e mentalmente na época da separação por estar vivendo uma decepção, e precisar se ocupar de sustentar a casa; 3a – Ver as irmãs que possuem pai e mãe e ela não – Isto dói muito e pode prejudicar a auto-estima de sua filha; 4a – Precisar tanto de um pai que está com este homem casado.
      Se você me escreveu é porque está preocupada com a sua filha. então procure compensá-la pelas faltas: Dê atenção, demonstre amor, diga que a compreende que você falhou, mas que não foi por mal; diga que se o pai dela não sabe valorizá-la não é prova de que ela não é muito valiosa, o problema não é com ela, e sim com ele que tem dificuldades com a paternidade – Penso que ele mesmo não teve pais presentes – difícil dar o que não recebeu, ele não tem registro de ter tido bons pais.
      Acolha-a e valide os sentimentos de revolta e mágoa que ela revelar. Não fique com raiva dela e nem se sinta culpada pelo que passou, isto só fará mal. Você tem todo direito de não ser assim tão eficiente, e de falhar, afinal você é humana. E você nem falhou estava gravida de gêmeas, e precisa cuidar delas que absorvem muito o seu tempo e a sua atenção. Fale tudo isto para a sua filha. Seja verdadeira e sincera e diga que você quer ouvir as queixas dela. Ouça e acolha. Peça desculpas pela falta que sem querer você fez ela sentir de você.
      Te desejo boa sorte e muita força,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Março de 2012 | Responder

    • Minha cara Keli, nem você e nem o seu irmão têm a obrigação de sustentar a mãe de vocês. Ela possui a crença de que não precisa trabalhar para se manter, ela sempre foi e pretende continuar sendo dependente do outro. Isto é uma ilusão. Porque nós não temos a responsabilidade de sustentar nossos pais e sim de sustentar nossos filhos quando eles ainda são incapazes de se sustentar sozinhos.
      Pelo que li na sua carta, parece que a sua mãe casou para ser sustentada. Você deve estar precisando do seu salário para auxiliar e bancar os sonhos de sua família nuclear – marido e filhos – esta é a sua família nuclear agora e não a sua mãe. Sua mãe tem 52 anos e não consta na carta que ela seja considerada inválida, portanto é jovem e pode encontrar um trabalho, ser produtiva e útil para a sociedade e para si mesma. Se você quer de fato ajudar a sua mãe pare de dar metade do seu salário todo mês para ela, de tal maneira ela irá em busca de algum trabalho e ocupará a mente com algo produtivo que não seja encontrar argumentos de tirar o dinheiro dos filhos. Pode ser que seu pai cansou dela por ela se tornar uma pessoa improdutiva e por isso desinteressante. Saiba que a mente da pessoa é análogo ao poço – Se tem água, que representa a produtividade existe para sua função, se não tem água, então terá escorpião, cobras e lagartos – não existe para a sua função. A mesma coisa é a mente do ser humano, ou ela tem água – está ocupada com algo produtivo, ou tem cobras e escorpiões, ou seja, está ocupada com algo destrutivo. Você pode dar um prazo de dois ou no máximo três meses para que ela encontre um meio para se sustentar. E durante este prazo você pode diminuir gradativamente o auxilio que dá a ela. Saiba que você fará isso para o bem dela e que a felicidade do ser humano é sustentada pelo amor e pelo trabalho. Sua mãe precisa desenvolver a capacidade de amar vocês e de trabalhar.
      Te desejo muita força,
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Março de 2012 | Responder

  13. Eu sinto muito complexo de ter mtas estrias desde de novinha,fazia muita coisa errada de comer besteria e com isto eu engordei, depois quiz emagrecer a todo custo e fazia regimes de loucura e minha não me orientava nada que eu podia ficar feia cheias de estrias e tal. Conseguencia tenho mtas estrias no corpo, seios, bumbum, coxa e panturrilha.
    Me sinto frustada e com mto complexo e minha mãe não tem este problema e nem me orientou em que eu estava na fase mais difícil da imaturidade de nem saber oque era ” estrias” e agora não vou ao clube, não gosto de expor meu corpo e outra acho que nunca vou ter um amor de verdade e nem quero ter filhos, pois não posso engordar nada senÃO piora a médica me disse.
    Senti inferior doque todas outras mulheres, poxa minha mãe teve cinco gravidez e não têm e eu sou uma zebra.
    Gente me ajuda oque eu faço?
    Me sinto mto mal com isto….

    abraços

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    Comentar por bia | 4 de Abril de 2012 | Responder

    • Minha querida!
      Eu não sei quem te disse que estrias tem a ver com alimentação? ou com ser ou não magra ou gorda. Sempre fui muito magra eu e minha filha e temos muitas estrias. Estrias é coisa de elasticidade da pele quem tem pouca elasticidade vai ter estrias ainda que seja pele e osso.

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      Comentar por nereide | 17 de Junho de 2017 | Responder

  14. Por que as mães pobres não cuidam direito das filhas?
    Nem auxilia importa conversa.
    Hoje eu tenho este problema que vai estar comigo o resto da vida e faz eu querer me esconder e dentro de mim este sentimento de inferioridade.
    Não sei como lidar com isto. Sério.
    Acho que preciso de terapia o resto da vida.
    bye bye

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    Comentar por bia | 4 de Abril de 2012 | Responder

  15. Emocionada!!! E a única palavra que me resta… passei com minha mãe o mesmo que estou passando com minha filha…vou começar a observar e sentimentos envolvidos e mudar essa história, realmente agora acredito que projetamos aquilo que vivemos e se a experiência não foi boa, fica impossível projetar algo bom.Minha filha não precisa passar pelas mesmas angústias, não é mesmo?Muito obrigada pela ajuda imensa e impagável.A mesma trará mudanças, eu creio!!1Grande Abraço!!!

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    Comentar por Renata | 8 de Abril de 2012 | Responder

  16. nossa faz muito que gostaria de passar para o mundo o que penso sobre ofato de ser mae e pai.sei que vou parecer maluca sei que muita gente vai dizer que pirei mas por favor me ouçam analisem comigo .pai e mae sao 99 por cento prejudiçiais aos filhos pobre indefesos.vcs ja perceberam que nos os pais temos o mesmo comportamento que os feudais tinham com os escravos? pensem nisso .

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    Comentar por Rosete Alves Camey | 17 de Julho de 2012 | Responder

  17. Um dos textos mais completos e claros que achei sobre o assunto, parabéns. Agora, se puder me dar algum conselho, ficaria muito grata. Já sou adulta, luto pra terminar uma faculdade que detesto, mas estou tentando passar num concurso e conseguir ter minha independência financeira… e tdo dia sou cobrada e recebo inúmeras reclamações por parte da minha mãe: a faculdade ainda não terminada (a qual só quero mesmo o diploma e não vou exercer a profissão), o rumo que vou tomar na minha vida, os amigos com quem ando (todas ótimas pessoas e de boas famílias) que não tem a mesma situação financeira que a nossa, os lugares pra onde vou, que nem sempre são os melhores, mas eu sinceramente não ligo pois oq importa mesmo são as companhias, reclama que só ando com homens agora (amigos meus e do meu namorado) e que acha isso estranho, e sempre vem com a ladainha “o que os outros vão pensar?” qdo digo que quero ficar na rua até altas horas da madrugada, ou diz que estou saindo demais… sem falar no fato de ficar sempre muito fechada quando falo do meu namorado ou quando ele vem aqui em casa, não que o trate mal, nunca, mas eu sinto a mesma frieza com ele como qdo eu comento sobre meu pai (nunca se deram bem e acho que isso deixou mtas cicatrizes nela). Não me deixa sair de casa a noite e se digo que vou sair ela diz: “vc vai me deixar sem dormir essa noite??? Isso não é certo”, e acabo muitas vezes cedendo à chantagem. Depois de mto conversar e tentar convence-la, ela estipulou uma quantidade máxima de saídas noturnas: 1 por mes. Aceitei somente na hora, mas sempre que posso fujo e ela diz que sou desobediente e que nunca pode confiar em mim, pois eu sempre dou um jeito de escapulir. Diz que a autoridade é ela e que enquanto eu estiver morando com ela, as coisas vão continuar sendo do jeito dela, pois ela é a mãe e as regras são dela. Sinceramente, não sei mais como lidar com isso. A vida dela sou eu e qdo dou uma de “rebelde”, ameaça ir embora morar com a irmã ou viajar sozinha por aí, na qual digo: então vá! Viva um pouco sua vida! Faça coisas que goste e não se preocupe, pois sei me virar!. Mas ela nunca vai e desde sempre era ela quem tomava as decisões por mim, em tudo, e agora, depois de uma crise de depressão pela qual passei, abri os olhos e resolvi agir por conta própria, tomar minhas próprias decisões… acho que ela não se conforma por eu ter amadurecido e mudado tão rápido. Ela diz que não me conhece mais, que eu sou uma nova filha pra ela, e além do mais, meu namoro está longo e cada vez mais sério, o que acho que só a deixa com mais medo. Tento ver sempre os dois pontos de vista, mas confesso que é difícil ver pelos olhos da minha mãe. Somos muito diferentes. Por favor, me dêem uma luz. Obrigada.

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    Comentar por Bel | 2 de Setembro de 2012 | Responder

    • O grande problema de sua mãe é transformar você na vida dela. De tudo o que você me escreveu este comentário é o que mais me chamou a atenção. Nenhum ser humano pode ser avida do outro, nem filha, é óbvio!! Nós damos aos nossos filhos raizes e asas. Está na hora dela te dar asas, e se ela não consegue dar, permita-se, autorize-se e liberte-se!
      Sua mãe precisa encontrar um objeto de vida. Pode ser um trabalho, um estudo, um namorado, uma instituição, um ideal, algo para ela se ocupar de forma útil e produtiva e deixar cocê viver sua vida em paz.
      Assim ela deixará de depender de você e a relação de vocês ficará melhor. vocês serão mais amigas e mais unidas,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 2 de Setembro de 2012 | Responder

  18. adorei o texto! vivo uma vida infernal desde criança até hoje, minha mãe nunca conversou comigo, ela dita as regras, só ela está certa, sempre me humilha, ela é estranha, é má, fofoqueira, vive semeando a discordia fala mal de todo mundo, usa tudo o que eu conto pra ela contra mim, as vezes ela me faz tanta raiva que eu chego a acreditar que eu a odeio. Não se dá com o meu namorado, sem motivo algum, disse q ele tirava a privacidade dela, ele não entra mais na casa dela. Não vejo a hora de ter minha casa.Ela só reclama que eu não faço nada, tudo que faço esta errado, não posso limpar uma casa, pq a incomoda, não posso usar o fogão dela. Não tenho direito sequer de fazer uma pizza. somente vivo aqui, como o que ela quer, não tenho opnião. Ela sempre se faz de vitima. tomei nojo de religião por causa dela, sua hipocrisia me mata. Liga todos os dias para seus irmão, e eu que estou do lado do quarto não tem a coragem de me perguntar como estou. Eu estou triste de mais. Quando vou para o cursinho e o trabalho parece q ela faz questão q eu vá mal, já logo arruma uma briga.
    Minha relação c meu pai é um pouco melhor não tem briga, mais ele deixa mto a desejar, nunca fala nada .não faz nada p mudar. nunca me deu carinho, só dinheiro.

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    Comentar por | 1 de Novembro de 2012 | Responder

    • Cara Jo, amor e ódio caminham juntos, e você de fato ama e odeia a sua mãe. Penso que a sua mãe transformou você na depositária das frustrações dela. Você foi a eleita (inconscientemente) para pagar o pato do sofrimento dela quando ela era criança e sofreu na relação mãe-filha com a mãe dela. O que ela faz com você é uma especie de vingança do mau que ela recebeu quando era criança. Tenho certeza que ela sofre em fazer você sofrer, mas sua mãe não consegue mudar a conduta. Penso que dói pra ela ver que você tem coisas boas que ela não teve. A presença do seu namorado a incomoda muito, porque dói a ela ver que você tem alguem e ela não.
      Só existem 3 opções: ela fazer análise para se perceber; você fazer análise para desenvolver recursos para lidar com ela; ou tentar relevar.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 2 de Novembro de 2012 | Responder

  19. AMEI O TEXTO ESPLENDINDO E ISSO JA PASSAVA PELA MINHA CABEÇA , DESDE PEQUENA OUÇO A MINHA MAE DIZER QUE O NOSSO FIM SERIA SERMOS INIMIGAS E ESTA MESMO NESSE CAMINHO TIVE A MINHA FILHA COM 16 ANOS MINHA MAE E MANIPULADORA TOMOU A MINHA FILHA A FORÇA SÓ POSSO VER A MINHA FILHA QUANDO LHE DOU DINHEIRO OU FAÇO ALGUMA COISA QUE AGRADA A ELA NAO DA CERTO COM NINGUEM DOD MEUS DOIS IRMAOS SEPAROU DO PAI , E ESTA MANIPULANDO A MINHA FILHA COMO FEZ COMIGO O QUE DEVO OFAZER A MINHA FILHA ESTA COM 17 ANOS NAO SABE COMO AGIR E TENHO UMA OTIMA RELAÇAO COM A MINHA FILHA TOTALMENTE AO CONTRARIO ESTOU DESESPERADA PQ A MINHA VIDA INTEIRA SEMPRE ESPERANDO QUE A MINHA FILHA CRESÇA PRA ME ENTENDER MAS A MINHA PRINCESA SE SENTE ENTRE A CRUZ E A ESPADA .

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    Comentar por CMSDANTAS2006@HOTMAIL.COM | 14 de Novembro de 2012 | Responder

    • Minha cara, a relação entre a sua filha e a sua mãe é diferente da relação que havia entre você e sua mãe. Pode ser que sua mãe tentou compensar com a sua filha as falahas que viveu com você, e se é assim, sua filha sente muito carinho e amor pela avó. Sugiro que você não coloque a sua filha contra contra a avó. Isto fara mal a ela e a você também. Sua filha é uma pessoa e você é outra. Sua mãe foi de um jeito com você e e de outro com a sua filha. Encontre uma terapia para cuidar das dores e das feridas que você tem em relação a sua mãe.
      Seja forte e construtiva,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 16 de Novembro de 2012 | Responder

  20. No início do ano de 2011 conheci uma mulher.Aparentemente tranquila, com o passar das semanas percebi que ela tinha muitos problemas.Um deles, sua mãe.Esta mulher tem agora 44 anos, é separada, abandonou o lar, com 24 anos de idade, indo embora com outro homem, deixando o marido e 4 filhos pequenos.Com o outro homem que foi morar teve uma filha, também largou este homem, diz que ele o traia e era possessivo de ciúmes, prendia-na dentro de casa.Deixou a filha do relacionamento para que sua mãe criasse.Enfim, os filhos dela não ligam prá ela, desprezam-na.
    Segundo ela me diz, sua mãe nunca ligou prá ela na infância, ela é uma filha que diz que sua mãe a rejeita desde quando nasceu, até sua mãe queria fazer aborto dela.Ela foi criada pelos padrinhos, depois sua mãe retirou-a dos padrinhos para ajudá-la a cuidar dos outros irmãos, pois sua mãe bebia muita cachaça e tinha filhos de homens diferentes.Esta mulher que vou por o nome [icticio de Bianca, depois foi levada para morar com os tios, ali, ia para a igreja evangélica junto com os tios, lá conheceu o seu futuro esposo, na época Bianca tinha 14 anos, casou-se com 14 anos de idade.Te 04 filhos, segundo Bianca, o marido era muito trabalhador e bom para com ela, mas após a gravidez, que foi uma a uma seu marido vivia traindo-a, o que acarretou de ela traí-lo e abandoná-lo.Os filhos deste casamento foram criados pelos avós paternos.Como disse, sua mãe, creio eu, deve ter muito arrependimento de não ter dado carinho, atenção, uma vida melhor para ela e para o demais filhos, trata esta filha, não sei se é por causa de ser a mais velha, com desprezo, com muito cuidado, às vezes, quer controlar os passos da filha, esquece que a filha tem 44 anos, não sei se é arrependimento por parte de sua mãe de naõ ter proporcionado uma vida tranquila para esta filha.Esta família é totalmente desajustada, ninguém liga para ninguém.
    Bianca é uma mulher aparentemente insegura, cheia de medos, preocupa-se muito com a reputação, é evangélica (não muito), aparentemente é fria em relação a sentimentos, não gosta muito de falar do passado amoroso, sonha em estudar, mas não realiza o sonho.Trabalha, quando a conheci estava tão desanimada da vida, que foi com muita conversa, atenção e carinho que ela começou a dar os primeiros passos para reagir prá vida, mas ainda falta muito.Se puder dar uma palavra acerca deste caso, fico muito agradecido, ok?

    Juliano.

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    Comentar por Juliano | 21 de Novembro de 2012 | Responder

  21. Bianca mora próximo da mãe, em quarto separado, tem muita carência, sofre solidão, tem um pouco de fobia.Lembrando que os filhos dela são maiores de idade, não dão atenção e nem visitam-na, mas se ela arruma um namorado os filhos ficam com ciúmes, a mãe dela também não aceita.Bianca é independente, não se dá com a mãe, mas não fica longe dela.A mãe por muitas vezes, quando morava no norte e esta filha, Bianca, morando aqui em São Paulo, se a mãe sonhava que Bianca tivesse precisando de auxílio, a mãe vinha socorrê-la.A mãe está em São Paulo desde o ano de 2009, quando veio atrás de Bianca, pois Bianca estava muito depressiva, aí ela foi levada para o norte junto com sua mãe, ficou uns tempos por la´e em 2011 veio novamente para São Paulo, sua mãe já estava por aqui.O que não entendo é isto: se a mãe maltrata, despreza, não se dá com esta filha de 44 anos de idade, que sentimentos tem esta mãe que desde a geração no ventre tem por esta filha, lembrando que a mãe nunca casou teve filhos de um e de outro.Esta filha Bianca é a primeira filha, tem 44 anos, sua mãe agora tem 64 anos, na época era mãe solteira, ela teve vários homens em sua vida, era cachaceira, bebia muito, não tem ninguém agora, apenas um filho mora com ela, este é solteiro e é fruto de um dos últimos relacionamentos que teve.Segundo a própria mãe tem mais de 20 anos que não teve mais homens.Esta mãe de Bianca, só vive reclamando da vida, todos dos dias, só vive falando de doença, é um apessoa totalmente negativa.
    Sua filha Bianca também parece que segue os caminhos da mãe, 04 filhos de um casamento, 01 folha de outro relacionamento e vários amores, não tem instrução escolar, é muito carente, insegura, tem fobia.

    Juliano.

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    Comentar por Juliano | 21 de Novembro de 2012 | Responder

  22. Hoje foi um dia difícil. Liguei pra minha mãe pra saber como ela estava, e quando no meio da conversa ela começou a jogar coisas na minha cara do tipo: você não é mais a mesma desde a gravidez do primeiro filho (hj com 4 anos), porque vc me maltrata, não me respeita, você é falsa, não posso ser sua amiga porque tudo o que falo vc usa pra me incriminar, enfim, disse coisas horríveis que jamais imaginei que pudesse escutar dela. Minha mãe acha que o fato de discordar da opinião dela é desrespeitá-la – tenho o direito de me expressar!!! sinto que hoje foi a gota dágua, e que não tem mais volta. Tenho 32 anos e irmão de 31. Ela prefere ele, sempre preferiu…nascemos com uma diferença de 11 meses. Sempre a culpa foi minha, de tudo o que já aconteceu… Se algo deu errado, a culpa é DELA!!! Não tenho raiva do meu irmão, ele é muito querido. O que incomoda é ela mostrar descaradamente a sua preferência. Disse também que eu não mereço o amor dela por mim, e que eu não a amo. Vai uma pergunta: o amor é sufocante? O amor espera algo em troca??? Por que ela ainda acha que tem poder sobre a minha vida??? Sinceramente eu não aguento mais. Não quero mais me sentir culpada por algo que ela me acusa sem tem razão. Não quero cometer os mesmos erros com meus filhos. Acredito que o amor de mãe deve ser natural, sem exageros e com liberdade de um escutar a opinião do outro.

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    Comentar por Larissa | 30 de Novembro de 2012 | Responder

    • Cada pessoa tem um jeito único e singular de amar. Algumas formas de amar são produtivas e em prol do desenvolvimento enquanto outras são sufocantes. Além disso, um filho pode inspirar a mãe a ser amado de uma maneira e outro filho de outra por diversos motivos: ser de sexo oposto; nascer primeiro, modo de ser, etc…
      Aquele filho cujo a mãe ama com mais restrições e exigencias, é aquele que representa o mais proximo e intimo por isso a mãe se sente mais a vontade para descarregar sobre este.
      Espero que estas palavras te auxiliem a lidar melhor com a sua mãe.
      Felicidades, um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 30 de Novembro de 2012 | Responder

  23. Tenho uma grande dúvida por minha mae nao gostar de mim desde muito nova.É que somos 6.Porque so eu mereco seu desprezo?. Tenho hoje 37 anos sou mae. De uns 3 anos pra cá eu resolvi aceitar essa situacao até entao sofria muito . Hoje sofro sim ,as consequencias. claro que minha vida seria bem melhor se eu tivesse sido amada pela minha progenitora. Mas hoje nao choro mais por isso como antes . Simplismente aceitei pois nao me restava mais outra opcao. Mas enfim toda familia tem seus desaventos mas entre nos todos só eu fui escolhida para ser odiada .Obrigada pelo texto muito inteligente.

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    Comentar por rosy | 2 de Dezembro de 2012 | Responder

    • Olá Rosy, você tem razão quando diz que uma mãe nao ama da mesma forma todos os filhos, mas nunca pense que você nao era merecedora do amor dela, ou que você é menos que os seus irmãos. Penso que em alguns aspectos ela se identifica com você e ve em você caracteristicas que não gosta nela mesma. Mas agora que voce é mae, procure compensar a relação mãe-filha que você não pode viver com a sua mãe.E não perca mais tempo e energia se lamentando por isto.
      Felicidades,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 2 de Dezembro de 2012 | Responder

  24. Hoje com 31 anos comecei a realizar muitas coisas sobre minha vida.

    Sai de casa com 20 e fui morar nos EUA. eu não aguentava mais as brigas diárias dos meus pais. Meu pai nunca amou minha mãe, sempre a humilhava mais muitas vezes mesmo assim, não tomava uma atitude.

    Eu entendo as dificuldades que ela passou. Engravidou cedo, foi muito humilhada pela minha vó e tias. Agora tem 72.

    Por causa das brigas diárias dos meus pais, falta de dinheiro sempre, sempre reclamavam sobre a situação financeira, mesmo ela tendo profissão poderia ter feito algo para mudar a vida dela.

    Meu pai nunca foi atencioso com os filhos, é uma relação muito difícil, falamos pouco, parecemos pessoas estranhas quando nos falamos. Ele tinha bens mais nunca nos ajudou a estudar, reclamava de tudo ate de pagar o dentista.

    Todo ano venho para casa para ficar um mes e eu fui a única que sempre se preocupou com minha mãe, sempre mandei dinheiro. Mesmo sendo muitrio difícil pra mim mando o equivalente a um salário minimo a ela para pagar despesas e ajudar. Acontece que ela não reconhece. Ela me julga, diz palavras soltas, ofende principalmente nos ultimosn 2 anos, muito no ultimo ano.

    Dessa vez trouxe muitas roupas pois vou abrir uma empresa no Brasil. Me visto bem, gosto de roupas bonitas, relogios, bolsas, nada fora do normal para uma mulher d 30 anos. Sinto que ela tem raiva de mim por isso, não sei porque, pois sempre fiz tudo q podia e o que nao podia para ajuda-la. As minhas irmas mais nova e mais velha tem um tratamento diferente. Não a ajudam, são grossas com ela muita vezes. Ela me diz que tem medo de uma ate cometer suicidio por isso a trata bem e não se a contarria em nada, e a nova é a caçula. `Passa, lava , cozinha faz tudo pra ela.

    Já fazem alguns meses que sinto essa magoa profunda, as vezes sinto que ela não me ama. Isso pra mim é fato.

    Eu tambem acho que depois de tantas ofensas, comparações, humilhações não sinto muito amor no meu coração.

    Já fiquei meses sem falar com meu pai pois vivo fora e se eu não ligo, ele não liga. Então amor de pai sinto que não tem mesmo. A minha irma mais velha tambem e muito fria e calculista, quer impor regras e é agressiva. Chega a quebrar td o que ve pela frente quando esta nervosa e minha mae tem medo e confronta-la. ( essa vive na Argentina ). Não sinto falta dela, até prefiro que não nos vemos pois não aceito como se comporta.

    Sou a do meio, nao pode descontar suas magoas na irma do meio, não pode mais mudar sua vida em relaçãp a meu pai, trabalho pois já é doente. Desconta em mim.

    Decici em alugar um apartamento e ir morar sozinha pois nao aguento mais essa situação. Todos os dias joga na minha cara que ela é a unica que trabalha em casa. Meu pai e irma caçula nao trabalham. Ela me inclui nisso é horrivel. Eu estou de férias trabalho 12hrs por dia nos Estados Unidos. Aqui em casa limpo a casa lavo a louça faço compras.

    As vezes acho que ela tem raiva por eu ser independente, ter roupas bonitas, pois ela sempre reclama que não tem roupas, mesmo quando eu compro para ela. Nunca esta bom.

    As vezes sinto pena e as vezes sinto raiva por me tratar assim. Faz comparaçoes e sempre me contraraia em tudo. Mesmo na loja que vou abrir , já fiz consulta com consultores experientes, esta tudo viável e certo para meu negócio dar certo, mas sempre diz que eu nao deveria investir nisso pois dificilmente vai dar certo e que é dificil começar um negocio.

    Eu não tenho namorado, mas as vezes testo ela e falo. Sai e aquele tal me olhou ou digo que que vi tal rapaz.

    Ela me diz:” ah aquele deve está casado….”.

    “Ah aquele com certeza deve ter alguem até parece que está sozinho.”

    Não sei se quero ter filhos um dia, mais certamente não quero ter filha. Só o fato de ficar gravida e saber que é uma menina me assusta.

    Pensei em procurar uma psicóloga, mais até nisso ela reclama e disse que não vai. bem eu novamente pensando em melhorar a relação e ela nao colabora, ate porque psicologa tem custos e quem pagaria seria eu.

    Sinto que não tera volta, ja são muitas mágoas. Penso que o melhor seria eu nao ficar emn casa pois ate nisso ela reclama. Diz que antes tinha menas pessoas em casa e que eu trouxe guerra pra casa.

    Entao decidi sair. O que me diz?

    Obrigada

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    Comentar por Gisele Machado | 10 de Dezembro de 2012 | Responder

    • lllll

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      Comentar por Gisele Machado | 28 de Março de 2013 | Responder

      • Estou numa situação delicada não como agir , minha filha de 14 anos trouxe em casa um garoto da escola de 15 anos ficaram conversando na sala. Li uma conversa dela com a amiga ela dizendo que o menino tocou nela na sala de casa. Estou sem ação o que devo fazer ,proibir a vinda do garoto, socorrooooo

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        Comentar por suzana | 4 de Fevereiro de 2015

      • Proibir é o pior que você pode fazer. Aliás o pior já foi… Ter lido a conversa dela com a amiga. Você se lembra de você aos 15 anos? Os hormonios estão a flor da pele e o pior é coibir, proibir, invadir… Então, se você não conseguir se conter e deixar a vida rolar, se você tem medo que a sua filha engravide, seria uma boa hora para conversarem sobre sexo e metodos anticoncepsionais de uma maneira respeitosa e acolhedora!
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 4 de Fevereiro de 2015

  25. Bom, primeiro gostaria de lhe parabenizar pelo site, texto bastante completo!!

    Ontem tive uma briga feia com minha mãe e preciso de opiniões….

    sou filha única, tenho 27 anos, minha mãe é 17 anos mais velha do que eu. Quando eu tinha 16 anos ela e meu pai se separaram e até hoje ela não casou novamente, tem somente namorados, e sempre diz que não depende de homem e que não quer casar novamente. Bom, o problema é que ela me sufoca com isso e não percebe. Outro problema é que sou gay, casei com minha esposa há 4 anos e moramos a 100km de distancia da casa de minha mãe.
    Minha mãe não aceita minha relação mas respeita e gosta muito da minha companheira.

    Estou de férias e vim passar o final de ano na casa da minha mãe (eu, minha esposa e minha cachorra), mas percebo que ela fica muito encomodada com nossa visita, implica com tudo que fizemos, até o jeito em que ligamos a tv. Ela quer toda a atenção pra ela, quer que eu vá com ela em todos os lugares e temos gostos diferentes… minha mãe é baladeira e eu sou caseira, entao nossos progrmamas sao diferentes e ela nao aceita isso.

    Ontem eu cansei, ela ficou indignada porque eu nao fui caminhar com ela e preferi ir com meu primo de 13 anos. Falei tudo que estava engasgado ha anos e agora estamos sem nos falar.

    Minha avó, mãe dela, tem um genio bem complicado e dificil e minha mae esta ficando igual, não estamos mais nos entendendo. Antes ela sempre me falava que não era pra eu deixar ela ficar igual minha avó…. e eu falei…. só que ela acha que não está!!!

    vive me jogando na cara que eu sou um sapatão (sou bem feminina ta, rsrs), me compara com meninas que se vestem igual meninos. Digo que vou adotar criancas, e ela diz que vao ser netos de mentirinha, que não vai ser a mesma coisa.

    É muito ruim ficar ouvindo isso de uma mãe. Eu agora sou visita na casa dela e ela nao faz nada pra me agradar (mas ela acha que faz).

    Eu precisava desabafar e queria uma opiniao sobre o comportamento da minha mae.

    Obrigada

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    Comentar por Priscila | 30 de Dezembro de 2012 | Responder

    • A dificuldade que o ser humano tem em aceitar o outro como ele é! Aquela que puder aceitar mais as diferenças é mais evoluida! Faça um trabalho interno e tente aceitar a sua mãe, você verá que quanto mais você puder aceitá-la, mais ela aceitara você. E o que é aceitar o outro? Eh abrir um espaço em sua subjetividade para acolher aquelas características que a sua mãe possui e que até agora nao te agradavam, encontrando algo positivo nisso que ela pode ser!
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 31 de Dezembro de 2012 | Responder

  26. Obrigado , e parabens pois me ajudou bastante esse texto …
    Mais o meu problema e que pelo fato de minha mae não está trabalhando minha irmã dá uns dinheiros a ela finais de semana , e oque ela faz começa a paparicar ela , tudo e ela , mas nas horas ruim tudo sou eu , eu choro , fico triste mas ela não se importa , ela me rejeita , e fica amando a outra filha e já me disse ; não tá gostando vai embora , que mãe e essa ? Faz uma filha comer pão e agua e a outra comida (arroz , feijao , carne seca com abobora) com guaraná , e isso que eu fico triste , colocou todos conta mim , até uma criança de 4 anos … Mas obrigado

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    Comentar por Julia | 9 de Março de 2013 | Responder

    • Querida Julia, entre irmãs há muita rivalidade e competição, não só entre mães e filhas. Imagino o quanto você deve estar sofrendo, mas isto que a sua mãe faz é uma maneira de compensar a sua irmã pelo dinheiro que esta dá a ela. Se você desse o dinheiro, provavelmente ela paparicaria você. E você sabe disso, não que sua irmã seja melhor do que você, ela recebe este paparico pelo dinheiro que dá a mãe. Mantenha-se firme e não deixe esta situação abalar a sua autoestima. A cinderela passou pela mesma situação e no final casou com o principe!
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 9 de Março de 2013 | Responder

  27. Querida Léa, hoje resolvi pesquisar como ajudar minha relação mãe e filha em relação as amizades de amigos, e acabei me deparando com seu texto, que me fez me ver adolescente lembrando tudo que passei por morar sozinha desdos 16 anos, e o meu grande medo de errar como mãe de constituir uma família pra não ficar mais só, e ai chega adolecencia. Sou casada a 17 anos tenho duas filhas lindas, uma de 10 anos e uma que vai fazer 16 anos, ai esta o meu ponto. minha filhota se acha adulta demais começou a trabalhar como jovem aprendiz, deixei para que ela conquistasse seu espaço e amadurecesse, mas vejo que ela se ve com 20 anos e pensa que pode ou quer fazer o que os outros amigos dela fazem; Não a deixo sair para dançar a noite sozinha com suas amigas acho muito cedo e muito perigoso esse nosso mundo de hoje. Procuro ser a melhor mãe amiga companheira dar o melhor que posso para as duas converso mas sei que tbm erro, por que quero ser a melhor mãe e as vezes não me vê dessa forma e sim como uma mãe que não entende que ela tem 15 anos que quer ter seus amigos sair com eles a hora que entender, e com um pouco mais de experiencia de vida sabemos as vezes as amizades que fazem bem ou mal para nossos filhos. No fundo de mim sei que tenho a resposta para todas as minhas duvidas perguntas mas não as acho. me encontro pedindo e mendigando atenção. e não quero ficar mal comigo mesma e nem deixar minhas filhas mal. quero apenas que elas saibam que as amamos de todo o coração e que faço e sempre farei o que for melhor para elas. obrigado pelo espaço e pelo desabafo. com carinho Márcia.

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    Comentar por Márcia | 13 de Março de 2013 | Responder

  28. Olá, tenho 22 anos e desde os meus 11 ou 12 anos (eu acho) venho enfrentando problemas de relacionamento com minha mãe, não é nada fácil mas me esforço ao máximo para ao menos mantermos uma “boa relação”, já deixei de fazer muitas coisas que gostava por causa do excesso de controle dela. Passamos por momentos muito difíceis no passado, ultimamente vou levando… Eu a amo muito, porém às vezes ela faz coisas que me irritam bastante. Ela tenta ser super protetora demais e isso me sufoca, me deixa mal, muito mal. Já tentei conversar com ela sobre isso mas ela é tão teimosa que não aceita minha opinião e também não respeita meus sentimentos. Entretanto, tenho esperanças de melhorar minha relação com ela, ainda não sei bem como fazer isso, porém tenho esse desejo e espero um dia realizá-lo.

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    Comentar por Evellin | 23 de Abril de 2013 | Responder

    • Parece que a sua mãe transformou você na salvadora da pátria! Ou seja, você nasceu com a missão de ser a mãe de sua mãe, a amiga de sua mãe, a filha de sua mãe, a companheira de sua mãe, etc. Ela quer resolver todos os problemas de carência afetiva através de você, por isso ela acaba sufocando. Ela não compreende que que você é uma pessoa e ela é outra. Que você tem um jeito de ser, de agir, de pensar que é diferente do jeito dela. Vai ser muito difícil pra você dizer estas coisas para ela, mas antes diga para si mesma, e depois pouco a pouco com muito jeitinho tente transmitir isto para ela. Sugiro que a sua mãe faça terapia, ou, pelo menos, saia mais com amigos, familiares, faça cursos, trabalhos, se envolva em outros projetos para manter a mente ocupada e controlar menos você!
      Evellin, não deixe de viver a sua vida e fazer as coisas que você gosta, lembre-se, a vida é uma só!
      Felicidades,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 29 de Abril de 2013 | Responder

      • Obrigada Léa. Eu realmente estava precisando dessas suas palavras. Confesso que até fiquei emocionada com tudo o que escreveu. Eu concordo com você, sei que minha mãe precisa de ajuda, inclusive eu sugeri isso a ela, é nervosa, ansiosa, paranoica, sofre de uma dor de cabeça crônica há anos, porém, ela é tão ególatra. Há algum tempo eu mesma já procurei ajuda e obtive bons resultados. Só Deus sabe tudo o que tenho passado. Há algumas semanas pensei até em abreviar minha vida, minha mãe só falta me enlouquecer com suas atitudes. Tem sido tão difícil pra mim ultimamente… estou prestes a me formar da faculdade e com o TCC ando muito nervosa e pra completar tenho problemas com ansiedade minha defesa será nessa próxima semana, mas eu sinto que cheguei ao meu limite, sabe? Tanto na minha vida emocional quanto na acadêmica. Sinceramente ando muito deprimida por esses tempos… perdi o ânimo de viver. No momento meu único consolo é confiar em Deus e acreditar que dias melhores virão.

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        Comentar por Evellin | 5 de Maio de 2013

  29. Li esse texto e gostei muito. Daí te escrevi dizendo que a citação lembrava um livro que li a orelha, mas não o comprei e me arrependi. Vc me enviou e-mail com nome do livro, mas não o anotei e perdi. Adora, queria muito compra-lo. /vc pode me ajudar novamente?

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    Comentar por silvia sampaio | 10 de Maio de 2013 | Responder

    • Sinceramente, não lembro nem da citação e nem do livro… Tente um livro da psicanalista Marina Ribeiro!

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      Comentar por leamichaan | 10 de Maio de 2013 | Responder

  30. Esse texto me ajudou muito. Achei que só eu tinha problemas com minha mãe. Nossa relação é complicada. Nasci quando ela tinha apenas 18 anos e logo em seguida meu pai biológico a abandonou. Ela se casou novamente quando eu tinha 3 anos de idade. Chamo meu padrasto de pai. Minha infância foi bem difícil. A família do meu padrasto tinha muito preconceito em relação ao fato de ele se casar com uma mulher que já tinha uma filha de outro. A sensação que eu tenho é que minha mãe sentia vergonha de mim. Ela sempre dependeu financeiramente do meu padrasto. Minha mãe sempre me tratou como se eu não merecesse o amor dela, como se eu tivesse de pagar por ele. Eu tinha de ser a filha perfeita. Nunca tolerou que eu errasse. Quando eu era pequena, batia-me com muita violência e fazia questão de que todos os irmãos e sobrinhos do meu padrasto vissem aquilo. Também me humilhava com palavras, dava tapas no meu rosto no meio da rua. Eu nunca fui bonita… E ela detestava quando diziam que eu me parecia com ela… Por achar que deveria ser perfeita para ser amada, passei a vida toda me esforçando, estudando muito, trabalhando muito. Porém tenho um enorme defeito: nunca gostei de serviços domésticos. isso pra minha mãe é imperdoável. Sempre me comparou com as sobrinhas do meu pai e todas elas eram “melhores” que eu por serem exímias donas de casa. Todas engravidaram ainda na adolescência, mas minha mãe ainda acha que são filhas melhores. Não me lembro de ter ouvido um único elogio por parte dela ao longo de toda a minha vida. Ela sempre detestou a minha falta de iniciativa em relação aos trabalhos domésticos, mas a impressão que tenho é que ela também detesta e queria que eu tivesse tomado essa responsabilidade pra mim. Mas não o fiz… Estou com 29 anos, sou formada, trabalho, posso me manter sozinha, ajudo meus pais financeiramente, tento não decepcioná-los, mas não serve… Minha mãe está sempre brigando comigo, espalha pra toda vizinhança que sou uma péssima filha, diz a mim que eu nunca a ajudei em nada e que ela se anulou por mim… Não sei o que fazer, sinto-me tão cansada… Nunca tive o apoio de ninguém, pois meu pai (padrasto) sempre presenciou as brigas, mas nunca se envolveu. Tenho muitos traumas, sinto que preciso ser perfeita para que as pessoas gostem de mim… Não tenho autoestima, não tenho ânimo. Tento conversar com minha mãe, mas ela nunca me ouve. Está sempre certa e eu sou sempre a má.

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    Comentar por Emanuelly | 15 de Maio de 2013 | Responder

    • Querida Emanuelly, desde que você nasceu ate hoje você está correndo atrás pra receber a aprovação e a demonstração de afeto de sua mãe. Saiba que quanto mais você “pede” pra ela isto, menos ela vai te dar. Parece que tudo o que você conquistou na vida foi só pra receber afeto e aceitação de sua mãe, e você não se alimenta e se orgulha dos seus recursos e da sua capacidade! Você estudou, você trabalha, você se sustenta, você ajuda seus pais, enfim, você é uma menina maravilhosa! Você é muito linda! Se a sua mãe não consegue te reconhecer, o problema é dela! O azar é dela! Tenho certeza que muitas mães adorariam ter uma filha tão linda como você! A melhor coisa que você tem a fazer agora é uma boa terapia. Para se libertar das mágoas do passado e viver a sua vida plenamente livre de correr atrás da aprovação de sua mãe. Ela apresenta uma deficiência em relação a maternidade, o problema é com ela e não com você, parece que desde que ela engravidou nunca conseguiu aceitar ser mãe. A relação dela com a maternidade é análoga, é como se ela fosse uma pessoa que não tem perna e você pede pra ela que ela ande. Ela não tem esta condição. Outra pessoa no seu lugar poderia ser revoltada, entrar no mundo do crime e das drogas, mas você é nota mil!! Se ela não tem capacidade de te reconhecer, reconheça-se você mesma!!
      Chega de lutar pra fazer a sua mãe te escutar, procure outras pessoas que possuem ouvidos pra te ouvir, parece que ela está surda! Uma boa psicóloga pode te ajudar muito!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 17 de Maio de 2013 | Responder

    • Emanuelly, jogue o passado para trás,graças a Deus q esse teu passado não volta eu lhe entendo plenamente pq eu já passei pelo mesmo,mas aprenda amar vc mesma de tanto sua mãe dar valor as sobrinhas até vc se esqueceu do seu valor, oh garota vc é única tu vale muito mais do que ouro, perdoa ela todos os dias, e bota pra fora essa dona de casa q tá aí dentro de vc, tenha fé em Deus, sirva-o, disse Jesus no mundo tereis aflições tende bom ânimo pois eu venci o mundo e tu também vencerás, vai a luta por você e não pelos outros,enquanto vc lutar pelos outros,vai dar td errado, lute por vc porque vc tem q gostar d q faz, tu é antipatica é? Por oh gente feia são as pessoas belas por fora e por dento cheia de veneno feito um animal peçonhento isso acho q vc não é,te cuida flor eu sou mais Jesus, nós somos humano e falho, Ele é perfeito, é amor não tem coisa melhor do quer servi-lo temos uma outra família, sou serva de Deus na alegria, na tristeza, na dor,na dureza tô sempre servindo a Deus ôh vida boa é a que mim espera lá no céu,lá é festa é td dia aqui td passa, lá é eterno. sirva a DEus, amiga seja Batista, Católica, Assembléia etc. O importante é servir a Deus,etc. Cure o seu espiríto, e a alma se não conseguir, procure ajuda psicologica.

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      Comentar por Paula | 17 de Junho de 2013 | Responder

  31. Tenho uma mãe extremamente manipuladora, que adora dominar a situação e só não partimos pra agressão por via de fatos, porque me controlo muito. É horrivel meu relacionamento com ela certas vezes, sinto que estou me anulando só pra não ter que entrar em conflito com ela.
    Talvez isso se dê por eu ainda morar na casa dela, depender dela financeiramente no alto dos meus quase 30 anos. Se chego tarde da faculdade, coisa que muitas das vezes ocorrem por a aula acabar tarde, pronto já é motivo pra pessoa se sentir no direito de me interrogar, de ficar supondo coisas.
    Me sinto uma idiota, uma banana por ainda não ser independente, e toda vez que ela age assim é como se fosse um soco na boca do meu estômago, por ter que aturar tantas coisas vindas dela.
    Depois que me assumi homossexual minha vida se transformou num inferno, qualquer menina que me liga ela já acha que é mulher atrás de mim, terror psicológico mesmo, quem vê aquela mulher, crente, frequentadora de igreja mal sabe como ela é em casa.
    Venho tentando vencer uma depressão que adquiri ao longo de quase 10 anos, e que pra ela era vista como vagabundagem da minha parte.
    Vou terminar meus estudos, e se Deus quiser vou passar em um concurso público, porque se ela pensa que vai me controlar pelo resto da vida dela, ela está muito enganada.
    Posso não ter ela como amiga, mas tenho Deus, e quem tá com ele não está sozinho nunca.

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    Comentar por Flávia | 28 de Maio de 2013 | Responder

    • Gostei! Saiba que a melhor companheira e amiga que você pode ter na vida é você mesma! Estude, trabalhe, lute por si mesma! As vezes a gente cai, mas podemos levantar mais fortes – Como disse o filósofo: ” O que não me destrói, me fortalece” Felicidades, Léa

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      Comentar por leamichaan | 3 de Junho de 2013 | Responder

  32. Ola, boa noite!
    Pelo que vi aqui não é só eu que convivo com isso. Minha mãe competi comigo, me trata mal, ainda fala que não gosta de mim. me sinto super mal com isso, pois fica mandado eu ir embora de casa e ainda fala que estou lá de sem vergonha que sou. Ela não fala com meu namorado, e nem a família dele quer conhecer, pois fala que ninguém presta. Sendo que nem conhece. Gostaria de saber o que faço, por favor! Até quando falo que vou casar ela rir.

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    Comentar por suzana | 11 de Julho de 2013 | Responder

    • Minha cara Suzana, o fato de sua mãe competir com você, te tratar mal, falar que não gosta de você, não significa que você seja pior que ela, não mereça receber respeito, consideração, não seja alguém especial, única, singular e muito importante! Ela pode rir de você, e isto dói muito porque todos nós buscamos reconhecimento nos olhos dos outros, principalmente de nossa mãe! O fato de você não ter uma mãe que possa te acolher, compreender, te dar um colo e te valorizar, faz com que você desenvolva a capacidade de ser mãe de si mesma! Cuide-se, valorize-se, vá atrás de seus sonhos! Não deixe que a maneira que ela te destrata acabe com a sua autoestima. Saiba que ninguém dá paulada em cachorro morto, se você incomoda tanto a ela, você deve ser uma moça de muito valor! Não deixe que ela te destrua!
      Seja forte,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Julho de 2013 | Responder

  33. Em primeiro lugar gostaria de parabenizar a psicóloga por tomar um assunto tão complexo e transformar em um artigo altamente elucidativo. Tenho uma relação bastante complicada com a minha mãe, na qual amor e ódio se alternam. Tenho 28 anos, sou filha única e minha mãe viúva (somos só eu e ela morando juntas). Não tenho a menor dúvida do amor que ela sente por mim, pois é uma mãe muito dedicada e faz tudo em casa (até meio patologicamente, pois cuida de mim como se eu fosse uma criança). No entanto, ao mesmo tempo que ela me “premia” com tamanha dedicação ela se mostra extremamente controladora a ponto de eu me sentir sufoca e ter um medo quase infantil de tentar ser quem eu realmente sou. Há 4 anos namoro um cara de 31 anos que acredito ser a pessoa certa para mim, pois, apesar dos defeitos, é quem me faz feliz. Lamentavelmente a minha mãe não compartilha da minha opinião e tem transformado a minha vida num inferno, com brigas constantes, ameaças, terror psicológico etc. Nas nossas discussões, quando questiono o comportamento agressivo dela, é comum que ela use a seguinte frase: “Só estou tentando proteger o que é meu (i.e. minha filha)”. Quando meu namorado vem dormir na minha casa, não podemos jamais dormir no mesmo quarto (eu tenho que dormir com ela). Uma vez estávamos na casa da praia, minha mãe, meu namorado, minha prima e eu, e a minha prima precisava ir antes para a cidade por causa de uma entrevista de emprego. Na noite anterior eu falei para a minha mãe que queria acordar cedo para me despedir da minha prima. Na manhã seguinte, minha mãe acordou sem fazer nenhum ruído, me trancou no quarto e levou a chave com ela, pois pensou que eu estava querendo aproveitar a saída dela até a rodoviária (2 quadras) para transar com o meu namorado. Agora estou indo morar fora do Brasil para fazer meu doutorado e, graças a Deus, não vou mais depender financeiramente dela. No entanto, ela diz que quer ir junto e que vai acabar morrendo se ficar sozinha, mas que se o meu namorado for junto ela não vai nem me visitar. Parece que ela quer disputar espaço com ele e eu sou obrigada a decidir quem é mais importante na minha vida. Gostaria muito de uma opinião profissional a respeito de tudo que eu expus, pois sinceramente não sei mais o que pensar. Abraços

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    Comentar por Helena | 17 de Julho de 2013 | Responder

    • Sua mãe precisa urgentemente de terapia! Ela não faz por mal, mas ela é extremamente dependente de você, ela te enxerga como posse, mas você não é posse dela, você é filha dela, ou seja, ela te deu a vida, e agora a vida é sua, e esta é a função dos pais. Ela é muito carente e transformou você na pessoa que tem a função de solucionar a carência dela. Mas ela precisa encontrar dentro de si mesma recursos para ser companheira dela mesma.
      Sua mãe está totalmente enganada, ela precisa saber que nós damos raízes e asas para nossos filhos, e você esta na fase das asa há muito tempo de asas e precisa voar e viver a sua vida.
      Os pais são como o arco e os filhos como a flecha, e tem todo o direito de “voar” e fazer o que desejam da própria vida. Eh um abuso ela trancar o seu quarto, outro filho poderia até fazer um BO, dar queixa da mãe por isso. Ela não permite que você tenha relações sexuais porque fica extremamente enciumada, não tolera sentir-se excluída. Não tolera o fato de você se relacionar com outras pessoas, ela se sente traída como se você fosse o marido traidor.
      Ela não tem culpa, é claro, não é por mal, mas a relação que ela tem com você esta adoecida. Imagino o quanto você sofre!
      Seja forte e não caia nas chantagens emocionais dela. Sugiro que você faça terapia para lidar melhor com ela e com você mesma no meio disso tudo. Deve ser difícil pra você porque você a ama e não quer faze-la sofrer.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 18 de Julho de 2013 | Responder

  34. Olá! tenho

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    Comentar por aline mendes | 8 de Agosto de 2013 | Responder

  35. ola!
    tenho uma relação péssima com minha mãe, vou tentar resumir a historia, pois eu estou muito transtornada, estou chorando muito neste momento :(.
    Minha mãe me teve com 16 anos, o pai dela e ela foram abandonados pela mãe dela (minha avó), ela foi criada pelos avos paternos, pessoas muito humildes, quando ela engravidou colocaram ela pra fora de casa, minha mãe veio morar com a minha madrinha, que apos eu nascer começou a ter comportamentos que minha madrinha considerava errados e foi mais uma vez jogada na rua, ela foi viver com o pai do meu irmão de 20 anos que por sua vez era criminoso na epoca, ela conta que ele a espancou e ela foi morar de favor na casa da familia onde ela trabalhava como domestica onde hoje meu irmão vive como se fosse da familia, tanto que quem tem a guarde dele e a filha dos antigos patrões dela. Neste meio tempo eu fui criada por minha madrinha que nunca foi muito amorosa, meu padrinho é como um pai, porém quando eu era criança foi molestada pelo madrido da filha mais velha dela, fato que fui ter consciencia quando eu tinha uns 11 ou 12 anos quando eu li uma cartilha na escola sobre o assunto. Anos mais tarde descobri que minha madrinha sabia sobre o que tinha acontecido comigo e não fez nada para me protejer o que criou em mim uma revolta, hj tenho 24 anos e tenho uma revolta, magoa sei lá! não consiguo ter contado com as pessoas que me criaram.
    Minha mãe por sua vez casou um meu padrasto, e me levou para viver com ela quando eu tinha 11 anos, desde que me lembro da maneira de ela me tratar sempre foi ruim, sempre me humilhando, com o passar dos anos foi piorando. Cheguei a fugir de casa depois de muitas vezes ela me mandar ir embora e me agredir tanto fisicamente quando verbalmente.
    A cerca de um mês eu não falava com ela, devido a muitas humilhações, de ela jogar na minha cara o fato de eu comer, tomar banho, usufruir como ela diz das coisas dela, ela me chama de aproveitadora.
    Ela chegou ao ponto de insinuar que eu tenho algo com meu padrasto o que para mim foi a gota, decidir ir embora. Porém estou providenciando a minha saida de casa de uma maneira segura, sem passar necessidades e precisar voltar.
    hoje eu cheguei da academia, fiquei na minha, quando falei com minha irmã caçula para ela baixar o volume do tablet ela simplesmente começou com as grosserias de sempre, me mantive calada, ela disse algo a minha irmã caçula e ela a respondeu, ela foi agredindo a menina e me agrediu foi onde eu fui pra cima dela e a agredi e disse que se ela tocasse em mim ela ia levar de volta.
    Foi uma discussão horrorosa, como sempre me mandou embora, so não me chamou de santa e ficava mandando eu bater nela, e eu gritava tb dizendo que so faria se ela tocasse em mim. Eu não aguento essa situação, gostaria de entender o comportamento dela comigo, porque ela é assim?? As vezes penso que seria mais facil pra mim morrer.Pelo menos meu sofrimento acabaria.

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    Comentar por aline mendes | 8 de Agosto de 2013 | Responder

    • Você está muito solitária e precisa de uma boa amiga para conversar. Pense numa boa professora, numa ajuda psicológica, numa boa tia, numa boa amiga e converse um pouco. Isto fará você se sentir menos solitária. Comece a colocar suas energias em seu desenvolvimento: estude, leia, faça amigos, faça cursos, tente se desenvolver no trabalho e não fique pensando nos seus problemas que não têm solução, a única solução é esta. Você sendo muito companheira de si mesma e construindo a sua vida!
      Sua felicidade está em suas mãos! Sartre, o filósofo disse: ” O mais importante não é o que a vida fez com você, mas o que você faz com você mesmo apesar do que a vida fez com você! Lembre-se disso!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 11 de Agosto de 2013 | Responder

  36. Olá,
    infelizmente vivo esse mesmo sofrimento. Minha mãe não me apoia em nada. Parece que se ela me ver feliz, ela fica infeliz e com raiva de mim e do mundo… Mulheres que teem esse tipo de perturbação psicológica nunca deveriam ter filhas. E o pior de tudo, os pais veem todo esse sofrimento da filha e não fazem nada… Preferem ser omissos… Quanta maldade conosco, filhas que sofrem abuso psicológico de suas próprias mães.

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    Comentar por ana | 16 de Agosto de 2013 | Responder

  37. Estou imensamente grata por este texto incrível. Minha mãe não teve mãe, que logo lhe abandonou quando pequena, ela foi criada por outra família que a fazia de empregada, babá,apanhava e não lhe davam amor. Ela sempre querendo agradar esperando algo em troca e nunca teve nada deles. Até que ela saiu de casa um dia e conheceu meu pai. Engravidou de mim e casou grávida com 19 anos. Separou do meu pai quando eu tinha 5 anos e carregou meu irmão que nem chegou a ter meu pai em casa. Nossa relação sempre foi difícil, ela sempre deu mais atenção ao meu irmão justamente pq ele foi rejeitado pelo meu pai, sempre me jogou isso na cara e quando pequena ela me batia muito, nunca respeitou meu espaço mas me dava de tudo, nunca faltou comida e nem proteção. mas era uma guerra, muita cobrança e sempre me privando de liberdade. na minha adolescência ela continuou a me bater e as coisas pioraram, ela não deixava eu sair com meus amigos, não podia namorar e mexia nas minhas coisas, escondendo minhas cartas, fotos, diários ( coisas que fui descobrir agora depois de velha). Diferente do meu irmão que podia fazer tudo. Não me dava atenção quando eu tinha dúvidas da vida, sobre sexo, sobre masturbação…Ela não conseguia se aproximar de mim e eu tinha medo dela. Mas eu a tinha como um modelo de vida. Sempre tive orgulho dela por ela ter passado por cima de tudo para nos criar, mas ela não acredita nisso. Me expulsou de casa e eu me rebelei, fiquei muito agressiva, me envolvi com drogas, promiscuidade e fiquei extremamente perdida pq sentia que estava faltando com ela mas não sabia como fazer.. Não fiz o vestibular e acabei carregando essa carga, coisa que meu irmão fez com a ajuda dela e ela ainda joga isso na minha cara. e foi quando engravidei do meu primeiro filho e fui morar com o pai dele. mesmo assim ela continuava me cobrando as coisas, Voltei pra morar com ela quando me separei e fui maltratada não só por ela como pelo meu irmão, que jogavam na minha cara que eu tinha buscado ajuda dela e nada na minha vida dava certo. Fui piorando cada vez mais, até cheguei a me cortar várias vezes… Fui ficando cada vez pior e nunca tinha dado certo com ninguém pq projetava a visão de que tinha que agradar a minha mãe com quem eu ficasse. Até chegar onde estou hj. Com 31 anos casei outra vez, arrumei outro filho e comecei a ter outra visão da minha vida. Estou com uma pessoa maravilhosa e que me fez enxergar exatamente o que vc falou no texto,.A gente briga muito ainda e ela com 52 não aceita nada que eu faço, diz que sou a pior filha do mundo, mesmo tendo acompanhado o nascimento do meu segundo filho, segurado a minha mão na hora do parto. Ela reluta entre amor e ódio…. e não me entende. Sempre me chama de ingrata, de vagabunda e que não vai mais me ajudar se eu voltar outra vez a procurar ajuda dela, não acredita no meu casamento e se depender nunca vai acreditar na minha felicidade, acha que sou infeliz e que devo tudo o que ela fez por mim. Meu irmão mora com ela com seus 27 anos, ela lava até as cuecas dele! E na percepção dela eu não faço nada, nunca fiz e nunca vou fazer sendo que sempre fui dona de casa e trabalhei sempre que tive oportunidades.. Ela é evangélica e muito difícil de carregar para uma terapia comigo. Qual seria a sua opinião sobre meu caso? Realmente ela espelhou a vida dela em mim? O que posso fazer para fazê-la entender que eu a amo e que ela pode mudar nosso passado? Desculpe prolongar minhas palavras mas eu preciso desabafar. Obrigada e parabéns pelo texto.

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    Comentar por EdMed | 27 de Agosto de 2013 | Responder

    • Diga isso a ela, diga a ela que você a ama, e diga que dói muito em você ver a diferença que ela faz entre você e o seu irmão. Diga que você não teve culpa do que aconteceu na infância dela e não é justo que você “pague o pato” (fale de forma acolhedora e não explosiva). Convide-a para tentar uma nova relação entre vocês tente leva-la para uma terapia. Procure você mesma uma terapia para melhorar ainda mais sua relação com o mundo, a vida o outro e você mesma. Você atravessou uma caverna de horrores sozinha, agora procure uma “mãe psíquica” para te ajudar a ressignificar a sua vida.
      Um abraço, Léa

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      Comentar por leamichaan | 30 de Agosto de 2013 | Responder

  38. Olá
    Minha mãe não me apoia nas minhas escolhas, desde pequena sempre preferi ficar mais tempo com minha tia (que é irmã da minha mãe) por que ela sempre me deu mais liberdade para me expressar. Quando minha mae me pede um favor, se eu não fizer eu passo a ser a pior pessoa do mundo e quando faço gestos simples ela muda de ideia. Não adianta tentar conversar ela chora e diz que errou na minha criaçao depois de tanto sacrifício, entao eu acabo me anulando pa ra fazer o que ela quer. Ela sempre diz para as amigas que mãe cria o filhos para o mundo e não sei por que isso não se aplica a mim.
    Tenho 20 anos e estamos em conflito sobre qual será a minha faculdade pois ela não quer deixar que eu me mude de cidade. Eu sou filha única.

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    Comentar por Beatriz | 2 de Novembro de 2013 | Responder

    • Olá Beatriz, sua mãe diz que a gente cria os filhos para o mundo, mas falar é fácil, fazer é que é difícil. Por isso em teoria ela compreende, mas na prática, não consegue aplicar. Você é filha única, não diz nada do pai, então parece que ele é ausente e você foi eleita pela sua mãe para tamponar as carencias afetivas dela, só que se ela é carente, como todos nós somos, não teve uma mãe presente na infancia e o marido é ausente, você não pode, nem deve pagar o pato. Você precisa ser forte e realizar seus sonhos, mesmo que ela se entristeça, não é suadável nem para você e nem para ela que você se sacrifique porque ela não tem um objeto de vida, estudos, trabalhos, amizades, hobbies, namorado, enfim. Você é filha dela e não responsavel por ela. Pense nisso e sinta-se livre para seguir a sua vida!
      Desejo força e sucesso,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 3 de Novembro de 2013 | Responder

  39. Agradeço desde já por esse texto tão esclarecedor! Pra ser bem sincera, nunca pensei que uma mãe pudesse ter sentimentos tão duros por uma filha assim como se tem por uma estranha.
    Desde pequena minha mãe sempre me ‘largou’ sem cuidados e sem motivos, pois ela não trabalhava e era perfeitamente saudável, eu ficava sozinha a maior parte do do tempo, sentindo medo e sensações ruins diversas, me expus a muitos riscos e sofri abusos pois não tinha ela ou alguém para cuidar de mim; ela passou a deixar a casa nas minhas costas, aos 11 eu já cuidava da casa toda sozinha, como uma empregada, eu era a mãe e ela a filha, quando lhe era conveniente. ela dizia que eu era uma gracinha ajudando ela e eu adorava deixar ela feliz e orgulhosa! Já na adolescência ela queria continuar esse esquema e me privava de ter amizades, sair e começar a conhecer o mundo, como as adolescentes normais, não teve e não tentou ter paciência nas minhas fases difíceis (e as usa até hoje para atenuar algum traço mais forte meu quando temos algum atrito), apenas julgava e tomava a atitude mais drástica. Me privava até de educação, se negava a pagar cursos de coisas que me interessavam, uma profissão futura (Dinheiro não era problema!) dizendo que eu não iria usar aquele conhecimento, que eu iria me desinteressar e nem valia a pena pagar, apenas queria que eu fizesse coisas e cursos que a agradavam, que por acaso sempre era algo um pouco pequeno para as possibilidades que eu tinha, isso atrapalhou na minha vida profissional hoje, me sinto atrasada na vida e percebo que ela sempre tenta me atrasar mais ainda, de um jeito ou de outro. Se eu me rebelasse, escutava várias palavras ferinas e terríveis, como se eu fosse uma pessoa horrível e ingrata. Ela nunca me ensinou a ser mulher, 90% do que eu sei, eu aprendi sozinha ou com outras referencias fora de casa. Hoje adulta (tenho 23 anos) ela me ataca mais do que nunca, usando até regressões de vidas passadas que ela faz para justificar sua hostilidade comigo quando tento conversar sobre o problema, não entendo e acho que nunca entenderei seu raciocínio, é completamente sem sentido e injusto. Sempre fui boa e útil para ela, ajudando como uma empregada e a escutando sempre que se sentia triste como uma amiga próxima, de absoluta confiança. Quando brigávamos pedia desculpas até quando ela estava errada para ficar tudo bem e acabar com o climão. Estou me esforçando para sair dessa situação e trabalhando bastante para sair de casa não precisar mais conviver com a minha mãe, já dizia o ditado, Os incomodados que se mudem. Hoje seu texto me esclarece muito e me abre uma nova perspectiva, sempre achei que eu era ingrata e a que dava trabalho, mesmo minhas atitudes mostrando o extremo oposto, sempre procurava saber no que eu errei, mas talvez eu não tenha feito nada errado, o problema pode ser outro. Muito obrigada, apenas com esse texto você tirou um peso do meu coração! 🙂

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    Comentar por Ivy | 13 de Novembro de 2013 | Responder

    • Obrigada por compartilhar a sua história e saiba que me senti realizada por saber que o artigo foi útil pra você!
      Seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Novembro de 2013 | Responder

  40. Ao procurar explicações sobre o tema ” relacionamento entre mães e filhas-competição ” encontrei a sua explicação para a dificuldade de relacionamentos entre mães e filhas. Tenho 47 anos, sou casada com um homem muito carinhoso que amo muito mas tenho permitido que o relacionamento dificil e conflituoso que tenho com a minha mãe determine tudo na minha vida. Só muito recentemente percebi que havia competição na nossa relação. Na verdade, acho que sempre quis acreditar que todas as mães amam incondicionalmente as suas filhas, especialmente se forem boas pessoas e sempre se esforçarem para as auxiliar. Deixei que a falta de auto-estima me levasse a uma depressão maior e a várias depressões ( dístimia), para além de sofrer de transtorno de ansiedade generalizada. Não tinha noção de quam fragil e complexas podiam ser estas relações e de que há tantas variantes e condicionantes. Ler sobre todas estas mulheres que sofreram e sofrem situações semelhantes e piores do que a minha, fez-me sentir acompanhada. Ajudou-me também a ter consciencia de que há sempre dois seres em sofrimento. Talvez aos poucos consiga perdoar a minha mãe e possa aprender a respeitar a sua forma de estar comigo-Muito obrigada.
    alexandra

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    Comentar por alexandra | 21 de Novembro de 2013 | Responder

  41. minha mãe é um vadia que não teve uma boa mãe, ela foi humilhada e fez tanto coisa ruim comigo que quero ter paz!! quero só que ela morra logo!

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    Comentar por iabel | 28 de Novembro de 2013 | Responder

    • Você tem todo o direito do mundo de pensar assim, imagino quanto sofrimento ela te causou!
      Saiba que ela não precisa morrer concretamente para você ter paz, basta você dissolve-la de dentro de sua mente e de suas emoções! Viva como se ela não existisse e encontre paz! Será difícil, mas você merece ter paz e ser feliz!

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      Comentar por leamichaan | 28 de Novembro de 2013 | Responder

  42. Sempre respeitei muito a minha mãe, mas nunca tivemos uma relação super tranquila, pois a questionava e as vezes a respondia duramente. Ela se separou do meu pai eu tinha uns 13 anos. Aos 23 comecei a trabalhar e passava a semana em outra cidade e so vinha para sua casa aos finais de semana. Ja tinha um relacionamento serio, o qual ela questionava se era o cara certo por ele nao ter um emprego estavel. alguns anos depois fui morar com meu namorado, apesar de minha mae querer q nos casassemos formalmente, e fomos morar em outra cidade. Essa epoca talvez tenha sido quando meu relacionamento com minha mae tenha sido melhor, pois nosso contato nao era diario. Resolvi, dois anos depois, por questoes de mudanca profissional voltar para minha cidade natal. Por coincidencia, foi o momento que meu irmao casou e saiu de casa. So que voltar a morar proximo de minha mae me fez conhecer um outro lado dela. Ela tem um relacionamento super instavel, que entre idas e vindas tem quase dez anos,e a principio ate ouvia as suas queixas sobre esse relacionamento, mas depois de um tempo comecei a perder o respeito por ela, sentir vergonha por algumas atitudes – termina e volta o namoro e conta para todos. E por ela nao ter o companheirismo que ela queria no relacionamento, ela passou a querer sair muito comigo e meu marido, td bem q de vez em quando é possivel, mas sempre nao quero. Todas as viagens que falamos em fazer ela se convida. Fico me sentindo culpada em nao leva-la, mas ao mesmo tempo nao me sinto confortavel para que ela va, pois ela sempre foi muita rigida comigo e sinto que nao fico tao a vontade ao seu lado. As vezes sinto que ela quer viver a minha vida. Nao sei o que faço, pois nao tenho paciencia com ela e me culpo muito por isso. Minha mae ainda é nova, na faixa dos cinquenta, mas sinto que ela se tornou uma pessoa insegura, diferente da mae rigida e firme que sempre foi.

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    Comentar por Marta | 8 de Janeiro de 2014 | Responder

    • Sua mãe viveu a vida dela e agora você tem o direito de viver a sua. Você não tem obrigação nenhuma de ser a babá dela. Penso que você acertou quando disse que ela quer viver a sua vida. muitas mães pensam que só poque deram a vida para a filha, agora a filha precisa compensar a mãe e dar tudo o que tem de bom para ela. Você precisa se libertar desta culpa que te corrói. Esta culpa é injusta! Liberte-se da culpa e concomitantemente se libertará das cobranças, das exigências e das pressões que a sua mãe exerce sobre você! Talvez para isso seja necessário um profissional. Se você mora em São Paulo, fique a vontade para me procurar: 2628-1439, se mora em outra cidade procure uma indicação. Liberte-se das amarras que te aprisionam desde a infância e seja feliz!
      Feliz 2014,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 11 de Janeiro de 2014 | Responder

  43. Olá, estou passando por este problema desde sempre, acabei achando esse site por acaso e foi o que me salvou.
    Desde criança lembro de ter alguns percalços com a minha mãe, como eu ficava com a mãe do meu pai, porque a mãe dela nunca foi minha vó devia a má relação que as duas sempre tiveram, falava muito da minha vó e como qualquer criança quando minha mãe brigava comigo eu dizia vou morar com a minha vó e em um dia ela colocou minhas roupas numa sacola de mercado e me colocou pra fora de casa, fiquei no corredor chorando e ela diz até hoje que me olhava pelo olho mágico para saber se eu ia embora que ela só queria me dar um susto. Hoje tenho 22 anos, vivi muitas coisas na minha adolescência, quando dei meu primeiro beijo ela me repudiou e ficou 1 semana sem olhar na minha cara, sempre achei errado o envolvimento com meninos, namorar, curtir a vida, tanto que até hoje nunca tive relação sexual, namoro a quase 4 anos e não me atrevo a fazer nada, com medo dela saber e jogar na minha cara. Ultimamente tem ficado insuportável o convívio, sempre passamos por complicações financeiras e toda vez que me presto a ajudar ela joga na minha cara que faço por má vontade me ofendendo e me chamando de tudo quanto é nome. Já estamos sem nos falar há quase duas semanas e minha formatura da faculdade se aproxima e ela nem se manisfesta em falar comigo e muito menos esboça qualquer atitude de orgulho, sempre me esforcei para ter as melhores notas, consegui bolsa de estudo de 100% e por isso curso faculdade hoje. Ela sempre critica meu namorado, diz coisas horríveis dele, e na frente dele ela não fala, e quando ela me humilha diz que ele não me merece que eu faço mal a todos, que sou uma pessoa muito ruim, ela me confunde, já cheguei a pensar que ela é falsa. Não sei que medidas tomar, nem o que fazer. No momento sou recém formada da faculdade, não tenho emprego e isso é mais uma coisa para ela jogar na minha cara. Teve uma vez que fomos num sítio a família toda, e tive que dormir com ela e com meu pai na sala junto com meu namorado, porque ela dava piti, passado essa noite, ela me mandou e-mail dizendo que eu achava que ela era tonta que eu havia me jogado em cima do meu namorado, insinuando que tinha feito sexo com ela na sala, sendo que eu não fiz nada, me ofendi muito e não consigo esquecer nenhuma ofensa dela. Vejo e observo muitas mães e filhas e por pior que muitas filhas sejam não vejo suas mãe falarem mal delas para ninguém, ao contrário da minha que sempre fala mal de mim para todo mundo. Me ajude moça, me dê uma luz, minha mãe é psicologa também por isso acho muito difícil ela fazer terapia, pois seria admitir o fracasso profissional. ME AJUDE.

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    Comentar por Vitória | 17 de Janeiro de 2014 | Responder

    • O fato de sua mãe ser formada em psicologia não significa que ela seja psicóloga. Para nos tornarmos psicólogas é preciso muitos anos de terapia, experiencia e estudos constantes. Parece que ela pensa algo sobre você (no mundo interno) e depois projeta estes pensamentos para fora da mente (no mundo externo) acreditando neles, como se fossem realidade.
      Ela não aceita a ideia de você crescer e se tornar uma mulher, ela tem tanto medo disso que até sente-se assombrada por este fantasma. Acontece que não é fantasma algum, é pura realidade, você já é uma mulher e tem todo o direito de exercer a sua sexualidade. Ela é sua mãe e não a sua dona, uma mãe dá raízes e asas para os filhos e você já merece receber asas faz tempo. Se a sua mãe não te dá liberdade para voar, você precisa se fortalecer para conquistar a sua liberdade.
      Felicidades,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 19 de Janeiro de 2014 | Responder

  44. Boa tarde

    Encontrei estas explicações sobre Mães e Filhas porque estava apesquisar algo para explicar o meu relacionamento com minha filha de 16 anos. Desde muito cedo que ela quer ser independente, sair de casa e voltar tarde, não querer estudar na escola que eu e o pai arranjamos porque acha que tem muitas regras e querer ir para uma escola que quase não tem regra nenhuma, é cada um por si e Deus para todos. Depois de 2 anos a estudar na escola que arranjamos, ela fez de tudo para ser expulsa da escola e agora queremos lhe matricular na escola onde ela sempre quis ir e ja não quer e para piorar diz que quer sair de casa porque eu não lhe dou a atenção desejada e tou sempre a zangar com ela, mas ela sai e chega muito tarde para idade dela. Sai com os amigos e só volta meia noite, uma, duas da madrugada e eu acho que é um exagero. Ela diz que eu sou a causa dos fracassos dela, que tou sempre a gritar para ela e a humilha-la e que só gosto dos irmãos dela e dela não. Enfim, n sei mais o que fazer. Acho que é muito cedo para ela sair e voltar de madrugada, não gosto quando ela usa piercings e faz tauagens, não gosto quando ela rapa uma parte da cabeça e deixa a outra parte com cabelo e foram essas coisas que fizeram ela ser expulsa da escola que arranjamos. Me sinto mal quando ela diz que eu sou a causa dos fracassos dela porque sempre lhe aconselhei a se portar bem na escola, cumprir as regras e estudar e não voltar para casa muito tarde. Eu só quero o bem para ela, será que estou a sufoca-la com excesso de zelo?Por favor me ajude, como lidar com tudo isto sem criar ropturas nos laços com minha filha?

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    Comentar por Gracinda | 23 de Janeiro de 2014 | Responder

    • Olá Gracinda, o comportamento de sua filha é um sinalizador de que ela não está bem. ela procura por meio desta conduta ser sujeito da própria vida, conjugar o próprio verbo e ser ela mesma. Nós vemos nos nossos filhos a encarnação de nossos desejos e anseios, esquecemos que nossos filhos possuem os próprios desejos que podem ser diferentes dos nossos. O fato de você colocar sua filha numa escola que ela não quer, comunica que ela não tem muito espaço para decidir elementos importantes da própria vida. Ela pede autonomia e necessita disso, e faz loucuras para conseguir ser autora da sua vida, como por exemplo ser expulsa da escola.
      A partir de agora ao invés de colocar regras, passar sermão e impor a sua vontade, escute-a. Pergunte o que ela quer, o que ela pensa, quais são os projetos dela e ajude-a a ser ela mesma. Você verá que a rebeldia vai passar. Acolha a sua filha e aceite-a como ela é!
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Janeiro de 2014 | Responder

      • Obrigada Lea mas tenho mais perguntas.

        Ela já não quer a escola que queria antes, quer uma escola privada que não temos condições de pagar ou uma outra que fica perto de um mercado que vendem bebidas alcoolicas e drogas e diz que quer sair de casa para um internato. Deixo ela ir a essa escola perto do local das bebidas e drogas e deixo ela sair de casa com apenas 16 anos? Tenho medo por favor me ajude, vou mudar tudo que tiver que mudar para melhorar a relação com a minha filha. Considero uma benção ter encontrado este site.

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        Comentar por Gracinda | 23 de Janeiro de 2014

      • Converse com ela. Primeiro pergunte a ela o que a atrai nestas escolas e escute com atenção. Depois abra o seu coração e diga dos temores que você tem destes lugares. Se não for possível pagar o colégio particular. Mostre a ela que você gostaria muito de investir financeiramente nela. Vá até a escola junto com ela amigavelmente, pergunte o preço, pergune se há como obter bolsa de estudos, quanto por cento de bolsa. Se de fato não houver como pagar mostre a ela que você gostaria de proporcionar isto a ela. Que você fica triste e frustrada em não poder dar. Diga que ela merece receber coisas boas, mas infelizmente no momento não é possível. Isto ajuda na autoestima dela e ela terá mais vontade de investir em si mesma. A partir de agora vocês serão mãe e filha companheiras, amigas, que demonstram que querem o bem uma da outra. A fase de serem agressivas uma com a outra acabou. Mostre isto a ela com atitudes! Abraços, Léa 

        De: Psicóloga Responde <

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        Comentar por leamichaan | 24 de Janeiro de 2014

      • Cara Lea

        Foi com lágrimas nos olhos que terminei a leitura da sua resposta. Vou seguir estas instruções e já estou a ver eu e minha filha diferentes mas amigas, é tudo que mais quero.

        Muito obrigada do fundo do coração, que Deus te abençoe e espero puder contar sempre com as suas respostas.

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        Comentar por Gracinda | 24 de Janeiro de 2014

      • Boa tarde Lea

        Eis-me aqui de novo. Depois de eu colocar em pratica os seus conselhos, o meu relacionamento com minha filha melhorou. Entretanto, o meu marido viu ela a tirar dinheiro da carteira dele e não era a primeira vez que ele dava falta de dinheiro dos bolsos e carteira dele, dai concluiu que todas as vezes foi ela que tirou. Quando o pai a confrontou com isso, negou o facto, chateou-se e disse novamente que quer sair de casa para um internato na Bélgica (onde vive minha sobrinha), porque acha que em casa não é bem tratada, é acusada sem motivos, etc, etc. Meu marido ficou muito aborrecido com ela, eu consegui me controlar, tive uma conversa calma com ela, tentei perceber porque ela fazia isso, eu disse que se ela precisasse de algo tinha que pedir e não tirar assim sem autorização, mas ela refutou todas as acusações e insistiu em sair de casa para o internato. Dois dias depois, fui ver os cadernos dela e descobri que ela tinha muito dinheiro na pasta escolar e desconfiei que ela não assistia as aulas. Meu marido foi á escola pedir informações e os colegas e professores dela confirmaram que ela não entra na sala de aulas. O pai a deixa todos os dias de manha na porta da escola mas ela não entra na sala de aulas.

        O que está a contecer com a minha menina? Como lidar com isto cara Lea?

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        Comentar por Gracinda | 26 de Fevereiro de 2014

  45. Bom dia Lea querida! São 4 horas da manhã, li o seu magnifico texto e todos os questionamentos e suas respostas… Estava mesmo precisando ler tudo isso. Tenho 60 anos e uma filha de 27 anos… Tive uma infância com muitas censuras, muitas surras, muitas humilhações. Até hoje a minha mãe ainda deixa escapar que nunca dei pra nada, acredita? Trabalho, embora aposentada, para suprir as despesas que são muitas. Embora lúcida, ela está acamada. Sinto que ela está na zona de conforto, não é uma pessoa doente, apenas fragilizada pelas doenças e idade (88). Domingo passado tive coragem de lhe falar coisas que jamais falei, com carinho mais firme. Moro em Santos e trabalho em São Paulo há 30 anos, subindo e descendo a serra todos os dias. Você acredita que quando chego cedo e quero fazer uma caminha na praia ela tem crises de choro e diz ficar preocupada comigo. Diz que um carro pode me pegar, etc.etc. pura chantagem e acabo saindo com sentimento de culpa.. Viajo a trabalho e ela não fica tão preocupada assim. Minhas duas irmãs são casadas e sempre são elogiadas por ela. Minha irmã gêmea (nada se parece comigo fisicamente) fica com ela durante o dia, de segunda a sexta-feira e como a minha mãe mora comigo, fico as noites, sábados, domingos, feriados. A minha irmã estava precisando trabalhar, também aposentada, fizemos um acordo financeiro para que ela ficasse com a minha mãe, assim eu consigo trabalhar mais tranquila. Ela se tornou a cuidadora da nossa mãe. Contratei uma faxineira para trabalhar em casa aos sábados, uma passadeira aos domingos, uma ajudante de enfermagem para os banhos da manhã nos finais de semana e feriados. Eu quem lavo as roupas da casa e cuido da mãe quando estou em casa. Tudo isso para pagar um pouco da minha liberdade, mas mesmo assim ela faz a chantagem para me ter por perto. Raramente posso sair aos finais de semana à noite.
    Com toda esta carência desde a infância, me reencontrei, aos meus 31 anos, com o meu primeiro namorado (tinha 16 na época). Tudo lindo, maravilhoso, renascia um novo amor!! Tudo é lindo nesta idade!! Resumindo, depois de alguns meses fiquei sabendo que ele estava com casamento marcado, mesmo assim continuamos a nos encontrar. Mesmo casado, após alguns meses voltamos aos encontros proibidos, engravidei aos 33 anos. Maior de idade, independente financeiramente, resolvi ter meu filho e criar sozinha. Meus pais aceitaram bem, jamais me censuraram, muito pelo contrário, minha filha foi muito amada por todos. Esse foi o motivo por eu não ter ido morar sozinha com a minha filha, meus pais dependiam de mim financeiramente e a aceitação deles foi muito gratificante. A partir desta data minha vida foi totalmente dedicada a família.Desde os três meses de vida da minha filha só convivemos com doenças graves da minha mãe e do meu pai que veio a falecer em outubro de 1994. Embora tenha me dedicado muito a minha filha, tinha que dividir os meus dias com o trabalho, pais doentes, relacionamento conturbado com o “namorado” etc.e tal. Minha mãe extremante autoritária quis educar a minha filha como nos educou, ao ponto que me senti obrigada a colocá-la com três anos num colégio por período integral, assim aliviaria as cobranças e reclamações quando eu chegava do trabalho. Minha filha cresceu, convivendo com o autoritarismo da avó, ausência e desprezo do pai, perda do avô, ausência parcial da mãe… e, mediante a tudo isso a sufoquei tentando suprir todas as suas carências lhe poupando das frustrações. Muitas vezes permissiva e carregando muita culpa da vida involuntariamente que dava a ela. Ela por sua vez, muito inteligente, percebeu as minhas inseguranças e conseguiu a partir da adolescência tudo o que queria. Aos 19 anos se relacionou com os irmãos e foi se enfronhando na família do pai, queria ser aceita pelos irmãos e “madrasta”, mas para isso ela preferiu me ignorar como mãe, ser humano. Não precisa dizer o que sofri. Depois de quatro meses voltou para casa arrasadíssima e foi aceita de braços abertos. Passamos a borracha em tudo isso. Pediu para morar em São Paulo. Transferi a faculdade e morou com duas meninas. Daí desencadeou uma anorexia, bulimia, tentativas de suicídio… voltou para casa. Eu com muito medo cuidava muito dos passos dela, fez tratamento no HC. Imagine como eu me dividia; Derrame da mãe, doença da filha, morando em Santos, trabalhando em São Paulo,,, quase enloquei. Hoje ela me culpa por toda esta infelicidade, tornou-se muito agressiva e por muito pouco chegou a me agredir fisicamente. Muitas ameaças. Agressão verbal já era corriqueiro, apenas da parte dela. Eu preferia na maioria das vezes ficar calada para não piorar a situação Já ficava tensa quando chegava em casa. Quando eu perguntava porque tanta raiva de mim, ela dezia apenas que era muito chata. Ela está formada, conseguiu bons empregos, mas não ficou conseguiu ficar mais de três ou cinco meses empregada.. Não ajudava nada em casa, muito pelo contrário, deixava tudo em desordem e quem quisesse que arrumasse. De um ano pra cá a situação ficou insustentável e eu pedi a ela que procurasse um lugar para ficar, porque nem eu e nem ela eramos felizes embaixo do mesmo teto. Hoje o pai dela mora com outra pessoa, e, numa das muitas e última agressividade reforcei a necessidade de não podermos conviver debaixo do mesmo teto e ela foi morar com o pai. Soube que arrumou um bom emprego e torço que ela fique independente financeiramente para levar a sua vida honestamente de cabeça erguida. Hoje eu reconheço o quanto eu errei querendo fazer o máximo por todos para ser aceita e que todos sentissem orgulho de mim, principalmente como filha, mulher, mãe e amiga. Esqueci de mim, não me relacionei com mais ninguém, da casa pro trabalho e do trabalho pra casa.Atualmente não sei explicar o meu sentimento como mãe, tenho receio de encontrar com a minha filha, não quero voltar a estes últimos dez anos de sofrimento…. piorando a cada dia. Rezo muito para que ela seja feliz… Minha filha fez muitas terapias e diz não suportar falar mais da vida dela. A Agressividade dela é só comigo e sei o quanto ela deve sofrer, mas não permite que eu a ajude. Bem, gostaria de falar com você pessoalmente. Tenho muito medo de cair doente… as vezes fico me cobrando como eu pude pedir para minha filha sair de casa… Ao mesmo tempo receio de ela votar e a nossa vida voltar a ser um inferno. Estou precisando de ajuda urgente. Nossa são 6h!! Bom dia e desculpe-me o desabafo. me sinto melhor. Parabéns e obrigada, você fez muito bem para muita gente . Sucesso sempre!!

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    Comentar por Maria Lúcia de Araújo Castro | 13 de Fevereiro de 2014 | Responder

    • Que mulher batalhadora você é! Porém, não se esqueça que além de batalhadora também é humana, demasiadamente humana e como todo o ser humano, tem os seus limites. Não penso que foi um erro, foi uma medida preventiva para que a situação entre vocês duas não se desgastasse mais.
      Fique a vontade para me procurar, o numero do consultório é (11) 2628-1439.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Fevereiro de 2014 | Responder

  46. Ola, eu tenho uma relação com minha mãe, e gostaria de compreender o porque.
    Raro o dia que não discutimos, tudo o que faco , ela nunca ta satisfeita, Faço da maneira dela, e não ta bom, diz PARA fazer assim, faço como ela diz no outro dia já diz o contrario, que não é assim. Gostaria que ela fosse mais paciente comigo por ex ao fazer comida ela não deixa eu fazer nada, para fazer para ela, ela não pode estar em casa. Porque começa a fazer e não explica, gostaria que fosse explicando para eu fazer, não ela é que faz e não explica, assim fico na mesma. Quando faço comida sem ela estar em casa, começa logo a dizer, que porcaria é essa. Meu pai e eu comemos e ela não toca na minhas comida porque?
    Teve um dia que decidi limpar a casa, limpei 3 quartos faltava o quarto dela com as janelas limpas e faltava só o pó e eu pensei como ela estava a chegar, para jantar disse bem vou por a mesa e aquecer a comida para depois vir acabar.
    Ela chega a casa começa logo a brigar, ela levou a semana toda a falar que a casa tava suja eu limpei no fim já não queria que estava bem assim, isso é normal
    Se eu nao limpo ela diz que tive todo o dia em casa e n fiz nada.
    Com a roupa eu estendo e ela vai atrás recolhe e estende outra vez. Eu limpo ela vai atrás e limpa, como outra coisa qualquer eu faco e ela vai atrás.
    Ela Da valor às. Filhas dos outros, que fazem as coisas todas.
    Estou para me casar, nunca deu opinião de nada, vou amostrar a casa como esta a ficar, nunca diz nada se ta feio se ta bonito, o que sabe dizer e, tenho coisas pra fazer em casa. Sempre com presa de ir embora e n se interessa ver nada,
    Falo das coisas do casamento da sempre a sua piada, parece que deseja me ver a mulher mais infeliz deste mudo. Pke?
    Não fui uma filha desejada foi acidente mas já que ela poz me ao mundo ao menos que gostasse mais de mim.
    Posso dizer que tenho inveja quando as minhas amigas dizem a minha mãe e que ensinou a fazer isto. Tudo a mãe, eu já não posso dizer isso.
    Mesmo as mães com elas tem uma amizade louca, eu não tenho isso. Pke
    Será que a culpada sou eu seu sem me perceber?

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    Comentar por Ana reis | 7 de Março de 2014 | Responder

    • Sua carta me comoveu muito. Você sofre implorando que a sua mãe se interesse por você, invista tempo, olhar, carinhos, reconheça suas boas qualidades, te ensine a fazer as coisas, goste de estar em sua companhia, mas ela não consegue. Ela não está aberta pra você, nem pra ensinar e nem pra reconhecer ou pra valorizar. Isto deve doer muito em você. Por incrível que pareça ela ainda está fechada pra você desde a época em que você estava na barriga. Imagino que você sofra muito. Você precisa procurar outras mães na vida: alguma tia legal, alguma professora, procure uma psicologa, alguma vizinha boa, etc. Enquanto você não encontrar alguém que possa te acolher, olhar pra você e te valorizar, continuará implorando pelas migalhas de amor que a sua mãe nega em te dar. Sei que estas palavras são duras, mas você está procurando água na fonte errada. Ela não tem pra te dar! Pode ser que quando a sua mãe perceber que você não implora mais por receber afeto dela, ela queira te dar. Diga a ela que você desde pequena implora por receber carinho, amor, atenção, reconhecimento, investimentos e cuidados, e que sofre desde pequena porque ela não tem isto pra te dar. Procure alguém que seja generosa e possa te dar compreensão. Lembre-se, você está procurando no endereço errado.
      Agora você vai casar. Construa uma linda família, procure compensar a relação mãe e filha que você não teve com a sua mãe através de seus filhos.
      Leia com atenção esta resposta e coloque em prática. Faça o que for possível e não espere mais receber aquilo que a sua mãe não tem pra te dar porque isto só te frustra mais e mais. É como dar murro em ponta de faca.
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 9 de Março de 2014 | Responder

  47. Excelente texto, muito obrigada. Estou quase às lágrimas por talvez ter entendido a dinâmica de minhas relações familiares. Minha mãe vai fazer 80 anos, e minha irma e eu temos 49 e 51. Já eu e minha irma temos filhas pre-adolescentes, com as quais, acredito, buscamos compensar o que não tivemos. Nossa mae é uma pessoa absolutamente tóxica, com um agravante, é cega. Com a idade avancada, vem as doencas, as dificuldades financeiras, e a necessidade de ajustes à nova situacao. Minha irma e eu temos tentado auxilia-la a administrar suas financas, adequar o plano de saude, e mesmo morar gratuitamente em um apartamento de nossa propriedade proximo à nossa casa. Nada ela aceita, e nos ultimos dois anos tem ficado extremamente agressiva. As brigas que antes eram frequentes, agora são praticamente inevitaveis, e a ela tem ficado cada vez mais solitária, pois ninguém a aguenta. Os telefonemas sao rapidos nos quais buscamos não emitir mais nenhuma opiniao, as visitas cada vez mais escassas porque nao aguentamos mais.
    Repetidamente acusa a mim e minha irma de desrespeito, invasão de privacidade. Ontem, por exemplo, apos escutar uma longa reclamacao que ela não tinha quem a auxiliasse a ler documentos, me propus a ajuda-la e fui a seu quarto procurar os referidos documentos no chao ou sobre sua penteadeira. Mas ela saiu gritando horrores atras de mim, que nao precisava da minha ajuda, e que eu nao sabia onde ela guardava suas coisas …. vai entender.
    Sou muito racional. Não sei como tratar sua velhice …. não sei como ajudá-la. E não é isto que gostaria que minhas filhas entendessem como relacao mae-filha em suas vidas adultas. Sinto-me muito mal, mas não tenho mais nenhum carinho por minha mãe, e mesmo um beijo ao encontrá-la me custa muito …. e para ser bem sincera, me causa até repulsa …. mas não pode ser assim, a esta mulher devo no mínimo a vida ….

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    Comentar por Karin | 31 de Março de 2014 | Responder

    • Olá minha cara Karin, vejo que está muito difícil se relacionar com a sua mãe porque se tem algo que nos causa muito ódio é a dependência! Depender de alguém gera ódio, e como ela depende de vocês ela está com muito ódio. Compreendo que você não sabe o que fazer, mesmo porque não há nada a fazer apenas tolerar.
      O ódio que a sua mãe sente é tão grande que transborda e é absorvido por você e a sua irmã. Também há um sentimento de culpa, uma culpa injusta porque aos nossos filhos damos raízes e asas. Nenhum filho tem a obrigação de ser saco de pancada ou a válvula de escape dos pais, por isso não se sinta culpada com a repulsa que ela gera em você. Contudo, será bom pra você se conseguir se tornar impermeável aos ataques e as crises de ódio dela. Não deixe com que as palavras dela te afetem, compreenda que ela precisa descarregar o ódio que transborda e tente não absorver. Exercite sua paciência e sua tolerância que é bem diferente de engolir sapos.
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 31 de Março de 2014 | Responder

      • obrigada por suas palavras ….

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        Comentar por Karin | 31 de Março de 2014

  48. Texto excelente! Obrigada pela dica, veio na hora certa, estou um tanto perdida em relaçao a minha filha de 17 anos, onde mostra atitudes erroneas com ela mesma, ela mostra-se que nao precisa de nós pais, pois acha-se suficientemente madura para tudo que faz, e sabemos que não é assim, hoje fui ate seu quarto e achei uma carta de um cara casado , querendo se aproveitar da adolescente de suas fraquezas
    querendo que ela fale da vida dela, e julgando ao mesmo tempo, com ofensas, estou perdida , pois ela nao sabe que li essa carta, como agir num momento tao dificil e tao revoltante e sofredor.Amo demais minha filha.

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    Comentar por Silvia Fereira | 21 de Abril de 2014 | Responder

    • Olá Silvia, desculpe a demora em responder, simplesmente a semana foi corrida e gosto de dar toda a atenção possível para meus leitores.
      Hoje já é dia 27, e penso que você já tomou alguma medida, mesmo assim, sempre é possível reparar.
      Para que a sua filha se aproxime de você será necessário você se aproximar do universo dela. Será necessário se interessar pelas “coisinhas” dela, o que ela pensa, o que ela sente, se ela está triste com alguma amiga, etc. E levá-la muito a sério.
      Você pode dizer de forma muito acolhedora e afetiva, que encontrou esta carta entre as coisas dela. Diga que você por um lado estava errada em vasculhar as coisas dela, e por outro lado fez isto porque a ama e está muito preocupada com ela. Diga que você também já teve 17 anos e nesta idade as emoções falam mais alto e por isso você quer estar próxima dela, ajudá-la, protege-la. Lembre-se que todo cuidado é pouco porque você está no processo de reconquistá-la.
      Se você optar em não contar sobre a carta, então você pode ajudá-la, simplesmente sendo muito acolhedora, afetiva e companheira. Demonstre para a sua filha que ela pode contar com você. Esta atitude poderá indiretamente faze-la se sentir menos carente e perceber que está sendo seduzida.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 27 de Abril de 2014 | Responder

      • Léa muito obrigada pela resposta, ajudaste muito  , Mas sim já havia tomado uma atitude, como mesmo falaste trazendo ela para mim, o que mais me preocupa é que acho q ela esta envolvida com drogas,  tive um alerta de um vizinho que ao mesmo tempo nao e uma pessoa muito confiavel, jeu e minha filha já conversamos sobre esse assunto, sei que também ela ja provou, por que fiz ela me confessar, mas sinto que ela continua usufruindo, já questionei ela por que ela procura esse tipo de caminho que nao traz beneficios pra ela, as vezes me sinto tao cansada pois tenho vontade de largar tudo e sair fugir, minha outra filha e o oposto tem 20 anos nao gostas de alcool nem de cigarros nem de outras drogas, mas infelizmente é apaixonada por uma pessoa que nao corresponde ao que ela merece, e ela nao enxerga isso, nao aceito a relação, mas tb nao deixo margem para relaçao dela levar ela de vez, to lutando pra que ela nao coloque o futuro tao maravilhoso que ela tem, faz faculdade de Direito, estagio no TJ (Tribunal de Justiça) e amavel, e sei que ela merece algo muito mas muito melhor. Obrigada! Aguardo resposta! Silvia Santos

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        Comentar por silvia dos santos | 28 de Abril de 2014

      • Existe um provérbio que diz: “Ser mãe é padecer no paraíso” penso que é verdadeiro e você é um exemplo disso porque ama suas filhas e ao mesmo tempo sofre as dores delas. Pois é Silvia, ser mãe dá trabalho. Lembre-se você pode dizer tudo o que quiser para as suas filhas, mas se quer que suas palavras façam efeito positivo fale com respeito, afeto, acolhendo e se pondo no lugar delas.
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 29 de Abril de 2014

      • Léa! Mais uma vez te agradeço  pelas palavras pelo carinho que tivesse em nos auxiliar, estou seguindo esses exemplos sim, sendo amável, pacienciosa,e acolhedora, ´só quero a felicidade delas! Grande abraço!   Silvia Santos

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        Comentar por silvia dos santos | 29 de Abril de 2014

  49. Boa noite!!
    Gostei bastante do texto e em alguns trechos identifiquei muito a relação que eu tenho com a minha mãe. Tenho 22 anos e minha mãe 50. Sou bem caseira, não sou de namorar, bem estudiosa, passei no primeiro vestibular em uma faculdade pública e me formo próximo ano. Não conheço o meu pai e sou filha única, mas sempre fui muito protegida pela minha mãe, avó e tio. Na minha infância fui muito apegada com a minha mãe, mas a partir da adolescência comecei a querer certa independência, pois minha mãe é super protetora. Com isso vieram os conflitos e não foram poucos. Discutíamos e um ou dois dias depois voltávamos a nos falar. Quando começamos a morar sozinhas (antes morávamos com a minha avó) as brigas tiveram frequência aumentada, mas sempre no mesmo estilo. Minha mãe faz tudo por mim, reconheço. Eu também sou um pouco fria, não sou tanto de abraçar, beijar, às vezes quando eu estou muito cansada, termino falando grosso etc. Mas minha mãe também não fica atrás, quando brigamos ela diz coisas horríveis, que me machucam de uma forma extremamente profunda, coisas que não se diz pra ninguém. Ela gosta de me comparar com os filhos das amigas ou até mesmo com os meus primos. Ela fala e não aceita que eu fale, não quer parar para conversar e entrarmos em um acordo amigável. Eu sou do tipo de pessoa que escuta muito mais do que fala, eu deixo ela falar sem rebater nada, sou uma pessoa muito tranquila. A relação dela com a minha vó é boa, melhorou muito depois que saímos da casa dela. Quando morávamos lá, elas brigavam bastante (e às vezes por nada ou por uma besteira, sabe? Uma tempestade num copo d’água e o mesmo acontece comigo) e acho que ela se sente um pouco excluída, porque a relação da minha avó com o meu tio é muito melhor e o meu outro tio era bastante protegido pela avó dele e ela meio que sente a “ovelha negra” (acho que é por aí). Não acho que ela tenha inveja ou queira competir comigo, pois eu vejo o amor que ela sente por mim. Mas ela não se controla, briga por besteira, coisas que sentar e conversar resolveria. Ela grita muito, não procura ouvir (acho que nesse ponto eu já evoluí bastante, porque eu sou totalmente ao contrário, detesto gritaria, eu gosto de escutar, ouvir a outra parte). Ela também não confia muito em mim, às vezes acha que eu faço o que não devo. Isso me magoa, pois sou uma filha exemplar e nunca me envolveria com coisas erradas e pelo meu estilo de pessoa, ela deveria saber mais do que ninguém isso. Mas é isso… Gostaria de um conselho seu, porque eu estou no meu limite.
    Agradeço desde já!!

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    Comentar por Cristina | 7 de Maio de 2014 | Responder

    • Olá Cristina, a relação mãe e filha é bem conturbada mesmo. Através de sua carta, não há dúvidas que ela te ama muito, ela também depende afetivamente de você e a dependência gera ódio na gente. Então há muito amor, mais amor do que ódio, mas o sentimento hostil penetra no relacionamento. Isto é comum entre mães e filhas…
      As mães deveriam dar raízes e asas para os filhos. A maioria das mães não conseguem dar asas e penso que a sua mãe está nesta categoria. Por isso você sente que faz coisas erradas, porque quando você usufrui de suas asas, ela te faz se sentir culpada. Ela não consegue aceitar e te dar liberdade para você fazer as próprias escolhas que é sair com a sua turma de amigos e não deixar a sua vida de lado para ficar com ela. Precisa ficar claro que os filhos não têm o dever de anular a própria vida para ocupar o tempo com os pais. É muito bom sua mãe saber que pode contar com você em algumas ocasiões, mas que é preciso ter bom senso e não fazer você deixar de viver o seu tempo e os seus interesses para ficar com ela. Isto te sufoca.
      Penso que a sua mãe sente muito ciumes de seus amigos, e você pode ser compreensiva, acolhedora, porém, não é justo você deixar de fazer as suas coisas. Procure ficar com a consciência tranquila, você tem todo o direito de usufruir de sua vida, o difícil é lidar com o ciumes.
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 11 de Maio de 2014 | Responder

      • É isso mesmo, Léa. Ela é super protetora e sempre teve um certo ciume de mim. Quando estamos bem, é ótimo. Quando não estamos, o clima pesa. Brigamos essa semana e ela passou dois dias sem praticamente falar comigo e depois veio falar normalmente. Creio que ela entendeu que estava errada, pois se não estivesse, ela não viria falar comigo “mansinho”. Obrigada pelo conselho, me sinto melhor sem me sentir culpada

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        Comentar por Cristina | 11 de Maio de 2014

  50. Adorei o texto.
    Sou mãe solteira, hoje minha filha tem 10 anos, estamos enfentando o problema de ciúmes, ela tem um ciúmes exagerado de mim, pergunta com quem estou falando no telefone, pra quem estou mandando mensagem, quem é o fulano na minha rede social, cada vez que vou sair ela começa a chorar, liga a noite toda chorando. Não sei o que fazer, gostaria de alguma sugestão.
    Obrigada.
    Bibiana

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    Comentar por Bibiana Rodrigues | 6 de Junho de 2014 | Responder

    • Com dez anos já é possível ter uma boa conversa com ela. Diga a ela que o seu coração tem um lugar pra ela e que nunca ninguém irá ocupar este lugar. E outro lugar para algum namorado. Diga que o lugar dela será dela pra sempre e do namorado poderá ser substituído. Penso que ela tem medo de perder o seu amor porque quando você namora dá muito do seu tempo e da sua dedicação para o namorado, ou para as amigas e ela se sente em segundo plano. Saiba que a pessoa mais importante de sua vida é a sua filha. Procure preencher o seu vazio e a sua carência na relação com ela. Lembre-se que ter filhos dá trabalho, mas também podemos receber muita gratificação!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 8 de Junho de 2014 | Responder

  51. Cheguei aqui pesquisando sobre como ser uma boa mãe para minha filha e acabei entendendo um pouco mais sobre meu relacionamento com minha mãe. Sou a primogênita (37anos), tenho mais dois irmãos gêmeos (35) e uma irmã (30). Sou uma pessoa muito insegura, vivo tentando acertar, sempre pedindo conselhos, querendo imitar o que os outros tem de bom e me cobrando muito. Minha mãe sempre me criticou muito, sempre me comparou com os outros e nunca me aceitou como sou. Parece que sou a sua pior frustração. Ela é uma boa mãe, sempre nos deu muita liberdade, não era de impor horários, etc, mas sempre fez chantagem emocional. Hoje ela mora no exterior e após doze anos sem vê-la, tive oportunidade de ir visitá-la. Porém foi um tempo muito difícil, eu já havia me esquecido de suas críticas e agressividades. Foi doloroso, mas aos poucos vou me compreendendo melhor. Não a culpo por nada, pois sei que ela também não teve uma boa relação com a mãe, depois morou de favor na casa de pessoas ricas que a humilhavam, teve uma vida muito difícil, um casamento frustrado (ela sonhava em ter sua própria casa e família, mas meu pai tinha sérios problemas psicológicos e vivia tentando suicídio, ela engravidou de mim no primeiro mês de casada, depois de dois anos meus irmãos nasceram e meu pai não ajudava muito). Talvez sem querer ela desconte suas frustrações em mim que sou a mais velha e a mais parecida com ela. Ainda choro algumas vezes por isso, mas tento superar porque sei que ela não tem culpa. Mas agora temo em repetir com minha filha este ciclo. Ela tem 5 anos e tenho percebido que ela tenta me agradar e muitas vezes sinto que ela se reprime. Talvez inconscientemente eu tenha projetado nela algumas expectativas e ela absorveu. Tento criá-la da melhor forma possível, mas tenho medo de sufocá-la e na adolescência ela querer se “libertar” e agir com rebeldia. Não queria que ela fosse filha única, mas no ano passado perdi um bebê em gestação. Minha saúde não anda muito boa e não sei se poderei dar um irmãozinho para ela. Sou extremamente carinhosa, muito abraço, muito beijo, muito te amo, etc (talvez por não ter recebido isso de minha mãe). Tenho medo de ser um parasita na vida de minha filha. Quero muito que ela cresça equilibrada e resolvida. Gosto muito de conversar mas ela é fechada como o pai. Gostaria de dicas para ser uma boa mãe para minha filha e não repetir os mesmos erros de minha mãe comigo. Obrigada!

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    Comentar por Fernanda | 7 de Junho de 2014 | Responder

    • Olá Fernanda, você pode começar a confiar mais em si mesma, não é necessário imitar as coisas boas dos outros porque enquanto você imita os outros você deixa de ser você mesma, e isto é uma lástima, porque você parece ter muitos elementos bons que merecem surgir espontaneamente de você. Lembre-se que a melhor maneira para criar a sua família é sendo espontânea e verdadeira, isto é diferente de ser impulsiva, que é o que acontece com a sua mãe. Pode ser que a sua filha tenta te agradar porque aprendeu esta conduta com você. Você parece ser uma pessoa bastante compreensiva e isto é um ótimo elemento para as pessoas que se relacionam com você. O melhor que posso te dizer é: confie mais em si mesma e procure se libertar da filha insegura que você se tornou por ter uma mãe muito critica e exigente. Lembre-se que errar e falhar é humano e é importante para a sua filha ter uma mãe que falha de vez em quando, isto a autoriza a ser humana e falhar algumas vezes, assim como também desenvolver a capacidade em lidar com as frustrações.
      Tenho certeza que a sua filha é uma felizarda por ter você como mãe.
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 8 de Junho de 2014 | Responder

      • Obrigada pela resposta! Deus abençoe sua vida e sua profissão.

        Abraço,

        Fernanda

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        Comentar por Fernanda | 8 de Junho de 2014

      • Obrigada, abraço!

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        Comentar por leamichaan | 29 de Junho de 2014

  52. Olá… muito interessante o texto….agora compreendi porque enquanto cresço na vida minha mãe aparenta ficar com raiva… parece que não quer isso pra mim vai entender né? a mãe é a pessoa que mais deveria nos apoiar nessa fase tão dificil e tão bonita. Que é deixar a juventude e se tornar um adulto.

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    Comentar por S.A. | 27 de Junho de 2014 | Responder

    • Este é o grande paradoxo da relação mãe e filha: Ao mesmo tempo que a mãe se orgulha da filha, também se depara com as próprias imperfeições, falhas e a velhice. Porque a filha é o seu orgulho perante os outros e ao mesmo tempo um espelho que aponta o quanto a mãe deixou de realizar e está involuindo como passar dos anos.

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      Comentar por leamichaan | 29 de Junho de 2014 | Responder

  53. Ótima leitura! Acabei de descobrir que carrego em meu ventre uma menina. Estou feliz, mas também com muitos sentimentos ruins em relação a isso. Me sinto insegura e já estou com muitos ciúmes.

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    Comentar por Letícia | 19 de Julho de 2014 | Responder

    • Ter uma filha tem suas facetas positivas e negativas, mas, acredite que esta menina te dará muito, muito mais alegrias do que outra coisa!
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 19 de Julho de 2014 | Responder

  54. Oi, Lea. Li o texto e parei para refletir. Tenho uma filha de 14 anos, sou separada, minha filha nunca teve uma boa relacao com o pai. Tenho um namorado ha 3 anos, que me convida para morarmos juntos. Muito embora ele seja uma pessoa com quem gostaria de morar junto,não aceito pelo fato da minha filha não aceitar a presenca dele em casa. Quando ele vem para minha casa, minha filha sai para a casa dos meus pais, onde mora também a madrinha, solteira aos 41 anos. Minha Mae nunca gostou de nenhum namorado, pois ela comecava tratando bem para, pouco tempo depois, começar a ser do contra, e levando meu pai ao mesmo comportamento. Enquanto não terminava o namoro, ficava irritada comigo, toda hora passava mal, mal falava consigo, e meu pai tratando-a como coitada e brigando comigo. Assim sempre foi com meus irmãos também. Hoje, aos 44 anos, quero me mudar de cidade, meu namorado poderá me visitar sempre, pois e perto, para tentar sair de perto e, principalmente, tirar minha filha de perto para dificultar a influencia deles, inclusive da minha irmã que mora com eles, sobre minha filha, que, com certeza, fica contra mim. Por causa deles, minha filha, que até então se da bem com meu namorado, passou a espelhar as palavras deles contra meu relacionamento. Sinceramente, não sei qual atitude tomar, pois a cada fim de semana que a minha filha não esta com o pai, se torna um problema. Abraços.

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    Comentar por Cristiane | 3 de Agosto de 2014 | Responder

    • Você tem todo o direito do mundo de refazer a sua vida afetiva e ser feliz! Converse sobre isso com a sua filha, e se for necessário e possível, mude de cidade. Você precisará ser muito inteligente e disponível para a sua filha não sofrer.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 18 de Agosto de 2014 | Responder

  55. Uma pergunta: por que minha mãe tem inveja de mim, sempre me perseguiu, tenta mostrar que prefere os outros irmãos… Mas não tem inveja da minha irmã? A trata super bem com amor? Porque se for pelo fator só de ser mulher, essa teoria é falha… Pq entre 2 filhas mulheres só a mais velha a ameaça como mulher?

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    Comentar por Nina | 14 de Agosto de 2014 | Responder

    • Olá Nina, você é a primeira e está se tornando mulher antes de sua irmã, parece que isto ameaça a feminilidade de sua mãe. Além disso, se ela descarrega os sentimentos hostis em você, não precisa de sua irmã pra isso! Se você é a depositária das frustrações de sua mãe, ela te ama muito e sente que você é forte e tem cacife para tolerar e ajudar ela a atravessar as frustrações. Tudo isso acontece inconscientemente.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 18 de Agosto de 2014 | Responder

      • Obrigada! E como reagir a isto para não ser mais depositaria das frustrações da minha mãe, fazer ela mudar o alvo? Tem algum comportamento meu que possa faze-la desistir de me perseguir? Pq ainda não tenho condições de morar sozinha, sou dependente do meu pai (nem dela sou) e moro com ela. Eu comecei a me afastar dela dentro de casa, estou falando menos e rejeitando-a, e parece que ela diminuiu bastante os ataques. Nao adianta muito dar bronca nela e falar que não quero tal comportamento dela. Ela e covarde, infantil, e diz que a culpa e minha, que não faz nada e eu que eu que tenho mania de perseguição (!!!). Age como uma irma mais nova me provocando. Mas não quero que ela sinta que sou mãe dela. Alem de me afastar, acha que tem mais alguma coisa que eu possa falar ou fazer para ela não se sentir confortável para me atacar?

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        Comentar por Nina | 7 de Dezembro de 2014

    • Eu penso que por sermos mais velhas, nossa mãe concentrou suas frustrações em nós. Eu imagino que mesmo sem querer projetamos no primeiro filho nossos desejos e quando eles não se concretizam ficamos frustradas. Também o primeiro filho (no caso aqui estamos falando de filha) retém muito de nosso jeito e principalmente nossos erros, dai novamente inconscientemente nos enxergamos neles e queremos atacar o que nos frustra. Eu não sou psicóloga, mas sinto que minha mãe age assim comigo e me vejo muitas vezes tentada a agir assim com minha filha. Porém hoje eu tenho um coração transformado por Jesus e consigo enxergar o erro antes de comete-lo ou pelo menos reconhecer quando erro e pedir perdão. E também consigo compreender melhor porque minha mãe me trata assim e posso perdoa-la. Mas naturalmente minhas reações seriam bem parecidas com as descritas neste texto.

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      Comentar por Fernanda | 18 de Agosto de 2014 | Responder

    • Eu vou fazer 28 anos e nunca tive um relacionamento sério. Só ficantes, saídas, amizade colorida e sexo casual. Isso é muito frustrante, pq sempre fui romantica e sonhadora. Sempre senti muita vergonha de mim mesma e nunca achei que alguém fosse gostar de mim. Sou bonita, magra, alta e acho tudo tão injusto.. Pq mulheres que nem eu geralmente não sofrem com falta de namorado. Perdi a virgindade só com 22 anos com um cara que me tratou muito mal. Sempre quis ter namorado e vejo que perdi tanta beleza e juventude sem proveito sexual nenhum..Por causa de uma mulher recalcada em casa. Não tive vida sexual na adolescencia nem no começo da vida adulta apesar de pensar demais em sexo. E acho que tudo foi culpa da minha mãe, que não teve vida sexual e fez tudo pra eu ser frustrada que nem ela. E minha juventude não volta!! E agora? Me sinto tão impotente.. Vejo até filmes pornôs de casais de namorados mais jovens e sinto inveja do que eu não tive. Não sei o que é fazer sexo com amor e continuo não conseguindo me relacionar. Nunca acho que um homem que me interessa vai me querer, sou muito tímida e insegura. Odeio minha família.

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      Comentar por Nina | 6 de Setembro de 2014 | Responder

  56. Minha relação com a minha mãe era otima na infância. Eramos verdadeiras companheiras. Começou a piorar na adolescência, e hoje, após adultas, é marcada por altos e baixos. Eu tenho consciência de que espero muito dela, e que ela não pôde me proporcionar porque não teve na infância. Eu queria que ela fosse aquele porto seguro, pessoa com quem pudesse compartilhar tudo sem ser criticada. Sabe aquela mãe melhor amiga? A acho imatura demais, e quando a cobro, ela nao aceita, fala que se não estiver satisfeita que eu vá embora, que procure outra mãe etc. Eu sei que não é sério, e ela se arrepende, mas isso fica marcado. Tornei-me independente emocionalmente dela, passei a confidenciar meus problemas a amigos apenas e por ultimo me apeguei muito ao meu namorado. Ele estava sendo meu porto seguro. Perdi meu pai, meu irmao tem os proprios problemas dele e nao gosto de sobrecarrega-lo com os meus. Engravidei, entao eu e meu namorado viemos morar com a minha mãe, e nossa relação melhorou muito com a presença dele aqui. Ele me conrava todas as vezes que eu era intolerante. E mi ha mãe foi fundamental nesse processo, inclusive quando eu perdi a bebê. 3 meses depois do aborto tive uma decepção muito grande com ele e terminei. Quero me livrar, esquece-lo, tenho o apoio da minha mae quanto a isso. Mas minha relação com ela piorou depois que ele foi embora. Ela sente falta dele, o chama até de anjo da guarda! E eu mal precisando do apoio dela, percebo que ela tb está mal e mais uma vez não é com ela que posso contar nesse processo. Eu queria muito ser menos exigente, aceitá-la como é. Queria colo, mimo, menos cobranças, mais maturidade… eu tenho consciencia do esforço dela, mas as vezes nao parece ser suficiente. As vezes estamos muito bem, outras vezes não. O que fazer?

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    Comentar por Natalia | 24 de Agosto de 2014 | Responder

    • Você queria ter uma mãe mais madura emocionalmente. Porém, é esta a mãe que por ora é possível. Você poderia encontrar este apoio numa terapia e também aprender como lidar melhor com a sua mãe, inclusive para ajudá-la a amadurecer. Penso que nós temos muitas mães durante a vida, agora você precisa encontrar apoio e compreensão numa psicóloga, ou tia, ou professora, ou mãe de amiga e paralelamente ir ajudando a sua mãe biológica.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 5 de Setembro de 2014 | Responder

  57. Oi Lea, li seu texto e ele é muito esclarecedor…Pois bem tenho 27 anos e sou a caçula de 4 irmãs, minha mãe tem 61 anos e desde que me entendo por gente vejo minha mãe se envolvendo em brigas e discussões que muitas vezes nem é dela, ela é uma pessoa muito nervosa e qualquer resposta que ela receba que não seja o que quer ouvir já acha que a odeiam, ninguem entende ela, que estão querendo o mal dela já é motivo para criar inimigos…e isso é em tudo politica, no trabalho, na igreja, no coral, na banda, no face, etc e em casa comigo e com minhas irmãs e meu pai…pra mim ela tem mania de perseguição, não acho normal…mas quando falo eu estou querendo briga…sempre ri de mim…o problema é que toda vez que ela arruma encrenca ela sofre…tenta ajudar as pessoas mas quando não ve interesse lá vai ela de novo…e sempre foi assim, nós sempre falamos não de atenção, não é nada…ano passado tivemos até uma tragédia na família e ela estava envolvida…achamos que serviria de lição, que arrumar confusão não leva a nada, mas ao contrario parece estar pior…quero ajudar mas não sei o que fazer…gostaria muito de um conselho de como proceder.

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    Comentar por Sara | 5 de Setembro de 2014 | Responder

    • Olá Sara, em geral é muito difícil uma pessoa reconhecer os proprios defeitos, a gente faz um mecanismo psiquico e inconsciente no qual expulsamos o mal de nós e projetamos nos outros. Não tenho dúvidas que a sua mãe usa este mecanismo psicologico de forma maciça. Todos nós usamos isto em maior ou menor grau, por isso a terapia é tão importante! A única maneira que você pode auxiliar a sua mãe é sendo acolhedora, compreendendo que ela age desta maneira porque é o único jeito que consegue ser e principalmente demonstrando o seu amor por ela. Pode ser que ela sofreu muito no passado por falta de amor, ódio e até perseguição e agora não consegue confiar no amor do outro em relação a ela.
      Você terá que ser muito paciente, afetiva e generosa para auxiliar a sua mãe, porque é disto que ela necessita, não porque vocês não dão, mas porque na fase de constituição dela (criança, adolescencia), faltou. Pode ser também que ela é paranóica, então só com terapia.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 5 de Setembro de 2014 | Responder

  58. Querida Lea,

    Convivo com uma realidade muito parecida, cresci longe do meu pai e sempre fui a “adulta” da casa, minha mãe tem alguns comportamentos de adolescente e eu sempre sou a pessoa que chama sua atenção, eu não tenho animo para fazer coisas de mãe e filha pois sempre me sinto a mãe na história, isso não significa que não a amo muito pelo contrário eu a amo muito, entretanto sinto cada vez mais um vazio uma carência tremenda, acabei depositando todo meu amor e cobrando tudo aquilo que preciso, ou seja, amor materno e paterno em uma religiosa porém me decepcionei profundamente com uma dor que doía de verdade até porque não tinha o direito disso e sei que tudo que preciso curar esta dentro de mim e não nas pessoas, fui líder de grupo de jovens e as pessoas sempre me olham como exemplo de alegria, conheço muitas pessoas mas no fim choro todas as noites a ausência de algo que nem eu sei explicar, me questiono o porque disso tudo, porque meus pais tinham que ser tão distante de mim mesmo minha mãe morando sobre o mesmo teto que eu, tenho 26 anos e nunca namorei, sempre tentei me manter como uma “pedra”, uma realidade inabalável, pois por muito tempo tive que ser forte para ajudar minha família (situação de drogas do meu irmão mais novo), mas agora sinto que meu mundo esta cada vez mais no chão, no buraco, sinto vontade de chorar no trabalho, no meu quarto e em todo lugar que faz parte da minha realidade e que me proporciona as “lembranças” e a saudade de muitas vezes coisas que não vivi, estes dias senti uma vontade tremenda de chorar quando no almoço vi um pai perguntando a filha apenas a frase “filha, como foi o seu dia?” e aquilo me doeu profundamente o peito, pois senti vontade de ter sido aquela moça, hoje estou totalmente fora do que me fazia esquecer ou ocupar minha mente que é as coisas da igreja, percebo que a força que eu achava inabalável foi escondida em algum lugar dentro de mim, eu não sei o que fazer mais, pois não quero ficar assim, tenho medo de morrer sozinha sem ninguém e isso me desespera, meus amigos todos estão se casando, namorando e me sinto cada vez mais longe da realidade que impõe a sociedade a minha idade de 26 anos. Obrigada desde já!

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    Comentar por Karina | 6 de Outubro de 2014 | Responder

    • Olá Karina, fico feliz que meus artigos tenham te auxiliado a refletir sobre a sua situação. Agora será preciso fazer terapia para conseguir conhecer-se bem e encontrar recursos internos para descobrir que destino você poderá dar para toda esta carencia afetiva que te acompanha desde a infancia, para que você se torne companheira de si mesma e possa se relacionar com o outro de forma saudável.
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 7 de Outubro de 2014 | Responder

  59. Gostaria de saber o nome completo d autora do texto. Excelente!

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    Comentar por denize ferreira rodrigues | 14 de Outubro de 2014 | Responder

    • A autora sou eu mesma, Léa Michaan. Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Outubro de 2014 | Responder

    • Obrigada, meu nome é Léa Michaan,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 25 de Novembro de 2015 | Responder

  60. que expétaculo de detalhes sob mâes efilhas-uma-bela-e-dificl-relaçâo …minha filha me mandou um de seus artigos…espero que toda maê possa ler e entender todos trama entre maê-filha para poder superar as dificuldades….enfrentando a prova do tempo e das das relaçôes vamos ter uma relaçâo passível de ser eterna enquanto vivas….adorei

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    Comentar por EZONI TEREZINHA Schneider | 28 de Outubro de 2014 | Responder

  61. Este texto me fez entender os motivos pelos quais eu e minha filha as vezes nos desentendemos, porque brigamos e porque não vivemos longe uma da outra, sou viuva ha 14 anos, e “pãe” para ela desde quando ela tinha 12 anos, Sempre fui uma mãe presente, acho que em demasia, e assim sinto que eu a sufoco com tantos cuidados e atenção. Hoje minha filha tem 27 anos, casada, pos graduada, e eu ainda me preocupo demais com ela, sera queum dia eu a deixarei seguir seu caminho sem interferir tanto? procuro seguir meu caminho, viver sem ter que preocupa-la com meus problemas, minhas angustias, procuro estar sempre bem, wnfim, sera que sou uma boa mãe?

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    Comentar por Helena | 4 de Novembro de 2014 | Responder

    • Nós mães sempre falhamos, ou por falta ou por excesso, no seu caso parece ser excesso! Sua filha já é bem crescidinha e já está na hora de você dar asas para ela voar! Invista em sua vida e em seus interesses! Claro você pode e deve escutá-la e ajudá-la a pensar sobre as questões dela, assim como ela em relação a você!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 5 de Novembro de 2014 | Responder

  62. Olá. Meu nome é Adriane tenho 34anos uma filha de11 e um menino de11meses e como muitas maes minha relaçao com a menina tem sido bem complicada nos ultimos5anos costumo dizer que depois que ela conheceu o bendito dinheiro. Moro em uma cidade do interior e por aqui nao se tem muito o que fazer já tentei diversas atividades e ela nao se enteressa as coisas que ela mais gosta de fazer é brincar e só com brincadeiras de bebe parece que parou nao gosta que eu mande fazer nada brigao tempo todo até mesmo a professora já me falou que ela só se enteressa pelo oque ela quer(brincadeiras). As vezes tenho vontade de bater nela mas nao consigo tenho ela como meu bebe e omaximo que faço é proibir ela de ir nas festinhas que é uma coisa que ela ama ela fica mais brava comigo já desisti de tentar intender minha irma me diz que temos que cuidar amar protejer.pois nao existe receita cada um é como é e nao como a gente quer e infelizmente eu nao sou como minha filha gostaria. Todos me dizem que é normal.ela disputa nosso dia a dia todo o dia e se sente totalmente adulta sem se quer escovar os dentes se nao brigar sinceramente nao sei onde errei acho que ela me detesta.
    Vou parar por aqui abraço a todos

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    Comentar por adriane | 11 de Novembro de 2014 | Responder

    • Olá Adriane você diz que tem um bebe de 11 meses e uma menina de 11 anos que é o seu bebe e que gosta de brincar. Não entendo qual é o problema? Deixa a menina brincar a vontade. Hoje em dia as crianças abandonam as brincadeiras cedo demais. Penso ser muito saudável ela brincar nessa idade, porque daqui a pouco esta fase maravilhosa da vida fica pra trás. Saiba que brincar é vital para o desenvolvimento humano. Quando brincamos estamos nos preparando para a vida futura, estamos elaborando situações, desenvolvendo habilidades, exercitando nossa criatividade. Se ela brinca, é porque ela precisa e brincar é maravilhoso para o bom desenvolvimento humano. Deixe sua filha brincar a vontade, e não proiba ela de ir as festinhas que ela adora. Este castigo é terrível porque na escola no dia seguinte todos estarão falando sobre isto e ela se sentirá excluida e não haverá maneira de devolver para ela as festinhas que perdeu.
      Imagino que ela esteja detestando a mãe que a proibe de brincar e de ir as festinhas. Você pode resgatar o amor de sua filha aceitando ela como ela é
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 12 de Novembro de 2014 | Responder

  63. Olá. Nem sei se terei resposta aqui. Mas pela primeira vez busquei no Google mãe que odeia a filha. É incrível como conseguiu sintetizar em poucas palavras tudo aquilo que eu sempre questionei. A relação da minha mãe com a mãe dela é inexistente. Minha avó tentou o aborto dela e minha mãe já a ameaçou de morte. Até a entrada da adolescência eu tinha uma relação perfeita com minha mãe. Quando comecei a não aceitar o que ela dizia ser o certo, as brigas começaram. Ela influencia meu pai e eu nunca tive ajuda. A gota d´água pra mim foi semana passada, onde eu me formei na segunda pós-graduação, fui oradora da turma e ela sequer me deu parabéns. Disse que não ia aplaudir um circo e nem queria aparecer ou ser platéia pra mim. Mostrei o diploma, ela deu de ombros. Minha mãe não se formou, foi mãe cedo, sou filha única, ela é dona de casa. Sou uma profissional bem formada, mas nunca tive uma palavra de alento nesse quesito. Com relação aos namoros, até de vagabunda já fui chamada. E juro, ela tem telhado de vidro. Sério telhado de vidro. Eu só receio que depois de tudo, o que estou sentindo agora se torne verdade. Estou odiando minha mãe, querendo ficar longe dela o máximo possível. Ela diz que faz o que faz porque me ama. Mas sinceramente, isso não é amor. E eu juro, quero ter uma filha pra dar o amor que eu n tive. Não quero sufocá-la nem rejeitá-la. Apenas ser a mãe que eu gostaria que a minha fosse.
    Acredito que minha mãe foi uma irmã mais velha. Cuidou, educou, mas não amou.

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    Comentar por caroline carvalho | 14 de Novembro de 2014 | Responder

    • Obrigada por seu depoimento, mesmo se foi um desabafo. com certeza vai ajudar muitas pessoas. A verdade é que nós amamos e odiamos diferentes facetas de nossa mãe. Não existe uma relação que seja só amor ou só ódio. Todos nós sofremos de inveja, e quando invejamos necessitamos destruir o que o outro tem de bom. É isso que ela fez com a sua formação, e você anseia receber reconhecimento e admiração da mãe.
      Viver é fácil, o difícil é conviver!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 18 de Novembro de 2014 | Responder

      • Obrigada Léa, de fato foi um grande desabafo. Estou praticamente em pé de guerra com ela, que está se recusando a falar comigo. Não queria ter mais ódio que amor. A convivência de fato está terrível. Sempre disse que sabia o quanto eu era boa mas que não seria platéia pra que eu não me tornasse metida. Muito obrigada pelas palavras. Sem dúvida me serviu de alento.
        Abs

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        Comentar por caroline carvalho | 18 de Novembro de 2014

  64. Olá…Gostei muito do texto, pois justamente estava procurando uma explicação para a relação conturbada entre eu e minha mãe desde sempre e com um estopim no último domingo. Porém, fiquei com algumas dúvidas sobre como agir na minha situação:
    Eu tenho 29 anos, casa própria, formada, independente, moro junto com meu ‘namorido” a 7 anos e agora estou grávida (desejávamos). No último domingo fizemos um almoço para contar para os avós a novidade (antes não tivesse feito), minha mãe “deu piti”, ficou doida com a notícia, disse coisas horríveis, exemplo: “muito cedo… um filho atrapalha toda sua vida…. uma criança para os avós cuidarem… por que não terminava minha segunda faculdade agora não ia mais terminar? Por que não terminava o resto da casa? Por que não fizemos casamento antes disso? Vou me arrepender porque filho só incomoda… vou ter muito trabalho, não vou ter mais sossego… Que eu não deveria ter filhos, como ela sempre me falou, porque ela só teve porque meu pai insistiu muito, mas por ela não teria.. Minha irmã também não seguiu o que ela falou e hoje sofre muito….” Bom vou parar por aqui, pois é muita coisa ruim…
    Eu tentei argumentar que esta criança não ficaria com ela, não teria trabalho. Que agora é uma boa idade, meu marido se alterou com ela e isso fez com que ela fosse embora. Já se passou uma semana e ela não me ligou mais, nem eu liguei para ela.
    Fiquei arrasada e quase perdi meu bebê de tão nervosa, mas agora estou bem e procurando uma explicação para isso tudo e por que não uma ajuda.
    Ficaria muito feliz se vc pudesse me esclarecer por que minha mãe não gosta de bebês (da minha irmã foi a mesma coisa) , e também me auxiliar que atitudes devo tomar? Ela precisa de terapia ou algo assim?

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    Comentar por Cristina | 29 de Novembro de 2014 | Responder

    • Sim, a sua mãe, sem dúvida precisa de terapia! Acontece que você sofre com as coisas que ela diz! Esta muito difícil para sua mãe ver a filha se tornar mãe, ela tem uma inveja inconsciente e precisa “estragar” e destruir este momento de felicidade seu! O fato de você se tornar mãe, faz ela se tornar avó! você entrndo no períod fértil e ela no infertil. Mas, ela esqueceu que a vida é sua, ela é tua mãe, mas não a tua dona. Um filho dá trabalho, mas ao mesmo tempo garante a tua continuidade e preservação no mundo, além disso, sim dá trabalho, mas dá muito, muito mais alegria!
      que você consiga se tornar impermeável aos sentimentos hostis que a sua mãe tem, lembre-se é o que ela pode sentir, nem é por mal!
      Que você tenha uma gravidez maravilhosa e que seu bebe te traga muita alegria e satisfação!
      Não deixe que as palavras de sua mãe destruam este momento maravilhoso de sua vida!
      Felicidades,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 30 de Novembro de 2014 | Responder

      • Obrigada, Léa! Como vc mesmo comentou, sofro muito com as coisas que ela diz, infelizmente, estou tentando superar isso tudo, mas principalmente a perda do meu bebê…
        Quando ela voltar a conversar comigo, tentarei encaminhá-la para uma terapia, assim quem sabe conseguirá viver em paz e família também !!!

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        Comentar por Cristina | 14 de Dezembro de 2014

  65. Oi, eu nao sei mais o que faço, meus pais sao separados, meu pai nada me chama a atençao pois pra ele sou uma qualquer, minha mae e espirita, professora … bom tudo começou quando eu apresentei o meu namorado a ela, ele e lindo pra moreno e de maior etc. So que ela em vez de ajudar a procurar uma felicide em mim nao, ela acaba comigo, ela fala mal de mim pras amigas fofoqueiras dela, e ate ontem, eu estava mal da rinite, e pedi um remedio a ela e dei o dinheiro para ela ir buscar ne pois ja havia se oferecido, e ela simplesmente saiu e nao voltou mais e quando voltou nao tinha remedio e mt menos o dinheiro que dei a ela entao meu namorado foi buscar e ela ficou muito brava sabe, e começo a chingar ele e tal, mais me padrasto tem uma filha que e falsa e esta tirando tudo que ate hoje com muitos dias de trabalho. E a mae nao se toca, Uma base que um ciumes ne, mais parece que ja nao sinto mais nada por ela… eu nao sei o que eu faço, minha vida nao ta facil, uma mae que nao se da bem com ninguem, e depois eu saio cm uma fama d ruim.

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    Comentar por aneeh | 1 de Dezembro de 2014 | Responder

    • Não entre nessa de ligar pra fama, sei que todos nós, seres humanos precisamos de reconhecimento, mas fique com a sua consciencia. Toda mãe tem um lado ma~e e um lado madrasta, o lado mãe de sua mãe está “quebrado” e você precisa se haver com a madrasta. Bem difícil isso! Seja a mãe de si mesma, cuide-se, proteja-se, inclusive de sua mãe-madrasta, torne-se impermeável pra coisas que ela diz. este é o caminho, árduo, eu sei, mas não vamos conseguir modifica-la!
      Felicidades,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 12 de Dezembro de 2014 | Responder

  66. Minha mae e tão ridícula e frustrada.. Nao tem coragem de me dizer coisas na cara, e nunca achou que eu com 20 anos posso ser ou ter um corpo mais bonita que o dela, que ja tem 60 anos. Queria que uma psicologa me respondesse isso…Quando estamos assistindo a tv juntas, e o assunto e modelo, desfile, celebridade etc, ela começa a criticar características físicas nas celebridades que ela sabe que são minhas, como dizer que a mulher esta magra demais, ou que não tem musculatura na perna, e depois chama a mulher de coitada. Me ajudem?

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    Comentar por Nina | 6 de Dezembro de 2014 | Responder

  67. Oi, Foi muito bom ler esse artigo. Tenho uma relacao de Amor e Odio com a minha mae. Moro longe dela e quando estamos juntas o primeiro mes e uma maravilha depois disso a maneira que ela fala e agressiva e eu passo a ser burra. Estou no meu Segundo casamento, o meu ex marido e o atual de acordo com a percepcao dela eles nao valem nada. Ela o agredi verbalmente com palavras e ele sempre se mantem quieto. o fanatismo pela religiao e outra coisa que dificulta nossa relacao. Ela acredita que o modo dela viver que vai levar p ceu e o resto do povo vai tudo p inferno. Tudo que ela me pede eu faco e no final esta errado. Nao sei mais o que fazer! estou procurando uma psicologa p tentarmos ir juntas a consulta.

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    Comentar por key | 17 de Dezembro de 2014 | Responder

    • Não discuta com a sua mãe. Procure descobrir como agir com ela para evitar brigas. Mesmo que você pense diferente dela, não vale a pena confrontar.
      Descubra como você precisa agir para que vocês se deem bem, e usufrua o que for possível.
      Não leve a peito o que ela diz, ela não faz isso por mal, apenas não sabe ser diferente,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Dezembro de 2014 | Responder

  68. Amei, disto que eu precisava, sofro muito com esta dicotomia amor/ódio,com a minha filha, ainda mais agora que ela etá grávida, ela é uma mulher de 22 anos e eu não entendo esta ruptura, vc ajudou bastante

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    Comentar por andreia marinho | 19 de Dezembro de 2014 | Responder

    • Muito difícil para nós mães quando nossas filhas engravidam, há um misto de emoções, principalmente na primeira gravidez dela. Procure ser o mais amiga e compreensivel possivel com a sua filha, por mais dificil que isto seja para você, caso contrário você sofrerá muito.
      Parabéns futura vovó,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Dezembro de 2014 | Responder

  69. Lea,
    Realmente a relação mãe e filha, geralmente, é complicada.
    Minha relação com minha mãe está um pouco difícil, na minha visão. Estou com 33 anos e casada e minha mãe com 55 e solteira. Ela se divorciou do meu pai por volta dos quarenta e poucos anos depois meu pai faleceu.
    Minha mãe teve vários namorados depois do divórcio e por ultimo um namoro que durou aprox dez anos. No momento está solteira e se lamentando por estar só.
    Ela sempre critica as pessoas (todo mundo), e, por isso, acho que não se firmou com nenhum namorado, pois sempre possuíam algum defeito. O último namoro foi super complicado, pois sempre havia problemas e ela terminava e depois voltava, mas acabava envolvendo os filhos, de alguma forma, nas histórias, o que me fez me afastar um pouco.
    Pois bem, o que acontece é que, agora, por estar só ela quer ficar mais próxima de mim (sair, viajar…), o que me faz sentir culpa por não incluí-la em minhas viagens, passeios. Mas eu sinto necessidade de estar com meu marido ou amigos apenas. Pois, não consigo me “soltar” perto dela (sempre foi rigorosa, grossa). Comentei q faria uma viagem e ela pediu pra levá-la – mas não tinha como, uma viagem em casais, enfim.
    Não sei como lidar com essa situação. As vezes, evito comentar o que irei fazer para nao me sentir culpada por ela querer fazer o programa comigo e eu nao querer.
    Acho ela muito nova para agir assim, pois ela teve o momento de viver (ir a festas, viajar, namorar) o que estou vivendo agora, sem mãe ou filhos junto.
    Tento pensar que não estou fazendo nada demais, mas a culpa vive comigo, pois tenho a sensação que estou a abandonado.

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    Comentar por Mariana | 9 de Janeiro de 2015 | Responder

    • É bom você saber que os pais dão raizes e asas para os filhos. Você já teve as raizes e agora precisa usufruir de suas asas e voar, isto é viver a sua vida sem carregar a sua mãe. Ela faz chantagem emocional com você e o que te aprisiona é a sua mente, a culpa injusta que ela incute em você. A culpa é injusta porque como você bem disse, você não tem culpa do que aconteceu com a vida dela. Você precisa sugerir a ela refazer a vida, começar a participar de clubes de 3a idade, se envolver em cursos, viagens, clube da caminhada, grupos de estudo, trabalhar, fazer amigos na internet, resgatar antigas amizades enfim, refazer a vida dela sem contar com você para carrega-la junto, porque ela é de outra geração. Nem ela tem que te carregar e nem você a ela. Você diz que tem vontade de ir para outro lugar, então leve sua mente para um lugar em que você se sinta livre das chantagens emocionais dela. Este lugar é libertar-se da culpa, é não se deixar enredar e se aprisionar pelo que ela diz.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 11 de Janeiro de 2015 | Responder

  70. Apenas complementando. As vezes sinto vontade de ir morar longe para não ter que lidar com essa situação.

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    Comentar por Mariana | 9 de Janeiro de 2015 | Responder

  71. Olá.. Venho pedir encarecidamente de um conselho.
    A minha vida toda tive problemas decrelaciobamento com minha mãe.. Também sempre a amei muito . Sempre foi o tipo de pessoa que queria que as coisas fossem do jeito dela , caso contrário, problema no ar. Briga na certa. Sempre gostou de fazer as coisas pra mim, não me deixava dar a cara pra bater. Enfim. Já tivemos brigas absurdas.. E eu quando fico nervosa tenho o costume de gritar e muito. As ofensas partem dos dois lados, inevitável . Tive um filho, que hoje tem 19 anos. Como sempre vivi com ela e dependia dela, pois ela n queria me deixar trabalhar. Queria q eu cuidasse do meu filho , irmãos e casa e ela trabalhava. No começo n queria, mas tudo se tornou cômodo. Mas chegou no pico. Numa briga, meu filho com 7 pra 8 anos, chorando, disse q queria ir embora, pois n aquentava mais viver com a avó.. Namorando, sai de casa e fui pra casa do meu namorado. Meu filho teve q morar com o pai por 6 meses. O momento mais difícil da minha vida… Depois desses 6 meses vim morar com minha avó.. Vivemos muito bem, até q minha avó faleceu..
    E tbm me separei deste namorado.
    Antes da minha avó falecer conheci um rapaz e 2 anos depois, me casei com ele e aqui, onde minha vó morava , continuo morando com ele. Minha mãe por falta de condições, veio morar cmg. Tenho 2 irmãos. Um saiu de casa com 18 anos Pq n aguentava minha mãe , o outro morou mais um tempo com ela e foi morar na casa do pai por ser mais perto da faculdade.. Sendo q nenhum deles quer ficar com ela..
    Sobrou pra mim.
    Temos brigas absurdas.. Hoje tenho uma filha de 2 anos.. Continuo casada.. Minha mãe se mete no meu relacionamento, fica dizendo como devo agir.. Se eu vou sair com meu marido e filhos, quer ir junto. Se eu n levar acha q n amo, n quero saber.. Se el vai passar fim de semana começa irmãos e descobre q fizemos um lanche diferente, começa o drama. Dizendo q esperamos ela sair pra fazer um lanche legal.. Quer interferir na educação da minha filha.. Quer determinar o q é certo e errado. O q tenho q fazer e como fazer.. Toda hora me pede alguma coisa.. Tem mania de limpeza e acha q eu tenho q ser igual a ela. Se n faço o q ela quer.. É briga! Discutimos ela vai pra rua falar mal de mim, vai para únicas médicas dizer q expulsei ela de casa, q tá vagando pelas ruas.. Fala horrores de mim , do meu marido e filho.
    Quer saber qto meu marido ganha , quer determinar o q tenho q falar pra ele fã er com o dinheiro.
    Ela n trabalha, me pediu para ir numa psiquiatra com ela fingir q ela tá muca pra conseguir um laudo para ela receber pensão do inss por invalidez.. N menti. Apenas disse a pessoa q ela é. E na psiquiatra fiquei com a cara no chão. Ela fingindo q era maluca.. A psiquiatra falava com ela, ela n respondia. Dizia q n sabia o nome dela, n sabia incrementos q tomava!! Muita doideira pra minha cabeça.. Tudo pra ela quer processar.. Se a operadora devtelefonia manda msg de uma promoção e n tem detalhes, ela quer processar Pq diz q é propaganda enganosa, pois n diz tudo pra ela. Se o motorista do ônibus n trata ela sorrindo quer processar Pq diz q tá sendo humilhada.. E agora, ela fez 60 anos.. Tive uma briga com ela.. E por eu ter mania de gritar.. Ameaçou chamar a polícia para mim por umas 8 vezes. Dizendo q se eu n parasse de gritar q a lei do idoso estava sí para defendê-la . Minha filha estava no meu colo, ela me pediu e eu disse q queria ficar com ela no meu colo para me acalmar. Ela disse q se eu n desse a minha filha pra ela naquele momento iria ligar pra polícia.. Disse q tava gravando tudo q eu estava dizendo. Sendo q ela começou a gravar e ficou muda. Só eu estava falando. Qdo ela foi, ela n gravou.. Disse q tá tirando foto de tudo. Se eu n lavo a louça no dia , ela tira foto, se n limpo a casa todo dia, ela tira a foto. Se uso a mesma roupa mais de uma vez.. Ela diz q sou porca, relaxada .. Diz q ela pega minhas roupas e calcinhas para lavar.. Ela entra no meu quarto, pega minhas roupas para lavar sem minha autorização, Pq lavo qdo tenho q lavar, pra ficar dizendo para oa outros q ela lava minha roupa.. Alega q lava Pq eu n lavo .. É daí? N da o direito dela lavar , pegar, mexer. Seja como for.. Vivo para os meus filhos e maridi. Só ssio de casa se for para mercado ou com meu marido e filha. Nem sozinha com ele eu saio, pois n deixo minha filha com ninguém, além de ainda amamenta-la.
    Se dou brinca na minha filha ela diz q estou escorraçando … Meu Deus!
    Falo alto dim, às vezes dou um grito orcela n obedece. Até minha mãe já deu grito , poucos, mas já.. Agora dizer q maltrato??
    Agora tudo ela me ameaça dizendo q vai na polícia e vai na justiça..
    Caramba. N faço nada demais! Quero viver minha vida em paz. Quero q ela respeite minha privacidade e individyidade.. N AGUENTO mais isso.. Agora esse lance de lei de idoso e ficar ameaçando chamar polícia.. To sofrendo um terror psicológico absurdo.. N consigo dormir tem 2 dias com medo dela me prejudicar..
    Pq isso???
    E no ano novo ela disse q sou a única amiga dela, q ela só pode contar cmg e q me ama mto e tá me fazendo passar por isso? To muito nervosa e n sei o q fazer.. To com muita raiva dela.. Um ódio q nunca pensei sentir. Nunca pensei q minha mãe fosse dizer q ia chamar a polícia pra mim, só Pq to gritando numa briga.. E alguém fala baixo?? Mantém a calma numa briga??? Pq ela tem 60 anos? Tá usando a lei de forma suja..
    Sei q to muito nervosa. Com medo dela fazer algo e eu acabar sendo presa injustamente por causa dessa lei e do q ela possa inventar.. Pq ela tá fazendo isso???
    O q eu faço?? N AGUENTO mais.. Choro muito… Muito medo e assustada.

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    Comentar por Priscilla Correa | 16 de Janeiro de 2015 | Responder

    • Neste momento você precisa afastar-se deu sua mãe! Ela está enlouquecida e está te enlouquecendo e você precisa cuidar de dois filhos e de si mesma. Sua mãe precisa tomar medicamentos. Vá sozinha conversar com o psiquiatra e relate tudo a ele. Marque uma consulta para ela. Sua mãe precisa de medicação psiquiatrica e de terapia, e você precisa se tornar impermeável ao que ela diz. Você está porosa para a loucura dela e isto está te deixando maluca!

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      Comentar por leamichaan | 18 de Janeiro de 2015 | Responder

      • Muito obrigada Doutora.. Precisava de uma luz.. Sabe, Tbm sinto q estou precisando de ajuda psicológica, pq tá muito complicado essa convivência.. N tenho como me afastar dela, pois n tenho situação financeira para sair de casa. Nem ela. E meus irmãos n querem mais saber de nossas brigas e dizem n ter como tirar ela daqui. Enfim.. Vou procurar um psiquiatra para falar sobre. Qto a ela ir.. Acho improvável. Sei q ela n vai.. Mas, precisava de uma luz, para saber como agir.. Pq de fato estou enlouquecendo e me sentindo errada e culpada por tudo. Muito obrigada mesmo!
        Abraços

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        Comentar por Priscilla Correa | 18 de Janeiro de 2015

  72. Passo uma situação muito complicada com a minha mãe… ela me critica em tudo e por mais que eu faça tudo que ela quer, ela sempre arruma um jeito de me criticar… fui mãe aos 17 anos, e na epoca minha mãe e meu pai estavam se separando. Ela simplesmente virou pra mim e disse pra eu me virar que ela estava saindo de casa e no ap que ela ia morar não caberia berço que era pra eu me virar com o pai da criança… assim fiz, assim que minha filha nasceu fui morar com o pai da minha filha, mesmo pq ela não me deu outra opção (eu falava que não gostava dele pra casar, e ela dizia que era pra eu enfrentar as consequencias)… Enfim vivi um casamento infeliz por 9 anos e toda vez que falava que queria separar ela dizia que na casa dela não tinha espaço pra filha vagabunda. Me formei, consegui minha independência financeira e pedi o divorcio… e para a minha surpresa ela ficou meses sem falar comigo, não aceitava uma filha mãe solteira, dizia que eu queria separar pra ser vadia (pq gostava de sair com minhas amigas). Não aguentei a pressão e como não queria voltar mais uma vez para o casamento, mudei de Estado. Ela como sempre infernizou, ligava para a familia inteira falando mal de mim e dizendo que eu tinha perdido o juizo. E não gostou quando eu casei de novo, principalmente pq eu casei com uma pessoa pobre e ela é amante de um cara rico que proporciona viagens, carro novo e varias outras futilidades. Essa semana fiquei desempregada e ela iniciou a conversa assim “não quero que você fique chateada comigo mas só falo pro seu bem… me chamou de sem vaidade, disse que eu não me ponho mais em 1º lugar, que eu só sei viver de “empregozinho”, perguntou o que eu queria pra minha vida, que eu não tinha como dar um futuro decente pra minha filha, resumindo toda a historia disse que sou lascada da vida e que não tenho condições de nada… apesar de ter minha profissão, de ter uma casa montada e de não pedir nada a ela… ela insiste em me criticar e falar mal de mim pra todo mundo… fico muito triste e chateada com tudo isso e agora aos 27 anos começou a cair minha fica que minha relação com a minha mãe não é nada saudavel… eu sempre fiz de tudo pra ela se orgulhar de mim depois de ser mãe adolescente e ela sempre me critica em TUDO… quando vem na minha casa critica e da sua opinião em tudo… eu não sei mais como lidar com essa situação, pq apesar de tudo que ela faz comigo eu a amo e não quero lhe magoar. Fora que ela me faz me sentir culpada e insegura em tudo o que faço na vida. Não sei como me livrar desses sentimentos ruins… enfim, essa semana descobri que vou ser mãe novamente, e com certeza sei que ela vai fazer o que sabe de melhor – CRITICAR – gostaria de uma luz, uma ideia, de como lidar com ela, pq sinceramente NÃO SEI.

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    Comentar por Marta | 28 de Janeiro de 2015 | Responder

    • Esta sua mãe é mais madrasta do que mãe, e você precisa se conscientizar disso e parar de tentar conquistá-la e faze-la te aceitar e admirar porque você só vai se frustrar mais e mais. Procure colocar a sua energia onde vale a pena: na sua filha, no seu trabalho, no seu casamento, na sua gravidez. Quanto mais você fizer pela sua mãe, mais irá se frustrar e jogar energia fora. Agora faça o luto da mãe que você gostaria de ter e que não tem. E bola pra frente. compense a relação mãe e filha que não pôde ter com a sua mãe através de sua filha e seja feliz!
      Um abraço e felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 2 de Fevereiro de 2015 | Responder

  73. Mararavilho artigo. Altamente esclarecedor, claro e preciso. Muito obrigada.

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    Comentar por Eliana | 9 de Fevereiro de 2015 | Responder

  74. Minha filha eh adotada, nunca sentí q realmente me amou. Por mais q fizessemos, sempre foi um problema. Causando encrenca c vizinhos, sendo mal criada, nunca se abriu ou se mostrou envolvida. Sempre uma ostra. Na adolecencia, sempre fz o q bem entendeu ate ficar gravida c 14 anos. Casou c 15. Separou c 17. Se tornou drogada, bebada, baladeira… hj esta em mais um relacionamento complicado c um caminhoneiro! A filha dela eh sempre o último plano dela. Joga a criança p outros cuidarem. Sinto q sente muita inveja de mim. De minha beleza (mesmo q seja ela bonita), de meu crescimento profissional, do q tenho (ate 1 celular eh motivo). Rouba minhas roupas, calcaçados, bijus, dinheiro! E ai?

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    Comentar por Margarete | 22 de Maio de 2015 | Responder

    • É muito comum o adotado se revoltar com o mundo, com a vida, com o outro e manter um comportamento antissocial. Isto acontece porque sofreu a rejeição na fase que se constituía desde dentro do útero e está rejeição gera revolta e também a necessidade de devolver ao mundo o que o mundo fez com ele e se vingar do que sofreu. Este é o registro que ela tem da relação humana. Pode mudar? Sim, ela precisa de ajuda profissional para acontecer a transformação. A inveja que ela apresenta é da maneira que você consegue se relacionar com os objetos com afeto, cuidado, com a segurança de uma pessoa que foi desejada pelos progenitores desde a constituição,
      Você precisa ser muuuuuito paciente e ter compaixão pela sua filha.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 22 de Maio de 2015 | Responder

  75. Oi boa tarde eu enfrentei ausencia da minha mãe deste da enfanciã senti muito a sua falta até hoje eu sinto um vazio muito grande estou com 28 anos e normal eu sou filha do primeiro casamento eu tenho uma irmã ela acompanhou em tudo mais eu não antes eu expunha meu problema para todo mundo tinha horas que as pessoas se afastavam de mim me achavam chata eu não tenho amigos eu tô muito triste me sinto sozinha não tenho ninguém pra conversa eu queria saber a opinião de vocês

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    Comentar por mirian lima dos 5 | 13 de Junho de 2015 | Responder

  76. Olá!

    Gostaria de fazer uma pergunta. Quando a mãe tem um filho preferido e comete injustiças aos demais outros? Detalhe: ela não admite que age injustamente e só dá apoio à parte do filho que protege.
    No caso, não adianta falar com o pai, com ninguém, ela é uma pessoa manipuladora e influente.

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    Comentar por Cláudia Silva | 22 de Julho de 2015 | Responder

    • Você está falando de TODAS as mães! Não é possível gostar igual de todos os filhos porque cada filho nos inspira de forma diferente e as afinidades entre mãe e filho é diferente com cada filho. Seria impossível gostar da mesma forma de todos os filhos porque somos humanos e não robôs e porque cada filho é diferente. No entanto, a mãe precisa se perceber e se reconhecer e procurar compensar de alguma forma àquele filho que ela tem menos afinidades. Esta mãe não consegue perceber esta diferença porque ela não aceita isso em si mesma. Então ela usa mecanismos de defesa para encobrir. O filho menos favorecido sofre e precisa encontrar meios de não sofrer tanto de oferecer para si mesmo a compensação!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 22 de Julho de 2015 | Responder

  77. Bom dia, estava a procura de uma resposta e li seu texto; assim tenho 3 filhas em fase de adolescência…gêmeas de 15 anos e mais uma de 13 anos, são filhas boas, sempre foram amáveis, responsáveis; e a carga de educar, cuidar e zelar, praticamente sempre foi minha, meu esposo de um 5 anos pra cá que vem me ajudando um pouco mais, e agora este ano é que estou sentindo mais esta fase de adolescente, Sempre trabalhei para ajudar em tudo em casa, a carga da responsabilidade de pagar as contas sempre foi minha, E sempre fiz de tudo pra não faltar nada, nem carinho amor e presença, sempre me puni por não conseguir ficar com elas o tempo integral, mas esta é a vida da mulher moderna! E agora tudo o que faço é errado,uma de minhas gêmeas sempre me afronta, dizendo q sou errada, tudo que eu falo pra ela é errado, ai ela recorre ao pai, ela esta namorando, acho normal e bonito o que ela esta vivendo, mas como tudo q digo é errado acabo pedindo ao meu marido pra conversar com ela, coisas que poderia ser eu; ele é desligado ai sempre peço a ele, ontem tivemos uma briga boba, mas teve ofensas dos 3 lados, eu e minhas gemeas, MOTIVO nem sei, fui perguntar algo e elas ja começaram a brigar, ai disseram q foi eu q perguntei gritando, ate pode ser, pq meus dias no trabalho andam tensos, e não tenho com quem me abrir…tudo pq não pediram para pegar onibus, e eu que sou a que sempre peço pra elas começarem a ir pra escola de onibus ou voltar, para aprenderem, quem não deixa é meu esposo, tudo pq eu disse um dia antes q a tia delas poderia trazer, como disse brigamos por bobagem, e quando elas disseram- tu ontem disse q a tia iria nos buscar, tu tava brigando com a gente. ; eu respondi – não eu não estava brigando…; ai começou elas a brigarem dizendo um monte de coisas, e eu brava agredi com palavras, chorei a noite toda…ouvir de teus filhos que tem nojo de ti, que sou ingrata, que me odeiam, q sou burra, q a culpa de tudo de ruim que elas são é tua!! Dói na alma—tb disse coisas q talvez não devesse, mas sou humana e com falhas, Hoje acordei e não sei me sinto estranha em minha casa, chego e não tenho o que dizer, tenho medo de gerar outra briga sem motivo, e isto ta se tornando uma constante, tento falar com meu marido, pedindo ajuda ele se coloca na defensiva, dizendo q eu sou errada tb, prefiro me calar…fico calada faço as coisas, pra todo mundo, ai ficam em paz…mas se começo a pedir ja reclamam…não querem ai peço com mais afinco e tudo volta….estou completamente perdida!!! E sinceramente acho q vou sumir por uns dias e ver o q acontece!! valeu obrigado CSS

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    Comentar por carla35 | 12 de Agosto de 2015 | Responder

    • Quando suas filhas eram crianças, você era a heroina delas, elas competiam pela sua atenção, agora a dinamica mudou, para elas se diferenciarem da criança que eram, a mãe deixa de ser a heroina para ser a anti heroina, e elas só te criticam e só enxergam os seus defeitos, por mais que você acerte, não importa o que você diga ou o que você faça, elas vão dizer que está errado, que não é assim. Você está atravessando uma fase muito difícil, procure ser forte e tolerar. Isto acontece em todas as famílias só que para você está em dose tripla! Carga tripla!
      No entanto, você é uma mãe admirável, releia o que você me escreveu e veja por si mesma, mesmo sabendo disso, você sofre porque não recebe reconhecimento e todos nós precisamos disso! Fique firme, se precisar faça mesmo uma viagem, mas acredite, isto vai passar!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 17 de Agosto de 2015 | Responder

  78. Me tornei essa mae por nao ter sido amada pela minha mae. E hoje minha filha muita amada sofre as consequencias. O importante que acredito em Meu Deus transformara nossas vidas, pois uma Mae se erra nao foi intencionalmente. E o tempo de Deus nao e nosso e somente Nosso Criador fara a diferença. E minha vitoria vira e darei louvores ao meu Senhor dando o testemunho Deus e Fiel.

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    Comentar por Rosilene | 17 de Agosto de 2015 | Responder

  79. Olá , eu tenho apenas 15 anos mas tenho uma relação com a minha mãe e ela é o tipo assim : pegam, literalmente, no pé de suas filhas, controlando-as ao máximo, impedindo-as de serem elas mesmas, como uma forma de imprimir-se na identidade da filha jovem, outras gritam e brigam pelas mínimas razões com as filhas chamando-as de ingratas, preguiçosas, namoradeiras e encontram defeitos em tudo o que as filhas fazem, retaliando-as, inconscientemente, por todo o mal que, na fantasia, esta lhe causa quando cresce.
    Eu entendo que muitas pessoas acham que falar com ela é a melhor solução …
    Ela não é verdadeiramente aquela pessoa meiga …
    O que ela é na frente de outras pessoas ela não é comigo …
    Se ela como minha mãe não sabe me fazer entender a vida , eu tento , e quando faço da minha maneira ela julga …
    Só sabe me julgar …
    Eu posso falar com ela numa boa …
    Ela vai entender mal …
    E por mais que ela entenda mal , eu por vezes tento ignorar , por serem apenas pensamentos dela e por e simplesmente ser minha mãe aí é que dói mais…
    Eu vejo ela a falar , a dar concelhos , a brincar , a falar de uma forma engraçada de coisas sérias com pessoas da minha idade mas quando é comigo é só me julgar .!
    E só me dizem IGNORA .
    Para Vós IGNORAR é fácil, mas para mim não , é minha Mãe !

    Por vezes na brincadeira tento falar a sério …
    Mas ela não , leva tudo na seriedade , começa já a criticar , e em outra ocasião vai me dizer que eu já quis fazer , já estava a tentar fazer ou qualquer coisa de género !

    Se ela conversasse mais comigo eu não teria a mente fechada …

    Se eu ficar muito feliz vai ter algo para estragar a minha felicidade , se eu estiver triste ou ela ver algo que não falei vai me chamar de fingida …

    Para os outros se calhar é muito fácil ….
    Mas para mim , Não , eu já sei que vou ser recebida com 7 pedras na mão , por isso ficar sozinha para mim é a solução e continuar com a mente fechada também .

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    Comentar por Vanelia Pinto | 22 de Agosto de 2015 | Responder

    • Muitas mães sentem-se as donas das filhas. Não compreendem que a filha é outra pessoa, tem o direito de ter interesses diferentes, pensamentos diferentes, valores diferentes, gostar de coisas diferentes e por isso mesmo a relação entre mãe e filha pode ser muito enriquecedora e repleta de trocas. Você está com um grande problema por sua mãe pensar que é a sua dona só porque pariu você. No entanto, nós encontramos várias mãe pela vida: uma professora, uma amiga, uma tia, uma psicóloga, a mãe de alguma amiga, etc… Todas estas podem ser nossas mães. Você precisará ter folego, ser sábia e ficar firme para tolerar e saber levar a sua mãe sem transbordar muito.
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 24 de Agosto de 2015 | Responder

  80. Bom dia,

    Li seu texto e me abriu muito a mente para perceber o que se passa internamente entre eu e minha mãe.

    Tenho 25 anos e estou namorando. Minha mãe tem 66 anos e está muito mal com essa situação. O fato de eu namorar faz ela perceber que meu foco mudou. O grande problema é que estamos brigando muito e com muitas ofensas. Eu sou uma pessoa muito emocional e idealizadora, e está me frustrando e me deixando culpada tudo isso pois não era assim que queria.

    Minha grande questão na minha mente é: como que eu consigo tirar da minha cabeça que não estou sendo má nem culpada com minha mãe? Como que faço ela entender isso? Eu ja me abri com ela…mas logo depois ela ve isso como algo de peoximidade e logo depois me recrimina como se tivesse a traído.

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    Comentar por Rafaella Ott | 26 de Agosto de 2015 | Responder

    • Você precisa tratar a sua mãe com muito carinho, afeto, acolhimento e compreensão e ficar com a consciência tranquilão que agora você tem todo o direito do mundo de namorar! Não deixe que o ciúmes e o fato de sua mãe sentir-se traída por você te afetem no sentido de te deixar culpada. Você deveria sentir-se mal se ao invés de namorar ficasse em casa cuidando da mãe. Para os filhos nós damos raízes e asas. Sua mãe já te deu raízes, agora ela precisa desenvolver a capacidade de te dar asas! Nós não criamos filhos para estes cuidarem de nós, mas para viverem as próprias vidas. Nossos filhos são para o mundo! Não caia nas chantagens emocionais dela! Seja forte e vá em busca de sua felicidade!
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Agosto de 2015 | Responder

  81. Realmente é a relação interpessoal mais difícil para mim, afinal não podemos afastar daquilo que nos “faz mal’, ou seja conviver com uma filha insatisfeita consigo mesma e que cobra demasiado suas frustrações como se fosse responsabilidade da mãe a inexistência de experiências difíceis. As informações do texto são valiosas mas a avaliação pode ser bem mais profunda quando a filha, com 30 anos, apesar de linda, médica, inteligente, saudável; mas, ainda morando com a mãe a trata mal atribuindo seu fracasso amoroso a esta. Ser a adulta da relação não ajuda muito quando as agressões verbais e as exigências de amor incondicional extrapolam o bom senso e a paciência. Ser mãe não é motivo para desrespeito de filhos. Me reservo o direito de dar somente o que possuo e cada um, depois da fase adulta deve se responsabilizar por suas escolhas. E quanto ao “oculto nocivo”, particularmente acredito que a inveja da mãe pela juventude da filha nem sempre é a máxima quando esta se sente bem independente da idade, sem comparativos. Daí parece que as “filhas” tendem a não aceitar mães jovens e bem consigo mesmas acreditando não poderem “superar esses poderes”. Pode falar um pouco sobre isso? Obrigada e abraços!

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    Comentar por JANE | 9 de Setembro de 2015 | Responder

    • Todos nós seres humanos temos todas as características humanas que existem, é claro que este sentimento chamado inveja pode tanto entrar na filha quanto na mãe. Uma mãe jovem, de bem com a vida, livre que está muito bem obrigada consigo mesma pode provocar inveja na filha. A inveja penetra na gente quando nós nos comparamos. A comparação é o nosso veneno. Quando com um olho vemos o outro bem, feliz, resolvido, com o outro olho podemos nos enxergar infelizes, aprisionados em ideias antiquadas e mal com a gente mesmo. Seja paciente e reconheça e elogie as coisas boas que a sua filha possui. Isto irá amenizar o mal estar que circula entre vocês,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 10 de Setembro de 2015 | Responder

  82. Um comentário com muito conteúdo .Me parece isso mesmo .Criamos nossos filhos p/a o mundo e não p/a nós .Obrigado

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    Comentar por Leoni | 20 de Setembro de 2015 | Responder

  83. Dr. Lea Michaan
    Preciso muito de uma orientação. Minha relação com minha mãe sempre foi muito difícil e sempre teve muito amor , da minha parte. Mas da parte dela, acredito tbm. Mas, as coisas q sempre fez e tem feito. Realmente n ti suportando.
    Vou te passar mais ou menos. O caso é enorme. Afinal uma vida envolvida. Tenho 41 anos e ela 61.
    Bom dia. Meu nome é Priscilla.
    Vou tentar resumir porque a história é grande.
    Sou casada e tenho dois filhos, sendo q uma de 3 anos . N trabalho fora. Cuido dos meius filhos, marido.
    Moro num lugar q n é meu, mas vim morar aqui quando minha vó de criação ainda era viva. Ela tinha câncer , ajudei cuidar dela. Infelizmente faleceu tem 8 anos. Morava na casa em cima da dela. Por ter casado, meu tio único herdeiro, permitiu q eu descesse e ficasse na casa da minha vó por ser maior, pois minha casa só tinha um quarto.
    Moro aqui há quase 9 anos. Minha mãe cerca de 2 ou 3 anos após eu estar morando aqui, veio para cá, Pq n tinha mais como pagar aluguel. Mas ela veio dizendo q ia para casa de cima.
    Viver com minha mãe sempre foi um problema. Por isso sai de casa , passei fome, fiquei 6 meses longe do meu filho, morei 1 mês dentro do carro de um colega, alguns dias na casa de um e de outro, até conseguir um emprego e o meu canto. Pq ela dizia q a casa era dela e se eu estava incomodada q saísse. Foi o q fiz.
    Vim para minha avó Pq fui chamada , Pq ela dizia q meu avô havia deixado a casa de cima para mim. Mas nunca foi feito no papel. Mas isso n tem problema pois meu tio disse q por ele nunca saio daqui.
    O problema q conviver com a minha mãe é muito difícil, é uma pessoa q se mete em tudo, quer decidir o q tenho q fazer o tempo todo. Se mete no meu casamento. Meu quarto sem chave , ela entrava sem bater. Pegou meu marido de cueca. Sempre conversei com ela. Pedia para ela n se meter na minha vida Pq eu n gostava. Ela dizia q só queria o bem. Mas eu n queria .
    Eu n podia sair com meia maridos e filhos Pq tinha problema, ela sempre queria ir junto. Aí de mim q n levasse. Sempre chorando, fazendo drama.
    Sempre tentei incluir ela em tudo, mas mesmo assim tem limite. Preciso viver minha vida, meu casamento.
    Ela deitava na minha cama, meu marido chegava cansado do trabalho as 22 n ela perguntava se ele queria deitar.. Ele sem graça , dizia .. N , pode terminar de ver sua novela. Poxa. Ele tinha q sair do quarto para esperar ela sair. Tendo TV em outra cômodo , como a sala.
    Enfim. Ela tem depressão, transtorno de bipolaridade e Toc. Diagnóstico esse, dado por uma psiquiatra.
    Mas só toma remédio, às vezes, para depressão.
    Uma vez me pediu para ir com ela na psiquiatra Pq um advogado disse q ela precisava de um laudo psiquiátrico para ela conseguir pensão do inss para n trabalhar. Ela tem problema na coluna e no joelho, mas os médicos n acharam suficiente para ela ter q receber pensão do inss e n trabalhar. E sinceridade? Nem eu. Pq as coisas q ela faz em casa em questão de limpeza, sem necessidade. Para quem tem problema de coluna. Realmente pode trabalhar fora.
    Então, ela me pediu para ir na psiquiatra com ela, Pq ela já tinha ido sozinha mas a pdiquiatra queria um responsável da família com ela. Responsável ? Pra q? Ela disse q fingiu ser maluca , fingiu bem lembrar o nome dela . Por isso pediram pra chamar alguém.
    Eu disse q n ia Pq n concordava com isso. Q isso era crime. Q era um absurdo! Brigamos. Ela falou no meu ouvido uma semana, dizendo q sempre fez tudo por mim, q tudo q ela me pede é dessa forma, tendo q implorar. Q n queria ajudar ela. Eu dizia q eu só n fazia o q achava queria errado n ia compactuar com ela nas mentiras dela. Ela me convenceu dizendo q era para falar somente a verdade.
    Ok. A verdade q ela tem depressão, uma mania de limpeza q deixa todo mundo doido dentro de casa, q vive trancada chorando, daqui a pouco tá numa felicidade q faz questão de mostrar pra todo mundo e coisas as vezes de segundos , começava a chorar de novo. N queria sair do quarto. As vezes limpava a casa 3 vezes no mesmo dia. Tudovwra desculpa pra limpar e jogar água. E ai de mim q n fizesse as coisas q ela quer. Briga na certa. Pq ela n aceita. As coisas têm q ser do jeito dela.
    Fui com ela na psiquiatra e passei tudo isso para ela é mais algumas coisas q acontecem. Sendo q minha mãe , de novo, na frente dela ficou se fazendo de maluca. Me deu vontade de chorar de nervoso. N gosto dessas coisas. Me faz mal. N sou santa, n sou perfeita, mas n gosto disso.
    Minha mãe tem muita necessidade de sair e ficar fazendo drama para as pessoas, cobrando miséria , para que tenham pena dela. É sempre falando miando e chorando. Nem q pra isso ela precise mentir e venha me prejudicar.
    É muito complicado. Ela chegou uma vez a passar um tempo na casa de uma prima, Pq brigamos, essa prima veio aqui falar q ia levR ela pra passar duas semanas com ela. Sabe o q minha mãe fez ?
    Foi na clínica da família de mala procurar uma assistente social, como n achou falou com a fisioterapeuta q eu e meu marido enxotamos ela da própria casa dela. E ela tava vagando pelas ruas sem ter onde ficar. Disse q meu filho de 18 anos na época tentou agredir ela , e meu filho nem em casa estava no dia em q briguei com ela. Essa fisioterapeuta é amiga da madrasta do meu marido. E por isso ficamos sabendo. Pq ela nos chamou para entender o q estava acontecendo.
    Fui falar com minha mãe , ela negou.
    Então o povo da clínica da família inventou essa história a troco do nada ? Sabia da nossa existência de q forma ?
    A psiquiatra disse q ela tem problema de Toc e transtorno de bipolaridade devido à depressão q precisam tomar remédio e ter um acompanhamento psicológico.
    Meus irmãos n querem ficar com ela Pq alegam q moram na casa do pai. Eles moram sozinhos. Mas a casa é do pai. E o pai deles odeia a minha mãe. Muitas brigas. Meu irmão do meio tbm n aguenta viver com ela. Qdo ela vai passar o fim de semana com eles, ele sempre briga com ela. Grita, é estúpido e até mais q eu.
    Mas o dia a dia é comigo.
    Enfim. Toda briga com minha mãe , a gente discute e eu grito. Ela se exalta tem mas eu sempre grito mais. Fico nervosa e grito. N grito com ela a troca do nada. Sempre fui uma filha muito amiga e carinhosa. Acabo gritando nas brigas. O acho normal Pq quem n grita qdo tá nervoso , no calor de uma briga?

    Enfim. Estou sem falar com ela, tem 9 meses. Morando na mesma casa. Optei por agir assim, pois sempre conversei muito com ela, ela diz q n faz por mal, q tenho razão, q vai mudar, q quer ser diferente.. Mas nunca muda e n aceita tratamento. E Qdo tá com raiva de mim, nega tudo q um dia já falou pra mim e as coisas q faz. Nega tudo mesmo . Ela faz coisas para me provocar, mas diz q n faz, q sou eu q faço. To cansada disso. Mente muito por coisas até bobas, mas para proveito próprio. Conseguir se beneficiar. Ela sempre nega.
    No ultimo ( 20/09/15) domingo veio pedir meu marido para n tirar mais o sapato na lateral da varanda, onde sempre tiramos, desde q ela veio morar aqui, para agradá-la, mas ela agora quer q tire na frente da varanda. Seria simples ceder se já n tivéssemos mudado todos os nossos hábitos e costumes para agradar uma pessoa q nunca ta satisfeita. Ela chamou a polícia. Pq disse q EU estava gritando com ela. Nem falei com ela. Eu estava dormindo, acordei com os gritos dela e fui ver o q estava acontecendo fui tirar meu marido de perto dela Pq sabia do ela era capaz pra ferrar ele. Ela foi e chamou a polícia e ainda disse q eu queria agredir ela. Olha isso ?!
    O policial a ouviu e me ouviu, mas na hora q o policial mandou eu falar ela se metia. Ele perdeu a paciência com ela várias vezes e disse para ela q aquilo n era crime por isso n faria ocorrência. Q o q ele tava vendo era q ela estava muito preocupada em se meter na minha vida do q viver a vida dela. Q ela tinha q me esquecer. Sou casada , maior, mãe e ela tinha q se preocupar em viver a vida dela. Ele falou isso o tempo todo. Se ela já estava se mudando para casa de cima, que acelerasse o quanto antes para viver a vida dela. O q todo mundo fala. Mas n adianta.
    Chamei meu irmão , muito Antes de ter polícia. Tem uns dois meses q pedi socorro Pq n agüentava mais as implicâncias dela e as provocações . Sai de casa, vim morar aqui, para ficar longe e isso voltou . N to suportando. Preciso de paz para cuidar dos Meus filhos. São Meus irmãos. Eles precisam me ajudar. Sozinha eu n To dando conta.
    Meu casamento está por um fio.ela chama meu marido pra ficar falando mal de mim. Já foi até no trabalho dele, chamar para conversar para falar mal de mim. N sei como ele ainda n se separou de mim, embora já tenha falado em separação. Disse q só n se separou Pq me ama muito e tem medo de se arrepender, Mas ele n tá suportando isso. Ngm aguenta mais. Meu filho n aguenta mais. Ela dorme no quarto do meu filho Pq diz q foi ela q deu de presente o quarto e tem medo de dormir no quarto dela. Desci para ele ter o quarto dele e tudo q ele n tem é isso. N pode chamar um amigo, nada.
    Ela agora diz q chama a policia Pq tem 60 anos e a lei a protege. Do q ? N faço nada com ela. Sempre fui uma filha amiga e carinhosa. Mas quero minha vida. Sozinha eu n tio aguentando .
    Ela sempre disse q ia subir para ter o cantinho dela e me deixar viver minha vida e assim viveríamos pertinho dela. Sempre disse q queria estar perto dela para cuidar dela. Mas em casas separadas. Nossa. Sempre falei isso pra ela. N saio daqui porque, ainda não tenho condições. Estou terminando um curso a distância , no meio do ano que vem. Vou colocar minha filha na escola e estagiar , para concluir o curso e então trabalhar para sairmos daqui. Meu marido está tentando concurso fora do Rio de Janeiri, onde moramos, Pq n aguentamos mais .
    N acredito q isso esteja acontecendo. As pessoas sabem quem eu sou! Como sou ! A vida q eu levo com meu marido e filhos! Ela inventa q n a deixo cozinhar e fica trazendo comida da casa dos outros Pq diz q escondo comida e a faço passar fome. Vai olhar o armário dela? Ela sempre q escondeu comida. Tanto q pedia para o meu filho Qdo quisesse pegar no armário dela tal coisa q comprava e deixava lá. Pra q ? Minha comida fica na geladeira e dispensa. Ela n come Pq n quer.
    Sou errada Pq n concordo com ela? Pq grito qdo brigamos?
    Meu irmão conversando com ela a convenceu de subir . Tá terminando de pintar e tudo. Evito ficar perto dela. Procuro o máximo possível ficar trancada no meu quarto. Óbvio q minha filha q é Bb. Fica comigo. Mas sempre saio do quarto ou vou fazer comida , ela fica com minha mãe brincando.
    Ela disse pra policia q eu a proíbo de ver minha filha. Como assim? Os vizinhos veem ela brincando com minha filha na varanda. Meu Deus!
    Falta tão pouco para ela subir.
    Agora eu recebi uma convocação para comparecer no fórum assunto do meu interesse. Com audiência marcada e tudo já.
    Procurei saber e é sobre perturbação a tranquilidade. Coisa assim.
    Como assim? To de certa forma na minha casa, ela veio morar aqui depois. Nenhuma das duas têm direito a nada. Mas to aqui com a autorização do dono. Há 9 anos . Ela veio para cá deve ter quase 5 anos. Ela faz tudo isso. Sou casada. Se mete na minha vida e no meu casamento. E eu q perturbo ela?
    Meu filho quis q eu entrasse na justiça para internar ela, Pq ela precisa de um tratamento sério. Meus irmãos n querem ficar . Eu n tenho condições de ficar. Mas n quis aceitar entrar na justiça para interná-la Pq ainda sim, acreditei q ela indo para casa de cima, estaria perto de mim e cada uma na sua casa um dia voltaríamos a nos falar e eu poderia ajudar ela , precisando. Estaria perto.
    Burra sou eu !
    Q ainda penso com carinho nela e ela faz isso. Quem n tá mais suportando essa pressão sozinha sou eu ! Preciso de ajuda com ela. N to mais aguentando !
    Gostaria de uma orientação
    Tenho uma filha q precisa de mim. N tenho históricos de polícia bem justiça. Nunca me meti com ngm. nunca fiz nada de errado. Isso é muito humilhação . To sem cabeça para estudar. Nunca quis prejudicar minha mãe.. Quero o direito de ter minha vida. Minha história .
    Fiz 3 provas, sábado agora, só Deus sabe como.. Somos de religiões diferentes. Eu sou católica e ela evangélica. Ela fica cantando musicas de expulsar coisa ruim sempre q apareço. Chamou pessoas da igreja para orar aqui dentro. Acho uma falta de respeito Pq n chamo ngm da minha, embora queira por respeito. Começou a esfregar um óleo em tudo q toco . Tá difícil demais.
    Meu irmão me pediu para evitar ficar perto dela. Fico o máximo q posso trancada. Sinto fome para esperar ela sair de casa. N suporto mais viver assim.
    To assustada. Eu n quero mais ficar perto dela e ainda tenho medo de deixar minha filha com ela. O q posso fazer?
    Me ajuda Doutora a achar um meio . N quero prejudicá-la mas preciso saber como agir. Pq daqui a pouco sou eu q vou ficar doente.
    N estou tendo mais estrutura psicológica para lhe dar com essa situação.
    Desde já agradeço
    Abraços
    Priscilla
    Meu irmão disse q isso já ultrapassou a esfera familiar e ele n pode fazer mais nada. O q ele pôde fazer já fez q foi pedir para ela subir e ele está arrumando a casa para ela. Em 2 meses ela sobe. Q agora o melhor é a justiça mesmo.
    Olha isso? Ele é filho. Como n pode fazer mais nada?
    Eu n To aguentando ficar sozinha com ela. Ele paga plano de saúde e diz q n tem como fazer mais. Q ele tbm tem a vida dele, trabalha e vive da ajuda do pai e o ano q vem vai casar e precisa de paz. Ah! E eu ?
    Me ajuda a achar um caminho, doutora !
    O meu irmão do meio não liga. Nem participa de nada. Já disse q n quer se meter q nem adianta ligar para ele.
    Ele disse q n aguentaria viver com ela. Sabe q precisa de paciência Pq é nossa mãe. Mas ele n tem, assim como eu.
    Ele n tem e n mora com ela desde os 18. Imagina eu q morri a vida toda e há 10 anos q sai de casa e fui morar sozinha, depois vim pra cá e poucos anos depois ela veio e voltamos a morar juntas. Se ele n tem, imagina eu!
    É isso doutora .. Ainda tem muitas coisas.
    Eu sei q a psiquiatra q tive q ir com ela passou remédio. Ela disseca n ia tomar. Meu irmão mais novo é o único q ela escuta. E como diz o meu outro irmão q n liga pra nada , esse irmão mais novo passa a mão na cabeça dela Pq tem pena dela, mesmo ela sendo errada em algumas coisas . Pq ele diz q ela é sozinha.
    Ela tá sozinha Pq esta afastando todo mundo dela.
    Só q pena n cura doença e ela precisa se tratar para ser feliz.
    Meu irmão do meio disse para mim q ela é uma pessoa infeliz e n vai querer me deixar ser feliz. É isso é normal ?
    Preciso muito de conselhos.
    Por favor, me ajuda. N tenho condições financeiras para pagar psiquiatra ou psicólogo. Meu irmão paga plano para ela, ela tem direito.
    Eu n tenho plano e n trabalho. Meu marido rala muito. É excelente, marido, pai, amigo… N fica na rua. Vive para família e trabalho. Fui abençoada . Assim como Meus filhos. Meu filho de 20 é meu amigo, me ajuda muito. N tenho q reclamar. N vive na rua. É caseiro. Assim como eu. N fico falando da minha vida por aí. N gosto.
    Tá difícil. Muito difícil.
    No q puder me ajudar , serei imensamente grata. Preciso de tranquilidade para cuidar da minha filha, da educação dela, psicológico dela, do meu casamento, do meu estudo .. Para conseguir um emprego e aí sim. Sair daqui e deixar ela em paz.
    Mas agora sozinha n To conseguindo mais.
    Desde já agradeço.
    Abraços

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    Comentar por Priscilla correa | 1 de Outubro de 2015 | Responder

  84. Olá,

    Serei muito grata por sua resposta Sra. Lea.

    Acredito que me encaixo na seguinte situação:
    Muitas vezes, na relação com a própria filha, a mãe tenta compensar a relação mãe e filha que gostaria de ter e não teve, e a filha se sentirá encarregada de ser uma mãe para a própria mãe e começará a cuidar da mãe: lembrando-a dos compromissos, responsabilidades, ajudando com a casa, com os irmãos e dando conselhos. Outras vezes, a mãe frustrou-se demasiado com a sua própria mãe, e sem perceber, inconscientemente, faz com que a filha pague esta conta, não encontrando em si possibilidade de ser uma mãe presente, interessada e que respeita a individualidade da filha. Nestas ocasiões, também pode acontecer o oposto, uma vez que a mãe não recebeu aquilo que lhe parecia justo, então para não repetir o erro de sua mãe, ou para se recompensar da relação de intimidade entre mãe e filha que não viveu, cobrirá a filha de atenção transformando esta filha no objeto de interesse principal de sua vida. Nestes casos, além de sufocar a filha, um dia, esta mãe cobrará caro por tanta dedicação e a filha poderá sentir que possui uma dívida impagável com a sua mãe. A única maneira de cortar qualquer um desses ciclos viciosos entre mãe e filha é obtendo consciência da força motriz que movimenta esta relação tão delicada.

    Tenho 27 anos e moro com minha mãe que tem 51 anos.
    Em 2011, mudei de cidade e fui morar sozinha, minha irmã 1 ano mais velha que eu ficou morando com ela.
    Fiquei 11 meses morando só e minha mãe entrou em depressão profunda, parou de trabalhar e tornou-se desanimada com a vida. Ela ficou viúva no ano 2000. Até essa crise depressiva, ela era uma pessoa ativa e produtiva.
    Em 2012 então mudei para outra cidade e trouxe tanto minha irmã como minha mãe para morarem comigo.
    A partir desse momento até hoje minha mãe se declara incapacitada para trabalhar…. fica só em casa… com muito custo consegui que ela fizesse cursos de artesanato 1 vez por semana.
    A partir então dessa mudança, sinto que passei a ser mãe da minha mãe e objeto de interesse principal da vida dela.
    Já fiz terapia, exercito diariamente a reflexão a respeito disso e aos poucos fui deixando de ser “mãe dela”.
    Porém, muitas vezes entramos em conflito. Tento ser sincera com ela, falar a verdade, deixar claro que cada uma tem sua vida e que ela tem que se ocupar, procurar coisas para fazer, voltar trabalhar talvez…. mas fico com receio de magoá-la…
    Ela fez terapia por 2 anos depois não quis mais por dizer que não adiantava nada… mas adiantou… e muito.
    Hoje, vivemos apenas eu e ela na minha casa, que comprei ano passado (e senti que ela ficou desconfortável com a situação)… parecia que o fato de eu ter comprado a casa era uma agressão a ela… que ela era uma coitada que tinha que morar de favor em minha casa e por aí vai… tivemos vários conflitos no início… até então morávamos de aluguel..
    Minha irmã casou neste ano e foi morar na cidade vizinha… às vezes ela a visita, mas não muito pois alega que o genro não gosta dela… (porque a ideia dela era se sentir em casa, na casa de minha irmã… queria ir para lá e ficar dias….)
    Hoje ela se comporta como minha empregada, limpa a casa, cozinha, lava roupas (tudo sem eu pedir) e faz cada vez mais e mais e sempre está me contando tudo o que fez para saber o que eu digo… apenas alerto ela para não exagerar em função de suas dores nas costas…
    Combinei com ela que eu não iria mais falar nada sobre, pois sempre ela imaginava que minha resposta significava outras coisas… que eu tava dizendo que não era suficiente, ou que eu não gostava que ela fizesse ou que eu estava exigindo que fizesse… essas coisas…
    e eu nunca exigi nada….
    Ela vive hoje como se tivesse obrigação de me servir….
    Praticamente todos os finais de semana (quando passamos mais tempo juntas), eu fico com peso na consciência, sinto culpa porque eu queria ser uma filha melhor…. mas eu não sei o que fazer….
    Somos muito diferentes, ela discorda do que gosto, do que faço, do que penso… ela se faz de vítima em diversas situações, não fala o que pensa ou quer realmente, daí fica triste, ou suspirando, reclamando de dor, de falta de dinheiro (ela ganha cerca de 2 salários por mês)…. e eu tentando imaginar o que fazer para deixá-la mais contente….
    Ela diz que no dia que tiver a casa dela (atualmente ela está conseguindo entender que precisará ter a casa dela e morar sozinha, viver sua vida), poderá sair e viajar, visitar parentes… e que hoje não pode fazer….. porém obviamente ela pode fazer… e eu até gostaria de poder ficar um pouco sozinha em minha casa… mas ela não entende isso… procura viajar quando eu viajo… para não me deixar sozinha….
    Enfim…. quanto mais tempo passamos juntas, mais batemos de frente, por coisas bobas, tolas do dia a dia… mas que me incomodam e a incomodam… ela faz comigo chantagens emocionais e eu me sinto culpada… sofro com isso….
    O que posso fazer? Como conduzo isso? nunca me sinto plenamente feliz com minhas realizações, pois parece que estou sendo ingrata por ela não ser (ou não parecer) feliz também…

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    Comentar por Rosa | 13 de Outubro de 2015 | Responder

    • Diga a sua mãe e a si mesma que nós todos temos uma tarefa desde o dia que nos entendemos por gente até o último dia das nossas vidas: Realizar ações para nos sentirmos felizes e realizados! A sua mae e você também estão aprisionadas pela neurose, ou seja, tanto ela como você, mais ela do que você, precisam pagar um ônus uma para a outra se forem felizes, se fizerem atividades que lhes dão prazer, se não ficarem ocupadas fazendo tarefas para mostrarem uma à outra o quanto se sacrifica pela outra, então vocês são injustas, ou não valorizam a outra, etc. Diga para a sua mãe numa boa que a coisa que mais te deixa feliz é quando ela faz atividades prazerosa para si mesma! Diga que você adora quando ela viaja! Diga que vocês são mãe e filha, mas pessoas diferentes. Vocês tem ideias diferentes, interesses diferentes, valores diferentes, tempos para realizar as coisas diferentes e que seria maravilhoso ela viajar, mesmo quando você está em casa. Que a companhia de vocês não é para fazerem cobranças, exigencias e trazer a tona antigos ressentimentos, mas vocês estão juntas apenas com um único propósito: Se divertirem juntas!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 20 de Outubro de 2015 | Responder

  85. Estava pesquisando sobre relacionamentos entre mãe e filha e encontrei esse e confesso me fez enxergar muitas coisas. Estou passando momentos de instabilidade com minha mãe. Eu tenho 26 anos e ainda moro com meus pais pois estou construindo com meu noivo nossa casa eu acho que entre 6 ou 7 meses já consigo me mudar. Minha mãe me teve com 18 anos foi muito recriminada pelos pais. Nossa relação só fica “boa” quando concordo com ela e a ajudo em alguma coisa e se isso não acontecer ele me ofende e me magoa muito pois me manda embora e quando tento conversar ela diz que o q eu penso não a interessa. Percebo que ultimamente ela tem descordado de tudo que falo.

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    Comentar por Larissa Caroline | 20 de Novembro de 2015 | Responder

    • A primeira tarefa para viver melhor com a sua mãe é libertar-se da culpa. Parece que ela inconscientemente culpa você pelos problemas dela, pelo fato de você ter “entrado” na vida dela num momento inapropriado. Por isso ela fica mais mansa quando você faz algo por ela. Ela enxerga isso como uma reparação. Só que ela não age assim por mal, não é consciente. Por isso você precisa se libertar desta culpa injusta que te atormenta. A partir daí, você pode dizer de forma tranquila e acolhedora que você nunca quiz atrapaçhar a vida dela, e que você não tem culpa que sua vinda ao mundo acarretou problemas para ela.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Novembro de 2015 | Responder

  86. Bom dia, Doutora

    Eu agradeço muito pela sua matéria, muito esclarecedora! Gostaria de pedir sua opinião em relação à minha mãe e eu.
    Minha mãe sofreu muito quando crianças por conta das negligências de seus pais, fez terapia quatro anos (se não me engano) e até ano passado estava resolvendo seus “esqueletos de armário”. Tenho 17 anos e em minha adolescência, por volta dos 13, fiz ela sofrer demais, cobrava dela coisas, não a compreendia e vivia ” sugando ” ela. Mais tarde, com mais idade, eu melhorei muito, passei a compreendê-la, ajudá-la principalmente financeiramente desde os 14.
    Nunca reclamei de entregar a ela todo o meu salário, afinal eu gerava gastos em casa, sempre procurei ajudar. Mesmo assim, tenho um sério problema de relacionamento com ela, me sinto realmente uma péssima filha, ela chegou a dizer uma vez que de todos os filhos, eu que a enlouquecia. Tenho cometido muitos erros e me sinto dividida, injustiçada e desesperada. Não sei o que fazer para ser o que ela espera de mim, não sei porque sou tão errada, me sinto horrível… Culpada. Quando está tudo bem, ela me apoia. Quando não está, ela me ataca. Fico confusa, eu realmente estou certa em pensar que ela está agindo errado comigo? Ela é tudo o que eu tenho, meu pai é um completo imaturo e nem quer saber de mim, preso em sua autopiedade me esqueceu por 11 sem nem querer saber se eu tinha um teto. Ela é minha única referência e ver essa referência me assustar e confundir, acaba comigo.
    Nossa situação financeira está ruim e ela mantém um abrigo de gatos aqui em casa, quero manter esse sonho dela, então, desempregada por enquanto, aceitei um bico em uma festa de casamento, não sabia exatamente o endereço mas estava com amigos antigos meus e dela, não sabia o horário que voltariamos e eu estava com meu namorado, do qual ela gosta muito. Tava tudo bem pra ela e lá na festa estava muito corrido, não conseguia ir ao banheiro e não me atentei ao horário. Deu meia noite e ela ligou para a filha da Cida, e a filha dela avisou que demorariamos. Até aí parecia tudo bem, deu uma da manhã ela liga super brava e ao chegar em casa com o meu namorado ela grita dizendo que eu sou a que mais “ferro” ela, que se for pra isso acontecer ela prefere passar fome do que aceitar o dinheiro, que eu sou irresponsável, que eu a decepcionei pela última vez, quando tentei me desculpar e explicar o ocorrido, ela se resusou a ouvir explicações e disse que eu só faço drama. Ela falou tantas coisas…meu namorado não concorda com nada e ele a conhece faz um bom tempo. Fico dividida, no que devo acreditar? Estou péssima, não como e não durmo desde então, porque tem que ser assim? Ela não pode conversar comigo? Trabalhei por ela desde às seis da manhã, sem parar e sem horário de almoço… Sou tão ruim assim? Não estou aguentando mais viver em uma casa que não é um lar, ter medo de minha mãe e ver isso afetando minha irmã mais nova e meu relacionamento com meu namorado. Ele me fez me sentir útil e merecedora de carinho, mas não dura muito quando volto pra casa…
    Eu sou ou não uma boa filha? Me sinto um estorvo, estou com medo e confusa…preciso da opinião de um profissional. O que há de errado comigo?

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    Comentar por Jeniffer Alba | 22 de Novembro de 2015 | Responder

    • Quem disse que a sua mãe é a dona da verdade? quem disse que é você que está errada e não ela? Ela, apesar de ser mãe também erra. E neste caso parece que ela é bem intolerante e exigente com você! Você precisa se libertar da culpa injusta que te atormenta, e não deixar com que as palavras de sua mãe te destruam.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Novembro de 2015 | Responder

  87. Belo texto! Consegui identificar minha relação com minha mãe em muitas passagens. Li todos os comentários, principalmente suas respostas Léa, e algumas pareceram escritas pra mim. Te agradeço imensamente, me ajudou muito. Minha mãe é do tipo controladora e manipuladora, tudo deve estar exatamente do jeito que ela quer, aí está tudo bem, é a melhor mãe do mundo. Mas se algo a incomoda, e qualquer coisa é capaz de incomodá-la, ela se torna uma pessoa amargurada, revoltada e desconta tudo em mim, mesmo q eu não tenha parte alguma no objeto de desconforto. Herdei algumas de suas características, q venho tentando e muito modificar em mim, como falar algo num tom mais grosso sem perceber, quando na verdade estava tentando falar de fomra carinhosa. O q piora a situaçao, pois como sei q ela é assim eu tento relevar, mas não recebo o mesmo tratamento, se falo qualquer coisa de forma mais afirmativa, já sou metralhada. Nos ultimos anos, depois do meu casamento e mudança da casa dela, (casei com 17 anos, pois não aguentava mais a situaçao em casa) tudo estava mais fácil, nosso relacionamento melhorou muito pela distância no dia a dia, e eu sempre busquei passar um dia do final de semana com ela, pois sinto q devo a minha vida a ela, e a mãe amorosa q sempre me encontrava nos finais de semana com certeza é a melhor mãe do mundo. Passo o dia me cuidando pra não falar nenhuma palavra mal colocada, pra não gerar nenhum atrito. E tive muito sucesso nesses seis anos q passaram, com poucos episódios de brigas, nos quais era sempre eu q me desculpava, mesmo quando achava q estava certa, pq ela nunca me pediria desculpas, pois na cabeça dela está sempre certa. Um dia meu avô interferiu numa situação dizendo a ela q estava errada, e nem assim ela se desculpou comigo. Acha q me deu a luz e é a senhora de tudo e rainha, e diz mães não erram.
    Agora estou com a minha formatura em Direito marcada, já passei inclusive na prova da OAB, pois o sonho dela, segundo o q me falava, era ver os filhos com profissão, já q ela não concluiu nem o ensino fundamental. Acreditei q estaria realizando o sonho dela, mas desde q a solenidade foi marcada venho sendo alvo de muitas críticas e reprimendas, mesmo sem ter dado motivo algum. Ela chegou a me dizer q agora sou uma pessoa de outro nível, q tem medo de se soltar quando estou por perto, pois eu vou achar q ela é burra e mal educada. Isso me magoa demais, nunca em dia algum fiz algo pra me contar superior, inclusive várias vezes falei a ela da minha preocupaçao em arrumar um emprego, já q fiz estágios em órgãos públicos e agora procuro uma colocação no mercado. Não me sinto melhor q ninguem, até cheguei a me preocupar de estar inconcientemente fazendo alguma coisa deste tipo, mas meus amigos e familiares me asseguraram q continuo a mesma pessoa, não veêm mudança alguma em mim. Até nem teria como eu me sentir superior em algo, pois sou só mais uma formada em direito desempregada, dentre tantos na mesma situação… Ando muito frustrada, meus colegas formandos já disseram q não pareço alegre em me formar, mas tem como se alegrar numa situação dessas? Minha mãe sente desconforto em ficar comigo, perto de mim, e eu a amo tanto q não qria ficar longe. Nesse final do ano eu estava com a família do meu marido em outro estado, e deixei ele sozinho com a família pra viajar mais de mil km pra ficar com minha mãe, e o resultado foi q passei a virada triste e chorando pelas coisas q ela me falou… Depois de ler seu artigo e os comentários, resolvi ficar longe dela nas festas e confraternizações, pois no Natal q passei longe, com meu marido e a familia dele, ela passou muito alegre e risonha, todos na familia me comentaram o quanto ela estava feliz. Aí eu cheguei e todos se admiraram em quão emburrada e nervosa ela ficou, principalmente comigo. Resolvi não ir mais nos encontros de família pra ela poder se soltar e ser feliz, já q ela me disse q eu era o problema, e agora ela está me chantageando, dizendo q não a amo, q a estou abandonando, q sabia q isso iria acontecer quando eu me formasse. Falei a ela q a amo mais q tudo, e q só estou fazendo isso pq ela disse q esse era o problema, mas ela não entende. Continuo a falar pelo whatssap com ela, mas ela agora só se lamenta e diz q qr q eu a acompanhe nas festas, mas como posso fazer isso se quando estou por perto ela fica infeliz? Obrigada por ler meu desabafo. Continue este trabalho lindo, está ajudando muitas pessoas. Meus parabéns pelo artigo! Abraço!

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    Comentar por Dani | 2 de Janeiro de 2016 | Responder

    • Sua mãe idealiza a formação academica e se sente inferior por não ter se formado. Quando você esta perto ela se compara e depois da formatura ela só enxerga que você tem um diploma e ela não. Ela não vê que o fato da filha dela ter se formado é uma vitoria dela também, e que ela pode não tem um diploma, mas tem muitas qualidades que valem mais que um diploma. E o fato de alguem ter diploma não faz esta pessoa melhor. Grandes personalidades não tem diploma e pessoas péssimas tem. Por exemplo o pessoal que giverna o país tem diploma e só rouba. Silvio Santos não tem diploma e auxilia muitas pessoas tanto com caridade quanto no entretenimento. A maior qualidade da pessoa é sentir gratidão e o maior deficiencia é a inveja porque a oessoa sofre e faz os outros sofrerem,
      Seria maravilhoso se sua mãe sentisse gratidão e orgulho pela filha que se formou e conseguisse parar de se comparar, porque a comparação é o nosso veneno!
      Procure não se influenciar pelas comparações que sua mãe faz entre vocês e desfrute de suas conquistas,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 3 de Janeiro de 2016 | Responder

  88. Texto maravilhoso. Passo por um trilhão de problemas com a minha mãe, já fomos em uma psicóloga juntas, e parece que minha mãe nunca entende. Faço de tudo para deixar ela bem, arrumo a casa todo dia, ela chega e fica no celular, me trata como segunda opção, e sempre quando eu reclamo disso ela diz ” Só vai dar valor quando morre”, sempre a mesma desculpa de sempre, ela deixa de fazer as coisas dela para fazer para os outros, e quando eu peço para ela ter um tempo comigo ela diz que está cansada ou tem trabalho, eu fico praticamente sozinha em casa todo dia, meu pai me da mais atenção que ela, só que as vezes preciso de uma mãe pra contar as coisas, só que é em vão. Fico chateada, e sempre fico chorando, sabendo que não posso contar com minha mãe pra nada, é como se fosse uma estranha comigo dentro de casa, chega fica no celular, fala oi comigo e pronto.

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    Comentar por Carolina | 30 de Janeiro de 2016 | Responder

    • Imagino o seu sofrimento! No entanto, a sua mãe tem um bloqueio por isto não consegue demonstrar afeto por você. Pode ser que ela transfere para você a relação que teve com a mãe dela, pode ser que ela não tem um bom registro de relação mãe e filha, e só sabe se relacionar assim precariamente, como se fizesse um “favor ao olhar na sua cara”…
      Pode ser que você, de fato não pode contar com esta sua mãe, mas nós temos varias mães durante a vida. Chega de chorar e se entristecer por alguém que não consegue demonstrar afeto por você. Aceite a mãe que você tem e procure uma boa amiga, a mãe de uma amiga, uma professora afetuosa, uma psicóloga e desenvolva a capacidade de se tornar mãe de si mesma,
      Um forte abraço,
      Com carinho,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 2 de Fevereiro de 2016 | Responder

  89. Realmente um texto que precisava ler, porque minha terapeuta nunca me disse essas coisas? rs
    Minha mãe foi filha única e segundo ela a mãe dela era a melhor das mães (tanto que até meu pai amava a própria sogra). Quando brigamos eu sempre toco nesse ponto: Sua mãe era tão boa com você não entendo porque você é assim.
    Nada que eu falo ela aceita, além disso não sabe respeitar meu espaço em casa, grita o tempo todo, chora por qualquer coisa, coloca musica alta, um verdadeiro desrespeito. Eu vou aguentando calada, mas quando coloco para fora é aquela briga. Afinal ela pode dar “piti” todo dia, mas eu não. A parte que mais me identifiquei foi com a minha juventude ela critica minhas viagens, minhas amizades e já chegou a dizer que não tinha a minha vida quando jovem como se estivesse incomodada com isso. Ela casou muito jovem e teve um casamento desastroso com meu pai, as vezes penso que ela pode ter inveja da forma que encaro a vida, me colocando em primeiro lugar e que casamento não é tudo na vida, não concordamos em nada mesmo.
    Na minha infância ela me espancava, justifica isso hoje com a vida que levava com meu pai e o casamento ruim, na minha adolescência me agredia com palavras, falava que eu era feia, uma verdadeira fase conturbada, hoje ela justifica que não era fácil ser mãe solteira=. Hoje sou adulta eu e minha irmã trabalhamos e a ajudamos em tudo e ainda sim ela tem seus motivos para reclamar de nós, é insuportável viver assim. Esses dias ela veio agressivamente para me enfrentar e eu coloquei na minha cabeça não sou amis criança não vou aceitar apanhar, sei que é minha mãe mas não posso aceitar isso em meio aos meus 24 anos!!!!!!! Juro que se não fosse minha irmã teríamos gerado uma situação bastante complicada! POSSO ACEITAR CALADA INSULTOS, MAS NÃO SOU MAIS CRIANÇA PARA APANHAR CALADA! Me dói cada palavra que escrevi aqui, me culpo, pois sem que não posso tratar uma mãe assim, afinal ela tem seu lado ma~e e fez muito por mim, mas é o que eu digo, eu não quero ela como melhor amiga, eu só quero respeito é o ,mínimo que preciso.

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    Comentar por Danu | 7 de Março de 2016 | Responder

    • Toda mãe tem seu lado madrasta. Vocês não tinham que pagar o pato da infelicidade e das frustrações de sua mãe. Siga a sua vida e seja feliz, não permita que a infelicidade dela estrague a sua,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 10 de Março de 2016 | Responder

      • Obrigada Lea!

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        Comentar por Danu | 24 de Março de 2016

  90. Resposta

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    Comentar por juliana | 8 de Março de 2016 | Responder

  91. Boa noite, Lea!
    Parabéns pelo texto maravilhoso, me identifico bastante. Tenho 24 anos e minha mãe 52. Sou filha única (bem protegida) e não conheço meu pai. Nossa relação é de “fases”. Passamos tempos sem brigar nem discutir, mas em determinadas épocas só brigamos. As brigas começaram na minha adolescência, quando eu quis respirar e ter mais liberdade, mas isso dificilmente era possível. Durante a minha infância sempre fui muito cobrada para ter boas notas, na adolescência para passar no primeiro vestibular em uma faculdade pública, no início da fase adulta para terminar a faculdade e começar a vida profissional. Tudo isso aconteceu da melhor maneira possível. Claro que não posso tirar o mérito dela, pois sempre financiou tudo e nunca me deixou faltar absolutamente nada (apesar de algumas vezes isso ser “jogado na minha cara”). Hoje sou formada, trabalho, ganho meu salário, faço pós graduação, pago minhas próprias despesas. Com isso, queria ter a liberdade que nunca tive, mas ela não deixa. Para que eu possa sair à noite num final de semana é um processo, avisar com antecedência, hora de sair e a provável da volta, com quem, ficar com o celular e atender assim que ela ligar ( e caso uma dessas coisas não aconteça, é PROBLEMA!). Além de sempre ter um diálogo do que eu posso ou não fazer. Se saio com alguém que ela não conhece, ou eu não saio ou tenho que voltar cedo ou tenho que sair com o celular na mão, pois a qualquer hora ela pode ligar. Estou errada em querer mais liberdade nas minhas condições? Não sei mais como lidar com essas situações e não é só em relação a diversão, é em tudo, principalmente na profissional. Com 3 meses de formada, ela dizia que eu estava “parada na vida” porque ainda não estava fazendo uma pós graduação. Enfim, é muito difícil. Cansa e desgasta. Tenho muita vontade de sair de casa, mas ainda não tenho estabilidade financeira para tal.

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    Comentar por Cristina | 16 de Março de 2016 | Responder

  92. odeio minha mae !

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    Comentar por AMANDA | 18 de Março de 2016 | Responder

    • Você tem direito de sentir isso! Acho que ela contribuiu com este sentimento que você tem por ela!

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      Comentar por leamichaan | 22 de Março de 2016 | Responder

      • Linda matéria… Me emocionei muito,pois tenho uma filha de 11 anos que foi morar com o pai, alegando que eu não cuidava dela.Mas ela hoje passa o dia todo com a avó paterna! Com a ausência do pai! Juro que não entendo minha filha,queria ela de volta… Todos os dias choro com saudades pois ela mora em outra cidade. Só Deus pra fazê esse milagre.

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        Comentar por Ione | 1 de Abril de 2016

      • Amar é estar disponível!
        Demonstre a ela que você mudou e que se tornou disponível para brincar, escutar, compreender, acolher, ser paciente e tolerante. Ela vai preferir você.
        Criança precisa de amor, como nós precisamos de ar!

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        Comentar por leamichaan | 4 de Abril de 2016

  93. ODEIO MINHA MAE

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    Comentar por AMANDA | 18 de Março de 2016 | Responder

  94. Eu tenho uma filha de 11 anos e uma de 1 ano,sendo q não consigo ter um bom relacionamento com a minha filha mais velha eu à amo muito mais não consigo demonstrar isso de nenhuma forma. Não sei se pq tive uma gravidez mto difícil devido o pai dela é até hj nós não nos falamos e ele não ajuda em nada em relação a ela,ele mal vê e mora perto.
    E já com a bebê é totalmente diferente .
    Me sinto mto mal por isso mais não consigo mudar e nunca consegui achar nenhum tipo de ajuda.
    Desde já agradeço .

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    Comentar por Jaqueline | 5 de Abril de 2016 | Responder

    • Você não pode deixar a sua filha pagar o pato por sua relação com o pai dela ser ruim. Ela não tem culpa, ela já sofre por não ter um pai presente e preocupado, portanto, ela merece ser compensada pela falta de pai e não castigada por ter um pai ausente e negligente!

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      Comentar por leamichaan | 25 de Abril de 2016 | Responder

  95. Muito boa a materia,eu vivo num dilema dentro d cs tenho uma filha de tres anos e a convivencia dentro de cs é muito dificil pois moro com minha mae eu trabalho pago todas as. Ontas dentro de cs mas nunca é o suficiente pra minha mae ela nao faz nada dentro d cs eu chego em cs tenho q limpar cozinhar…e depois quando estou de folga quero sair um pouco nunca posso nunca deixo minha filha em cs pois ninguem me ajuda cuidala na onde vou a levo junto mesmo assim só recebis criticas ate me tranca pra fora se eu chego um pouco nas tarde tenho vontade d sumir minhas irmas nao me ajudan com minha mae alias ela nem é tao velha assim ten 57 anos mas ela me preciona de mas e fico com toda carga nas minhas costas me sinto sufocada….

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    Comentar por Fran | 24 de Abril de 2016 | Responder

    • Toda mãe é mãe e madrasta, algumas mães são mais madrastas do que mães. Você tem uma mãe que é bem madrasta com você. Ela faz você pagar as contas, não tem compaixão com as coisas da casa, faz você trabalhar fora e dentro, não fica com a sua filha pra você se divertir… Mas, não adianta nada você brigar com ela e exigir que ela seja uma mãe, porque cada um dá o que tem, e é isso que ela tem pra te dar. Você merece receber mais de uma boa mãe, mas ela não consegue ser uma boa mãe pra você.
      O melhor a fazer, é tentar sair da casa dela e viver a sua vida com a sua filha em outro lugar. Se isto não é possível, então não leve a peito o jeito que a sua mãe é com você. Toque a sua vida da melhor maneira possível, e não se entristeça com as coisas que a sua mãe te faz. Só uma coisa, nunca repita os erros de sua mãe com a sua filha, a sua filha não merece pagar o pato!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Abril de 2016 | Responder

      • Desde pequena sempre tive medo de mãe, quando ia dormir com ela tinha medo de pegar o lençol dela pra me cobrir, tinha medo de pedir as coisas a ela… sempre fui louca pelo meu é minha avó ( mãe da minha mãe), engraçado nas festas de aniversário que eu tinha, sempre dava o primeiro pedaço pro meu pai ou para minha avó. Cresci e hoje com 22 anos, tenho um namorado bom, estudioso, fiel… Coisa que meu pai não foi. Com o namoro deixei de ter medo e passei a enfrentá-lá, e aí começaram as discussões. nas discussões ela sempre me coloca pra baixo, só olha os meus erros, me desmotiva, inclusive já jogou praga em mim. Sinto falta de carinho e amor, não sou eu mesma na minha própria casa. Tenho uma irmã mais nova que com ela o tratamento sempre foi diferente, muito amor e carinho… Minha irmã desde nova é bem dependente da minha pois sempre foi muito doente, caseira, apegada a minha mãe. Bem diferente de mim. Foi muito bom ler esse texto, mas sinceramente não tenho nenhuma esperança de uma relação boa com minha mãe. Acho que só vou ter quando eu me casar e sair de casa ou quando eu tiver filho. Enfim é mt triste não ter o carinho e amor da sua própria mãe. Gostaria de uma ajuda! Não consigo conversar com ela e meu pai é nada ajuda pra essa relação melhorar.

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        Comentar por Lais | 4 de Maio de 2016

      • Acho que se ela lesse esta mensagem que você enviou para mim, iria gerar muita reflexão. Pode ser que ela não mude a conduta em relação a você de forma radical, mas ela irá pensar mais e melhor antes de agir.
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 6 de Maio de 2016

  96. Olá,gostei muito mesmo do texto,amanha é dia das mães é a minha está super distante de mim…. nós se fala muito pelo o celular…mas sinto ela mais distante do modo que me trata agora…toda vez que ligo está na casa de alguém não pode fala..diz que liga mais tarde.espero e nada..aí a noite manda uma msg perguntando se estamos bem..e mais nada….a distância não nos afastou só ..mas sinto que o sentimento também afastou.

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    Comentar por Priscila | 7 de Maio de 2016 | Responder

    • Nem sempre a relação com o outro é reciproca. Quando a gente dá mais importância para o outro do que este para nós, dói. Mas talvez ela não te procura tanto para não te atrapalhar. Que tal uma conversa acolhedora bem amistosa para compreender melhor o que acontece com ela? Isto pode aproximar vocês,
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 7 de Maio de 2016 | Responder

      • Hoje foi dia das mães e foi o segundo seguido que não vou ao almoço da família dela e nem parabenizo pelo dia.

        Gostaria de saber se alguém aqui já fez o mesmo e se isso fez essas mães as respeitarem um pouco mais. Eu sempre dei feliz dia das mães mas sempre no dia seguinte ela tava lá falando mal de mim pra família, jogando meus irmãos e família contra mim, me empurrando dentro de casa ao invés de pedir licença. Uma bruxa mesmo. Uma pessoa que chegou a me levar pra um internato e me trouxe de volta pra casa pra traumatizar.

        Fingi que foi um dia como outro qualquer, falei com ela normalmente como se não fosse dia “especial” nenhum. Afinal, é só uma data comercial e esses parabéns só merece quem trata bem a filha, estou muito errada? Na véspera mesmo, ontem, a querida mãe resolve pegar a vassoura e jogar uma poça suja de água em cima de mim. Bom eu vou fazer 30 anos, a ampulheta já tá lá pela metade e não tenho mais idade pra ficar de baba ovo de gente que te trata mal o ano todo. Ainda sou dependente dos meus pais, faço tratamento pra depressão há 10 anos por causa do ambiente tóxico da casa e não consegui nem casa de avó pra morar até aqui. Desempregada, somatizando doenças por causa desses pais maravilhosos. Com 25 anos já tinha degeneração em várias articulações.

        Pois é, conseguiram me colocar doentes. E, então, resolvi dizer não. Aqui não tem dia dos pais nem mãe, Natal o último eu fingi que fui pro Natal do meu namorado. Da minha parte, não tem mais data em família. Gente que é insensível o ano todo vai virar super sensível e emotivo por causa de uma data q nem Natal etc, acho que não né.

        Agora de noite ficou me olhando de um jeito meio ruim. Eu quero que se dane. Ainda veio me pedir meu nome pra abrir conta de banco pra ajuda-la a fraudar a justiça. Acho que agora nos 30 consegui identifica-la como algo próximo de sociopata, sanguessuga. Sustentada a vida toda pelo marido e PhD em destruir os outros, como eu demorei a perceber, afinal, era amante do meu pai. ahaha

        A gente demora, mas um dia deixa de ser trouxa, meninas, acreditem!! Em 7 de mai de 2016 11:24 PM, Psicóloga Responde escreveu:

        > leamichaan commented: “Nem sempre a relação com o outro é reciproca. > Quando a gente dá mais importância para o outro do que este para nós, dói. > Mas talvez ela não te procura tanto para não te atrapalhar. Que tal uma > conversa acolhedora bem amistosa para compreender mel” >

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        Comentar por Direito do Consumidor CDC | 8 de Maio de 2016

      • É isso aí! Não é porque ela é sua mãe que você precisa aceitar tudo, puxar o saco e se sentir culpada por não gostar dela. Toda mãe é mãe e madrasta, algumas mães são mais madrastas do que mãe, e agora só te resta ser mãe de si mesma, ou seja, cuide-se, proporcione-se coisas boas, de a si mesma um bonito presente de dia das mães, faça para si mesma aquilo que gostaria que a sua mãe fizesse por você!
        Seja feliz,
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 14 de Maio de 2016

  97. Oi
    Eu tenho uma relação muito delicada com a minha mãe por que, até então ela não tem uma boa confiança em mim por exemplo : quando reclamo que estou com alguma dor ela sempre acha que é frescura e com isso a dor piora e piora até que quando ela percebe que está muito grave que ela vai buscar uma solução . Ela as vezes também nem liga pra mim por exemplo quando eu estou muito entediada ou triste por algum motivo eu falo para ela que estou assim e ela simplesmente fala ta bom e é aí que eu fico mais triste ainda. Eu também sinto que ela saí muito com o meu pai e ela me deixa junto com os meus irmãos em casa enquanto eles vão à algum lugar e nesse meio tempo eu penso : Porque ela não dá a mesma atenção que ela dá para o meu pai para mim e para os meus irmãos. As vezes eu sinto vontade de falar mas não tenho coragem ou acho que ela vai achar que é frescura. Mas de qualquer jeito eu ainda a amo

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    Comentar por Lorena | 15 de Maio de 2016 | Responder

    • Compreendo o seu sofrimento, você e seus irmãos dependem de sua mãe e seu pai e precisam deles para ter uma vida mais interessante, viva e significativa, no entanto, a sua mãe não investe para que você tenha uma vida mais feliz, passeie, se divirta, faça coisas legais e interessantes, daí você pensa: para que viver assim. Numa vida sem graça? Minha resposta é: logo logo você vai crescer e ser independente, daí você pode viajar o mundo inteiro, aproveitar a sua vida, fazer coisas interessantes e se divertir muito!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 19 de Maio de 2016 | Responder

  98. Olá, preciso muito de sua ajuda, tenho 51 anos e minha filha 31 e desde q ela tinha 12 anos não nos relacionamos bem.A cada dia q passa fica mais difícil a convivência q quase já não existe entre nós.Ela sempre foi uma criança insegura e dependente,porém o tempo foi passando e até então eu a considerava como minha companheirinha,nos dávamos bem.Qdo chegou a adolescência q os problemas começaram.Eu fui muito possessiva e comandava quase tudo em seus relacionamentos, como tinha q ser, a roupa q tinha q comprar, onde ir…enfim foi um desastre q causava muita briga entre nós duas.Com 20 anos ela se casou e veio morar comigo e aqui ficaram por 8 anos, ela teve 2 filhos,uma menina q hj tem 11 anos e um menino de 3.Os problemas ficaram bem piores, pois perdemos o controle da situação e nos agredíamos verbalmente e tb fisicamente, e na frente das crianças oq era pior.Então ela decidiu mudar pra sua casa pq não tinha mais como morarmos juntas.Foi muito difícil pra mim, foi como se tirassem um pedaço do meu coração.Não tive outra escolha a não ser aceitar.Porém a distancia não resolveu o problema, aliás só vem piorando a cada dia.Hj eu sinto q ela me odeia, sempre me acusa por tudo de errado q acontece na vida dela, por ela ser uma mulher indecisa, por ela não conseguir trabalhar fora,tem baixa auto-estima, muito nervosa, sempre mau humorada e agressiva, ela era uma mulher tão linda, hj engordou e nem liga mais pra se cuidar, coisa q falo muito , mas não tem jeito, até com o esposo ela é grossa e ele totalmente passivo a tudo..Eu hj vejo e aceito q errei e erro muito ainda,mas não consigo ficar sem ligar na casa dela muitas vezes coisa q ela odeia, e ainda tento comandar, mas não é bem isso pra mim, é como se ela ainda precise da minha ajuda pra dar conta das coisas e tb pq não quero q aconteça a ela oq aconteceu comigo, Falo muito pra ela mudar, perdoar pra ser feliz e fazer sua família feliz, pq não desejo a ela a solidão q hj eu vivo,me dou como exemplo pra ver se ela entende como hj me arrependo e sofro , e tb as consequências q isso vai trazer pras crianças>Mesmo acreditando q errei tentando acertar , mas por causa da minha personalidade forte quis impor a minha vontade e deu tudo errado.E o que ela me responde é q se ela pode mudar hj,q as coisas continuem assim e um dia a filha dela tb terá chance de mudar…Isso acaba comigo.Estamos sofrendo muito, eu sei q ela tb, as crianças, meu genro.Muitas opiniões disseram pra nos afastarmos uma da outra, acho q por ela essa seria a melhor coisa, mas eu quero ter uma família unida, minha filha de volta, alguém com quem eu possa dividir minha vida.AS crianças precisam saber q tem uma mãe e uma vó q se dão bem.Eu apesar de ter errado muito tb sei q fiz coisas boas q hj infelizmente ficaram esquecidas no meio de tanta raiva.Eu nunca disse não a ela, sempre q precisou de mim estive aqui pra ajudar em tudo.Não me arrependo mas anulei minha vida pra fazer tudo por ela e meus netos.Ultimamente ela não quer q eu nem vá em sua casa e qdo vou na maioria das vezes sou expulsa, pq vejo as coisas erradas e tento dar conselhos e ela não aceita.Aliás nada q eu falo ela considera e fala palavrões me ofendendo na frente de quem for.Eu não estou acusando ela, só estou tentando descrever como as coisas estão entre nós.Por favor nos ajude.Não sei mais oq fazer.Obrigado!

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    Comentar por Vilma | 28 de Maio de 2016 | Responder

    • Bom dia Lea! Por favor não deixe de me responder, preciso muito de sua orientação.Obrigada!

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      Comentar por Vilma | 30 de Maio de 2016 | Responder

    • Você transformou a sua filha em toda fonte de alimento afetivo. Ela é sua filha, mãe, amiga, tudo. E isto torna a relação de vocês adoecida.
      O modo saudável de ser é transitando de forma equilibrada por diferentes alimentos afetivos: amigos, familiares, trabalho, elementos da cultura, viagens, etc.
      Você sufocou a sua filha porque ficou obcecada por ela, todas as suas energias foram canalizadas para ela, pensa nela o dianteiro, exige, cobra, pressiona e isto deteriorou o relacionamento.
      Agora você precisa colocar suas energias em outras possibilidades na vida. Precisa investir seu tempo, seus pensamentos, seus afetos em objetos de vida seus. Cursos, interesses, novas amizades, etc.
      Só isto poderá resgatar a relação de odes duas. É também resgatar uma relação mais saudável e feliz entre você, a vida é o mundo,
      Comece já a pensar em novas possibilidades, e isto por si só ajudará na relação com a sua filha,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 31 de Maio de 2016 | Responder

  99. Minha irmã tem uma filha, quando ela está com raiva ela começa a gritar com a filha dela, eu fico com muita raiva disso e eu começo a brigar com ela. Acho que ela está com depressão, ela não sai de casa e não fala quem é o pai da filha dela. O que eu faço?

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    Comentar por Keila | 29 de Maio de 2016 | Responder

    • Tenha paciência com a sua mãe. Tente ajudá-la procurando ajuda profissional. Quando ela melhorar vocês poderão ter conversas mais funcionais, mais produtivas. Sem agressividade, mas antes ela precisa estar menos adoecida. Agora é hora de tratar a sua mãe. Depois você pode tentar descobrir quem é o pai, e falar sobre a dor que ela te acarreta quando te fala coisas agressivas.
      Tudo tem a sua hora,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 30 de Maio de 2016 | Responder

  100. Eu mas duas irmãs estamos passando por esta fase difícil relação entre mãe e filhas, somos em quatro mas minha mãe só tem afinidade com a mais nova… Situação muito triste.

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    Comentar por Fe | 8 de Junho de 2016 | Responder

    • Existem várias mães na vida, encontre a sua. Pode ser a mãe de uma amiga, uma professora, uma psicóloga, uma autora de livro e você se relaciona através dos livros, e todas as opções simultaneamente,
      Existem coisas na vida que não temos como mudar, só encontrar outros meios para lidar,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 21 de Junho de 2016 | Responder

  101. Muito interessante esse artigo, eu tenho 22 anos e sempre fui muito ligada com minha mãe, mas faz um pouco mais de um ano em que nós estamos nos distanciando, ela se comporta como criança, faz birra, fala desaforos sem necessidades, está sempre estressada e acha que todos a sua volta faz tudo errado, ela não entende que cada pessoa tem sua personalidade e fica com raiva sempre que a contrariamos, isso acontece desde que o namorado dela foi embora para outro país e ja falei pra ela procurar outro pq ela está muito carente e estressada. Em fim, eu só precisava desabafar pq todos já tentamos conversar com ela, mas ela se sente ofendida sempre que tentamos ajudar. Estou desempregada agora, mas já deixei claro que assim que eu conseguir algo irei deixar ela em paz sozinha em casa e acho que isso a deixa sem chão, pois só tem a mim e ao meu irmão que já é casado e tem sua família. As vezes acho que ela sente ciúmes, pois minha sogra e meu namorado é quem está me ajudando financeiramente na faculdade e nos meus gastos pessoais, eu sempre fui independente, mas agora estou sendo “sustentada” por eles até conseguir algo.

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    Comentar por Jackelinne Herculano | 16 de Junho de 2016 | Responder

    • Seja carinhosa e paciente com ela, mas ao mesmo tempo, blinde-se para não deixar penetrar as palavras que ela diz é que te ferem. Estas palavras não são para você, mas para a vida é os desgostos que ela tem da vida,
      Seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 21 de Junho de 2016 | Responder

  102. A minha história não é diferente das outras, eu tenho um psicólogo que me ajuda mas não me sinto bem…. A relação com minha mãe é a mesma. Com 27 anos eu me dei conta que eu preciso sair de casa, porém tenho obrigação aqui em pagar o financiamento do apartamento. Todos os filhos têm. À relação da minha mãe com meus irmãos parece não ter efeito negativo. Eles saem, viajam, fazem cursos. Já eu? Não. Tudo que eu faço é errado, e ela cobra mais de mim em tudo. Ela sempre diz o que tenho que fazer, qual faculdade, onde ir, e também não aceita meus amigos, não aceita o que eu falo. Eu sempre achei que o dinheiro reinava aqui e por esse motivo eu passava na cara, pois se eu estava trabalhando e contribuindo então faço da minha vida o que eu quiser. Antes o que ela me dizia me afetava, hoje eu devolvo na mesma moeda. Quando agrido me sinto bem. Trabalhei durante 5 anos mas o dinheiro que guardei foi pro apartamento. Resolvi fazer teatro em São Paulo e canto. Ela não aprovou. Eu tava jogando dinheiro fora na visão dela. Nunca fui de sair. Eu perdi o emprego, e não pude fazer a faculdade. Hoje sinto que teve um tempo na minha vida na qual eu não vivi. Sinto-me frustrada. Meus projetos de vida não foram cumpridos. Perdi meus 20 anos com obrigações de mais, sempre para os outros. Eu não investi em mim, na minha minha vida, numa carreira. Sempre saio dos empregos e acho que a relação com a minha mãe é a causa. Me senti pressionada a trabalhar e guardar pra ela, nunca gastar, não vivi minha juventude e a forma como eu chutava essa raiva era nos empregos, nos patrões. Fazendo terapia eu entendi isso. Hoje eu pretendo sair de casa, pra viver a minha vida longe da presença dela. Vou estudar, trabalhar, viajar…quero tudo que tenho direito. E só conseguirei estando e passando a necessidade da vida sozinha

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    Comentar por Daiane Verissimo | 18 de Junho de 2016 | Responder

    • Você é jovem e pode decidir a viver a sua vida do jeito que te faz bem. Estude, trabalhe, viaje, saia com amigos e se você sente que a sua mãe está engolindo a sua vida, afaste-se dela!
      A vida é uma só e ninguém tem o direito de rouba-la de você!
      Seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 23 de Junho de 2016 | Responder

  103. A minha história não é diferente das outras, eu tenho um psicólogo que me ajuda mas não me sinto bem…. A relação com minha mãe é a mesma. Com 27 anos eu me dei conta que eu preciso sair de casa, porém tenho obrigação aqui em pagar o financiamento do apartamento. Todos os filhos têm. À relação da minha mãe com meus irmãos parece não ter efeito negativo. Eles saem, viajam, fazem cursos. Já eu? Não. Tudo que eu faço é errado, e ela cobra mais de mim em tudo. Ela sempre diz o que tenho que fazer, qual faculdade, onde ir, e também não aceita meus amigos, não aceita o que eu falo. Eu sempre achei que o dinheiro reinava aqui e por esse motivo eu passava na cara, pois se eu estava trabalhando e contribuindo então faço da minha vida o que eu quiser. Antes o que ela me dizia me afetava, hoje eu devolvo na mesma moeda. Quando agrido me sinto bem. Trabalhei durante 5 anos mas o dinheiro que guardei foi pro apartamento. Resolvi fazer teatro em São Paulo e canto. Ela não aprovou. Eu tava jogando dinheiro fora na visão dela. Nunca fui de sair. Eu perdi o emprego, e não pude fazer a faculdade. Hoje sinto que teve um tempo na minha vida na qual eu não vivi. Sinto-me frustrada. Meus projetos de vida não foram cumpridos. Perdi meus 20 anos com obrigações de mais, sempre para os outros. Eu não investi em mim, na minha minha vida, numa carreira. Sempre saio dos empregos e acho que a relação com a minha mãe é a causa. Me senti pressionada a trabalhar e guardar pra ela, nunca gastar, não vivi minha juventude e a forma como eu chutava essa raiva era nos empregos, nos patrões. Fazendo terapia eu entendi isso. Hoje eu pretendo sair de casa, pra viver a minha vida longe da presença dela. Vou estudar, trabalhar, viajar…quero tudo que tenho direito. E só conseguirei estando e passando a necessidade da vida sozinha.

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    Comentar por Daiane Verissimo | 18 de Junho de 2016 | Responder

  104. Olá, minha relação com minha mãe é bem complexa. Desde a separação dela com meu pai ela sempre usa frases como: ” Desisti de tudo por você ” ou ” Você não vale o que eu fiz” , é sempre foi muito superprotetora e até hipocrita pois não admite seus error mentindo muito.
    Eu percebo que ela coloca suas ambições em mim e em minha irmã e nos ofende e machuca muito quando não atingimos suas espectativas ( as quais percebemos que nunca serão atingidas ).
    Nós sempre nos resignamos com a situação e deixamos ela continuar assim pois, mesmo conversando ela não aceita deus erros ou seus equívocos.
    Assim, enquanto minha irmã começou a ignora-lá eu teto conversar mostrar ou elucidar ela, sendo por isso punida por minha mãe.
    Poderia me dar algum concelho para tentar resolver essa situação ?

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    Comentar por Diana | 10 de Julho de 2016 | Responder

    • Você já tentou elucidar e conversar e isto não deu certo! Agora tente simplesmente ajudar no que for possível e deixar ela pensar o que quiser. Se ela não quer mudar, não há nada que você possa dizer que vai mudar o modo dela ser. Se a sua mãe desistiu de enxergar a verdade, não adianta você se esforçar para mostrar, ela só vai se zangar com você porque ela escolheu cegar-se para a verdade. Então, aceite e procure o melhor modo de viver feliz ao lado dela.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 11 de Julho de 2016 | Responder

  105. Ta sendo uma boa orientação esse texto

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    Comentar por Janaina | 14 de Julho de 2016 | Responder

    • Obrigada e desfrute!

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      Comentar por leamichaan | 20 de Julho de 2016 | Responder

  106. Olá, diferente de muitos casos aqui o meu problema é minha filha. Tenho uma filha de 17anos, estudiosa, caseira e tranqüila( com os outros de fora, em casa ela destrata todos). Há 2 anos que ela mudou seu comportamento. Reclama de tudo, se acha feia, diz que ninguém gosta dela, que só aparece meninos que não valem a pena. (Nunca namorou, só ficou)ela é toda preocupada com beleza, cabelo, corpo, pele, gosta de se vestir bem, é muito bonita. Isso ela não mudou. Continua estudiosa, sempre com excelentes notas. Eu dou a maior força pra ela sair, (quase não sai, quando sai se diverte)me ofereço pra ir levar e buscar, dou as roupas que ela quer pra sair, enfim, tendo agradar de todo jeito. Mas ela parece que está sempre triste, nada lhe agrada. Em uma de nossas breves conversas( fala pouco) aconselhei procurarmos uma psicoterapeuta e ela aceitou. Fiquei em dúvidas quanto a sexualidade, mas ela se diz bem definida. Gosta de meninos. Está indo uma vez por semana a um mês, por enquanto não vi mudança alguma, tentei falar com a psicologa e a mesma me diz que intende minha preocupação mas que não deve me passar nada porque o que se passa no consultório é só delas. Amo minha filha de paixão e vê-la assim me deixa muito triste e insegura. Estou deixando meu marido de lado só para ficar próxima dela.
    Por favor, o que vc me aconselha.

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    Comentar por Janete | 15 de Julho de 2016 | Responder

    • Esta fase é muito difícil. Quanto mais você demonstrar ansiedade, pior! Demonstre interesse, disponibilidade, mas não deixe seu marido pra ficar com ela. Isto é um ônus muito grande para ela, ela se sente culpada!
      Diga a ela que você confia nela e que ela vai atravessar esta situação e colocar a insegurança sob o domínio do eu. Confie na terapia e demonstre-se disponível,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 24 de Julho de 2016 | Responder

  107. Boa tarde Lea! Encontrei seu texto procurando algo que explicasse pelo menos um pouco a relação complicada que tenho com minha mãe.
    Tenho 29 anos, ela 62. Tenho dois irmãos, uma divorciada e um casado, este ultimo, objeto de total veneração por parte dela. Desde criança nunca me faltou nada material em casa, mas cresci me sentindo negligênciada porque minha irmã sofria desde cedo de problemas de saúde, e meus pais se ocupavam quase que totalmente dela. Essa situação aos poucos fez com que eu me sentisse responsável não só pela minha irmã, mas por tudo o que acontecia em minha casa, e assim me sinto até hoje. Minha mãe me trata muito mal a maior parte do tempo. Mesmo sendo uma pessoa seca, ela demonstra de muitas formas carinho pelos meus irmãos, mas comigo sinto que não existe o mesmo sentimento. entre meus irmãos e primos fui a que iniciou trabalho e faculdade mais nova, nunca precisei pedir dinheiro aos meus pais nem a ninguem, sempre fui a filha mais responsavel, mais estudiosa, trabalhadora e preocupada com os pais, e o que sempre recebi em troca foi um sentimento por parte dela de animosidade. Minha mãe quase não estudou. a relação dela com minha avó é normal, mas ela amava muito o pai que faleceu e a deixou em profunda depressão. Hoje eu estou prestes a me formar na segunda faculdade, porem nao trabalho no momento e ainda moro com meus pais. Estou prestes a me casar e mudar de cidade, ou seja, estou passando por coisas que gostaria muito de poder dividir com minha mãe, mas ao tentar iniciar tais assuntos, percebo certa inveja, raiva e impaciencia por parte dela. Diz que não serei uma boa profissional quando me formar, que me acho melhor que ela só porque tenho estudo, sendo que nada disso é verdade. Ela é manipuladora e dominadora, quer dominar a casa, tudo e todos o tempo todo e não assume o que faz, colocando as pessoas umas contra as outras. É uma pessoa sem iniciativa, frustrada, parou de trabalhar muito jovem e diz q a culpa de a vida dela ser hoje como é é nossa e do meu pai. Me sinto muito triste e culpada por estar escrevendo coisas assim a respeito de minha própria mãe, mas vejo a forma como ela trata minhas primas, pergunta sobre o trabalho, casamento, filhos, e com meus irmãos a mesma coisa, mas comigo, posso ficar dias em meu quarto ate sem comer que pra ela parece que tanto faz. Não me lembro sequer de uma unica vez em que ela disse que me acha bonita ou algo positivo a meu respeito, são sempre críticas e mais críticas. Obrigada pela postagem do belo texto Lea, é reconfortante saber que outras pessoas passam pelo mesmo problema.

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    Comentar por Ana Carolina | 17 de Agosto de 2016 | Responder

    • Procure ser mãe de si mesma! Cuide-se, ame-se e desista de receber de sua progenitora algo que ela não tem pra oferecer!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 12 de Setembro de 2016 | Responder

  108. MINHA IRMÃ E MINHA MÃE ESTÃO BRIGADAS O QUE EU FASSO
    MI AJUDA😣😣😣😣😣😢😢😢😢😢😢😢👼👼👼

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    Comentar por Ana Luisa | 29 de Agosto de 2016 | Responder

    • Procure ser imparcial e compreender o ponto de vista de ambas, ambos podem ser verdadeiros e corretos, mesmo sendo opostos,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 13 de Setembro de 2016 | Responder

  109. Boa tarde!

    Foi o melhor texto que li em todos os tempos.
    Não cresci com minha mãe, e hoje ela me cobrá amor, carinho, coisas que não posso dar a ela. Ela é do tipo vitimizada, que todos devem resolver os problemas dela na hora. Eu sou mais realista e centrada. Hoje tenho duas filhas e não estou sabendo lidar com a minha de 4 anos. Ela é chorona, mente muito. Eu tento de todo meu coração dar amor a ela, mas não sei se estou acertando. Ela sempre me diz que não viveria sem mim. Eu sempre digo que a amo e sempre dou Beijos. Mas infelizmente a correção ultrapassa a quantidade de amor. De todo meu coração sinto que estou falhando…
    Já falei ao meu marido que eu preciso de ajuda. Não quero arruinar as lembranças da minha filha…

    Eu não odeio a minha mãe, mas também não a amo (nem um pouquinho ). Ela é uma completa estranha pra mim. Eu tinha a idade da minha filha quando o juiz me mandou para um orfanato. Lá nunca tive mae, sempre fui sozinha. Amor nesse mundo só do meu marido que conheço.

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    Comentar por Tayane | 12 de Setembro de 2016 | Responder

    • Falta um registro materno para te ajudar s ser mãe, no entanto, nós temos várias mães na vida. Uma professora, a mãe de alguma amiga, uma boa amiga, nossa psicologa…
      Procure conversar mais com alguém sensível e acolhedor sobre sua infância. Uma terapia iria ajudar muito a ressignificar a sua infância e também dar orientações para você se tornar uma mãe maravilhosa. Você pode compensar com sua filha a relação mãe e filha que não teve,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 16 de Setembro de 2016 | Responder

  110. Bom dia !!!
    Ontem fiquei muito triste. Quis repetir com minha filha de 13 anos, uma foto que tiramos quando ela tinha uns 3 ou 4 anos, dando um selinho. Senti que ela teve nojo.
    É normal isso? Acabou meu dia.Tô magoada demais.A amiga dela disse que não dava pra tirar a foto, se ela continuasse com cara de nojo.Fiquei envergonhada.
    Obrigada!!!

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    Comentar por Adélia | 10 de Outubro de 2016 | Responder

    • Não fique triste, ela te ama, no entanto, namorado a gente beija na boca, mãe, a gente beija no rosto, na testa… Ela já esta maiorzinha, entrando na puberdade! A gente precisa respeitar os momentos e as diferenças dos nossos filhos. O que é legal pra você pode ser difícil pra ela. Isto não quer dizer que ela não te ama muito!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 4 de Novembro de 2016 | Responder

  111. Muito obrigada,estou passando esse transtorno todinho, ainda mais ,a neta que nasceu aqui em casa bem dizer saiu da maternidade e veio prá
    Minha casa ás duas,mãe e neta,a neta está com vinte aninhos.Agora minha filha levou-a prá casa do tio da menina,e vai morar em outro local com o esposo e o filho,no caso ele é padrasto da menina.Por conta de tudo isso,estou sofrendo,em ansiedade,depressão,angústia,medo um transtorno porque não vou ver minha neta e a filha vai embora e esta sem falar comigo.Vou morar,sozinha.Preciso de uma ajuda terapêutica urgentemente,estou sofrendo.Me ajude.

    Edn

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    Comentar por Edna Maria | 31 de Outubro de 2016 | Responder

    • Você transformou a filha e a neta no seu objeto de vida, isto não é saudável, quando a gente transforma o outro no nosso objeto de vida, a gente exige, cobra, pressiona e isto não é nada saudável. Você precisa encontrar uma ocupação que te realize quanto pessoa.
      E depois resgatar a relação de forma saudável,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Novembro de 2016 | Responder

  112. Ótimo texto! Ótimos esclarecimentos. Obrigada!

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    Comentar por Cirla Campos de Aquino | 21 de Novembro de 2016 | Responder

  113. Olá,;
    ..é normal uma filha dizer que odeia de morte a propria mãe?

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    Comentar por Amor | 25 de Novembro de 2016 | Responder

    • É normal, sim!
      Nossa mãe pode ser uma pessoa invasiva, intrusiva, autoritária ou invejosa. No entanto, procure não deixar que os comentários dela penetrem tão fundo em você gerando tanto ódio.
      Procure outras “mães”, uma boa amiga, a mãe de alguma amiga, uma professora, uma psicóloga, etc.
      Temos várias mães na vida!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Novembro de 2016 | Responder

  114. Sra. Léa, parabéns pelo texto, muito interessante! Procuro por esse tópico depois de uma discussão horrível com meus pais, principalmente com a minha mãe; preciso ressaltar que não foi a única dos últimos dias e os motivos que levaram a elas são tão fúteis que nem merecem ser citados. O fato é que nem sei como chegamos a essas discussões, mas elas são inflamadas e frustantes. Tenho quase 20 anos, faço cursinho pré-vestibular e ainda tenho muitas dúvidas sobre que carreira seguir, meu pai me apoia muito nos estudos e, no geral, sempre nos demos muito bem. Com minha mãe, por outro lado, sempre foi mais difícil. Tenho lembranças de uma relação conturbada com ela que remetem já à mais tenra infância; apesar de muito agressiva, estressada, incompreensiva e impaciente, reconheço o esforço e tudo de bom que minha mãe fez e faz por mim. Sei também de suas limitações herdadas da minha avó, ambas muito “secas”, com dificuldades de expressarem sentimentos. O que eu não entendo é porque ela está sempre tão mal-humorada e agressiva… Ela e meu pai tem um casamento feliz e, diferente do que ocorre comigo, ela trata meu irmão mais novo muito bem. Parece que ela está sempre pronta para lidar comigo com falta de gentileza e impaciência, nunca se interessa realmente pelo que eu digo, pelas queixas que faço, pelos meus problemas, dúvidas e conflitos. Sinto que não posso dividir nada com ela porque ela não se importaria o suficiente. Se, ás vezes, quero mostrar à ela alguma amenidade que me interessa, a resposta dela é quase sempre a rejeição. Eu, contudo, procuro sempre escutar com atenção o que ela traz à mim. Sinto também que a minha boa relação com o meu pai a incomoda, ela fica muito frustada quando nós dois concordamos em algo que ela discorda, por exemplo: estamos construindo e cada detalhe da nova casa que nós dois gostamos, ela insiste em não gostar, acho que inconscientemente é uma “pirraça”, ou um teste para saber quem meu pai apoiará.
    No decorrer desse ano, nossa relação melhorou muito e eu, finalmente, comecei a sentir que nós estávamos mais próximas e poderíamos ser amigas. Não sei o que levou a isso, se foi o fato de eu estar mais em casa, se foi porque ela começou a se tratar dos sintomas da menopausa e estava se sentindo emocionalmente melhor ou se foi porque meu pai e eu tivemos alguns pequenos conflitos, o que permitiu que ela me visse de uma forma diferente, mas assim que eu entrei de férias (e ela interrompeu a reposição hormonal), tudo voltou a ser caos.
    Enfim, me sinto meio abandonada. Gostaria que ela me tratasse com mais carinho e atenção. Acho que é por isso que eu acabo desencadeando as discussões, fico nervosa e sentida, até que uma hora reajo de forma exagerada (até choro; digo coisas ruins-assim com ela), motivada acontecimentos aparentemente desconectados de toda a situação.
    Gostaria de uma opinião sincera: o que de fato ocorre entre nós duas? Estou vilanizando minha mãe e me vitimizando ou estou me inferiorizando e aumentando o problema?
    O que posso fazer para melhorar nosso relacionamento? Ficaria muito feliz se pudéssemos nos dar bem e se minha mãe pudesse me enxergar com bons olhos (ás vezes, parece que ela só vê o que há de mal em mim).
    Desde já agradeço sua disposição,
    Abraço.

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    Comentar por GRL | 31 de Dezembro de 2016 | Responder

    • Penso que a sua mãe projeta em você tudo que ela não gosta em si mesma! Sua mãe transformou você na depositária das frustrações dela. Pode ser também que ela é muito competitiva com as mulheres e você é a única mulher da casa com quem ela pode disputar e ela te põe pra baixo pra ficar por cima. Isto pode ser uma conduta que ela sofreu na família de origem e inconscientemente repete com você.
      Seria bom você dizer a ela as coisas que você me escreveu. Você pode dizer ou escrever. Pra ela tomar consciência!
      Você não pode deixar que este jeito dela abale a sua autoestima! Você precisa se tornar companheira de si mesma, ter garra, ter autoconfiança e mostrar pra si mesma que você pode conquistar muitas coisas na vida!
      Transforme 2017 no ano da virada!
      Um grande abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 1 de Janeiro de 2017 | Responder

    • Boa tarde

      Tenho uma filha de 14 anos, que ultimamente diz que sente-se carente, sente falta de abraços, de colo e carinho da minha parte e critica-me muito por isso. Ela diz que não a dei carinho suficiente quando ela era criança, porque realmente quando ela nasceu eu estava a fazer faculdade a noite e de dia trabalhava. Nessa época ela ficava a maior parte do tempo com a empregada e com o meu marido que estava desempregado.

      O que fazer para compensar a minha ausência quando ela era criança, (durante o tempo em que eu estudava e trabalhava) e como suprir essas necessidades de carinho e atenção que ela tem reclamado?

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      Comentar por Gracinda | 20 de Fevereiro de 2017 | Responder

      • Ofereça para ela a sua atenção, dê colo, fique disponível para ela.
        O que passou, já morreu, agora vamos compensar curtindo ao máximo o tempo juntas! Nada de culpa! Culpa é um atraso de vida! Você fez o que podia ter feito e ponto. Águas passadas, não represe sua energia no passado. Deixe sua energia livre para viver o presente!
        Ela mesma está pedindo: um abraço, um cafuné, demonstre interesse para os assuntos dela. Dê mais tempo para vocês ficarem juntas e desfrutarem deste tempo.
        Um abraço,
        Léa
        ;

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        Comentar por leamichaan | 14 de Março de 2017

      • Muito obrigada Léa. Vou fazer isso tudo que recomendou.

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        Comentar por Gracinda | 14 de Março de 2017

      • 😉

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        Comentar por leamichaan | 25 de Março de 2017

  115. Oi Lea, que texto lindo e esclarecedor. Meu pai é alcoolatra, (desconfio que fui molestada por ele, mas nao lembro porque era muito pequena), e minha mãe insegura e com super baixa autoestima. Durante toda a vida sempre pensei em ter uma familia de verdade (nao a familia disfuncional que eu tinha)… Me casei com um otimo rapaz, carinhoso e companheiro. Confesso que ele ocupou um pouco o lugar do meu pai, no que tange a companheirismo e proteção. Tive um filho (que eu queria muuuito um menino) e depois de 2 anos uma filha.
    Fiquei péssima qdo soube que teria uma filha… Confresso que passei a gravidez meio fria com relação a isso… Toda vez que algo acontecia, tipo um enjoo ou passava mal, eu já dizia: É isso, gravidez de menina é pessimo.
    Fazia isso meio de sangue quente, de forma inconsciente.
    Minha filha nasceu e durante os primeiros meses meu marido mudou comigo. Tudo era para a filha, se eu deixasse, por exemplo, ela no berço, ele brigava comigo… Começou a me deixar de lado… durante os primeiros 2 anos da minha filha tive uma depressão absurda. Engordei 15 kilos, me afundei mesmo, mas ninguem da minha familia percebeu. Era tudo muito sutil aos olhos deles, que nao perceberam nada.
    Nesse periodo confesso que eu tinha raiva da minha filha. Nao conversa com a bebe, pegava sempre de cara amarrada, deixava chorar, quando ela começou a comer, ela nao queria abrir a boquinha, eu nao tinha paciencia.
    Qdo ela fez 2 anos, arrumei um emprego e tive que ir para a Alemanha durante 1 mes… Toda a familia foi (nós 4) e nessa viagem fiz uma reflexão.
    percebi o quanto eu estava sendo ruim e má para minha filha. chotrei muito nesses dias (tambem sem eles perceberem). E desde então (hoje ela tem 4 anos), tento mudar e ser uma boa mae.
    Tem dias que ainda vejo que façoa glo errado, sou muito “general” (sempre fui) e exijo demais da minha filha.
    mas estou tentando…
    me sinto muito culpada de ter sido tão grosseira qdo ela era bebe… o que posso fazer para apagar isso de mim e do subconsciente da minha filhinha?

    Obrigada

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    Comentar por Leticia Silva | 3 de Janeiro de 2017 | Responder

    • Você pode reparar! Procure não se sentir culpada, porque a culpa fará mal pra você e pra ela. A culpa é injusta porque você fez o que podia fazer naquele momento! Hoje você refletiu e mudou, hoje você já não é a mesma pessoa!
      Simplesmente dê amor, carinho, afeto, e nunca deixe de educar. Não mime a sua filha, isto irá fazer mal à ela. Converse, se for preciso negar algo, explique o porque, procure não impor sua potência como mãe, mas conversar, se relacionar de modo afetivo, acolhedor e compreensivo.
      Escute seus filhos, leve a sério os sentimentos e pensamentos deles,
      Dê à eles o afeto e a compreensão que você gostaria de ter recebido na infância!
      Isto fará bem para eles e para você!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 10 de Janeiro de 2017 | Responder

  116. É mais comum do que eu pensava… eu precisei amadurecer cedo por conta da imaturidade da minha mae… ela faz cobranças absurdas e sempre quer tirar vantagem de algo meu… hj ainda descobri que ela nao gosta de me ver bonita… pra ela quanto mais estou na pior melhor… triste isso…

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    Comentar por Andrielli | 14 de Janeiro de 2017 | Responder

    • Sim, muito triste. Sua mãe disputa com você, ela não faz por mal, é mais forte que ela. Ela compete com você porque não compreende que você pode estar bonita, e ela também. Na dinâmica psíquica dela só uma é bonita. Se você é bonita, então ela é feia… parece loucura, mas você se tornou a referencia e o parâmetro dela.
      Procure ter compaixão pela sua mãe,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 28 de Janeiro de 2017 | Responder

  117. tenho uma filha de 16 anos que nunca tivemos afininidade alguma, faço tudo para tentar me aproximar dela, do jeito que sei, levando a cabelereiro pra comprar roupas pra jantarmos , mas quando peço algo que ela nao faz e esta sempre a gritar e me agredir, pergunto porque, se sempre tento fazer o que posso por ela, entao ela sempre diz que e minha obrigaçao fazwe e o minimo e que nao pediu pra nascer, esta sempre pronta para fazr para os outros, para mim nunca, o que faço? ja me sinto culpada pois estou deixando de amar minha filha, sofro muito com tudo que ela me faz

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    Comentar por filipa batista | 20 de Janeiro de 2017 | Responder

    • A relação de vocês duas está desequilibrada. Você dá e ela recebe. Não há trocas. Isto é péssimo! Ela pode se sentir grata que você deu a vida para ela, e também sentir prazer em ajudar você que presentiou-a com a vida!
      Ninguém tem obrigação nenhuma com ninguém. A gente oferece disponibilidade para o outro e afeto. Demonstre que você tem sentimentos e que está magoada com ela.
      Ela acha que você não sofre. Dê uma esfriada com ela para ela sentir que pode te magoar.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 6 de Fevereiro de 2017 | Responder

  118. Eu Yara e minha Sarah Lemos o artigo e o achamos bastante interessante já que mostra realmente como ocorre esta relação mãe e filha.
    A Sarah está com 11 anos e eu Yara, 41 anos.
    Realmente sempre tive muito ciuminho e idealizações com a Sarah, ainda tenho. Procuro me conter mas é um trabalho árduo.
    Sou divorciada a 7 anos e separada a 9 anos.
    Obrigada por elaborar este artigo elucidativo para mães e filhas destes novos tempos.

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    Comentar por Yara Caroline Scheidemantel | 29 de Janeiro de 2017 | Responder

    • Obrigada por seu lindo gesto de reconhecimento!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 6 de Fevereiro de 2017 | Responder

  119. Vendo esses relatos… Nunca poderia imaginar que seria assim. Minha mãe e eu somos as melhores amigas, ela é meu anjo aqui na terra e de muitas outras pessoas. Ela é a personificação do amor, em todos os sentidos. O diálogo, a empatia, o cuidar, o querer a felicidade dos filhos… Fui abençoada. Sou louca pra ser mãe, justamente pra quem sabe chegar um pouquinho da mãe, esposa, avó, tia e irmã que ela é.

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    Comentar por Rosane Ananias | 3 de Fevereiro de 2017 | Responder

    • Lindo o seu depoimento!
      Como você vê, as pessoas são diferentes.
      Você foi abençoada com uma mãe emocionalmente inteligente e evoluída!
      Todos nós podemos evoluir e tomar o modelo de sua mãe como exemplo,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 6 de Fevereiro de 2017 | Responder

  120. eu ja não sei mais o que fazer e onde procurar são 18 anos de vida e eu posso contar no dedo as vezes que me senti aceita e não consigo me lembrar as vezes que me senti amada , minha mãe é orgulhosa ,egoista e super protetora ela ve todos os meus defeitos e aponta todos na minha cara me poem para baixo sempre mas nunca permite que eu fale nada sobre ela ou sobre sua personalidade ja errei muito disse coisa horríveis como eu odeio e voce e nao queria que voce tivesse me colocado no mundo, mas e que desde sempre são brigas brigas e mais brigas tenho tantas magooas posso contar nos dedos as vezes que escultei eu te amo e hoje em dia eu nem faço questao de falar mas eu ainda tento manter um relacionamento bom mas ela nao esculta ela nem tenta porque para ela so ela e certa e perfeita estou saindo de casa para morar com meus tios pois eu nao aguento mais tentar mesmo assim ainda saio com um peso de uma culpa enorme de nao conseguir concertar essa situação eu juro que tento de todas as formas e sempre procuro ver onde errei mas as vezes ela me provoca e me pirraça porque parece que gosta de brigar ela me provoca ate eu entrar na dela, aponta os meu erros, não me deixa trabalhar que é pra jogar na minha cara o quanto sou inutil , ela ja me disse coisas horriveis como voce nao presta para nada e eu nao to falando de uma dona de casa desestruturada de famila pobre e sim duma dona de casa com nivel superior mas que nao entende nada sobre amar mas quando digo o que eu sinto é drama sao 18 anos sufocada e so de falar isso eu choro so de falar da minha mae eu choro mas sao 18 anos de drama na cabeça dela e se eu conto par alguém ela desmente todas as minhas palavras e me coloca como a vilã dramatica nimguém me apoia nimguém me ouve me sinto sufocada sem saida são 18 anos sem saber o que fazer ou pra onde ir , minha mae se encaixa nesse perfil de querer concertar em mim os erros dela , não digam que é drama e so um desabafo e Deus sabe o quanto doi

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    Comentar por Anonimo | 17 de Fevereiro de 2017 | Responder

    • Imagino o seu sofrimento. Parece que sua mãe teve os sofrimentos na relação dela com a própria mãe, e agora você está pagando o pato.
      Está na hora de você desistir em receber compreensão, admiração e aceitação por parte de sua mãe. Você precisa saber que tem suas qualidades e não permitir que ela destrua sua autoestima!
      Fale com ela o necessário e deixe de mendigar a aceitação, a valorização e o reconhecimento de suas qualidades porque, parece que ela só procura defeitos em você. Não há o que você possa fazer para receber isto de sua mãe, ela simplesmente não tem possibilidade de reconhecer você no que você é boa. Desista disso é retire a energia desta dor. Faça amigos, estude e desfrute ao máximo a sua vida. Chega de sofrer por causa das palavras destrutivas que saem da boca dela! A vida é uma só, então dê atenção ao que vale a pena!
      Seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 14 de Março de 2017 | Responder

  121. Tenho 54 anos não consigo entender a minha filha desde 17 anos ela me da um trabalho miserável tudo que ela acha natural para mim é um absurdo, se ela conhece um homem que logo trazer para casa mora junto, eu aceitei algum quando o pai dela era vivo para não entrar em conflito com ele, hoje ele está morto e a convivência de mãe e filha tem ficado cada dia pior.

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    Comentar por Malvina | 24 de Abril de 2017 | Responder

    • Que tal procurar compreender o que se passa dentro da cabeça e do coração da sua filha?
      Pergunte sem julgar ou condenar a conduta dela, apenas para compreender o que acontece!
      Liberte-se dos pensamentos que fazem você ver o que ela faz como absurdo!
      Procure se aproximar dela de verdade e automaticamente ela se aproximará de você!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 26 de Abril de 2017 | Responder

  122. Olá. Gostaria de perguntar…Com qual tipo de olhar você enxerga?Um filho legítimo desprezado pelos pais desde sempre, que também seus filhos e sua esposa, foram desprezados. Por pais orgulhosos, soberbos e sem nenhuma essência de amor. Enfim…Que hoje são idosos e vêem o filho como tão somente necessário? Meu marido. A mãe dele que hoje se encontra com o mal de alzheimer em uma cama e que só sai dali quando meu marido filho dela desprezado a leva no parque para passear empurrando sua cadeira de rodas. Porque o que a princípio era uma assistência, evoluiu em um ano para um compromisso prazeroso para ele, vestiu a capa de super filho, e se apegou muito. Mas o meu enxergar é que além dele ter dó da mãe, ele sente necessidade de se auto afirmar e o ego dele deva transbordar se alguém faz algum comentário o elogiando à respeito disso, porque todos temos carência mas a dele me irrita. Bom para finalizar toda a história ela é “mãe” de tres e “avó” de 6 e nenhum dos netos a visita. O irmão do meu marido faleceu logo no início da doença da mãe e a esposa se afastou de vez, eu não a visito nunca, e tem uma filha que mora com ela que cuida meio que por não ter opção porque não faz de muito bom agrado. E o pai do meu marido vem caminhando para o mesmo problema de alzheimer. E toda essa situação também me estressa profundamente. Quiser comentar, gostaria por favor..

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    Comentar por Rosaria | 27 de Abril de 2017 | Responder

    • Finalmente nesta fase dos pais, seu marido conseguiu o que sempre quis na vida: ser o filho mais importante para os pais!
      Você tem um esposo muito generoso, e ao invés de se orgulhar disso, você fica regulando o que ele recebeu, o que ele dá, comparando com os irmãos…
      Jogue suas mãos para o céu e agradeça por ter um esposo generoso e bom, que não fica contabilizando o que recebe e dá, que não é rancoroso e não fica pensando no passado!
      Pense nisso!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 28 de Abril de 2017 | Responder

  123. Olá! Talvez você me questione se eu também não estou sendo orgulhosa… Olho por olho, dente por dente. E que também me falta misericordia para olhar para essas pessoas com outros olhos e para essa situação também, mas quero salientar que foram mais de 30 anos de desapego da parte deles. Eu não posso construir nada onde nunca teve um alicerce. nem tenho nenhuma vontade de me aproximar. Tive quando namorava meu marido e fui rejeitada por eles, hoje não tenho nenhum interesse.

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    Comentar por Rosaria | 27 de Abril de 2017 | Responder

    • Esqueça o passado e procure desfrutar e aproveitar muito o seu presente!
      Liberte o seu coração para ser feliz!
      O passado já morreu é um defunto que cheira mal e precisa ser enterrado!

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      Comentar por leamichaan | 28 de Abril de 2017 | Responder

  124. Nada a ver.
    Depende muito.
    Tive uma filha amavel até os 20 anos FELA.
    Depois?
    Uma filha linda e “cruéla”: que critica, questiona e ainda quer “dominar”. Que é isto, gente?????

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    Comentar por Ivone LOUVAIN Almeida Rocha dos Dantos | 30 de Abril de 2017 | Responder

    • As pessoas mudam! Estamos o tempo todo em constante transformações!

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      Comentar por leamichaan | 4 de Maio de 2017 | Responder

  125. Boa noite! Obrigada por responder. Sim é bom que ele seja um bom filho, muito embora no meu compreender…Um filho que precisa esperar o irmão morrer por 55 anos para tornar-se “importante” para os “pais” o que nunca os enxerguei como
    tais. Eles mereciam sim um pouco de desprezo, embora agora um caduco e a outra com alzheimer nem conseguiriam pensar do porque estariam passando por isso. Quanto ao passado não foi só passado, foi sempre e não continuou sendo por eu me afastar de vez. Ainda bem que para perdoar alguém Deus disse…Perdoai setenta vezes sete, porque em 30 anos, somadas as desfeitas feitas à mim aos meus filhos e ao meu esposo, com certeza foi além dessa conta. Só se circulasse do mesmo sangue em minhas veias para eu me compadecer dessas pessoas, porque não fiz nenhum mau à eles sempre os tratei com educação e os respeitei, nem tão pouco meus filhos e nem mesmo o meu esposo, é que são pessoas com carmas grande para pagar nessa vida. E se eu tinha algum compromisso de ajudar, vou precisar voltar porque como nora não deu. Um abraço Léa.

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    Comentar por Rosaria | 30 de Abril de 2017 | Responder

    • Se você conseguir se libertar deste pesar que te faz sofrer tanto você é quem vai sair ganhando! Um abraço Rosaria

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      Comentar por leamichaan | 4 de Maio de 2017 | Responder

  126. Eu e minha mãe a gente nunca se deu bem,eu sinto que ela não gosta de mim ,ou gosta mais dos meus irmãos do que de mim.eu estou cansada ela vê defeito em tudo que eu faço eu não consigo ser amorosa com meu pai e nem com ela parece que tem uma barreira entre nós .quando eu era pequena e tinha três anos nasceu meus irmãos gêmeos e ela não conseguiu fica comigo em casa meu pai teve q sair de casa comigo. Não sei dizer o porquê mas eu e ela nunca tivemos diálogo,e acho que é por isso que eu engravidei cedo e mesmo assim a gente não consegue se entender, o que vc acha que eu devo fazer???

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    Comentar por Amanda | 27 de Agosto de 2017 | Responder

    • Parar de ainda continuar a lutar para receber de sua mãe o que ela não tem para te oferecer!
      Aceite o fato que sua mãe gosta mais dos seus irmãos e pare de uma vez por todas de lutar por isso!
      Se ela não consegue enxergar suas qualidades e se beneficiar da filha maravilhosa que ela tem, o problema é dela!
      Não jogue fora o seu tempo e sua energia, coloque em si e em coisas e pessoas que te dão retorno!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 20 de Dezembro de 2017 | Responder

  127. Tenho 26 anos de idade, e vou sair de casa para começar uma vida com meu namorado. Não temos condições de arcar com um casamento, como é o sonho de minha mãe. Ela simplesmente não aceita. Proibiu meu namorado de ir em casa. Ela é jovem, tem apenas 43 anos de idade, mas por conta de problemas de saude, se enfiou na religião, aonde não aceita nada, não é flexivel com nada. Ela tem depressão, desde q me conheço por gente, e eu não sei lidar com tanta imposição da parte dela. Parece q ela me quer só pra ela. Acha q sou menina e não sei o que estou fazendo da minha vida, e tenta me boicotar de todas as formas… Um trecho de uma oração que ela me mandou hoje foi : ” Se minha familia me trair, eu vou sonhar com Deus, viver seus planos, isso é parte de uma carreira de cristãos.”
    Isso me atormenta e machuca muito :/
    Mas n quero voltar atras da minha decisão, estou sainda de casa por desjo de começar minha vida, mas não sei lidar com isso

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    Comentar por Julia | 13 de Setembro de 2017 | Responder

    • Você tomou a decisão mais útil, produtiva e em prol do desenvolvimento!
      Sua mãe deveria ficar feliz e realizada em ver a filha encontrando seu destino e não ficar frustrada por uma besteira de festa, a ponto de destruir a alegria da filha!
      Infelizmente, a mente de sua mãe está estreita e ela está cega!
      Vá em frente, e seja muito feliz!
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 17 de Janeiro de 2018 | Responder

  128. Minha mãe é extremamente carente, negativa e dependente. Eu sou a filha do meio, e ela acredita que sou a cura para todos os seus males, na verdade agora ela acredita que sou sua mãe. E isso me irrita profundamente, e faz com que eu me afaste. Eu a amo e quero vê-la feliz, mas preciso cuidar de mim, do meu filho, fiquei viúva cedo aos 39, estou em uma nova relação, e ela reclama do abandono, tem medo que eu vá morar com meu namorado, que eu mude com ele de país. Sempre fui a mais independente das filhas, e ela sempre deu um jeito de me seguir, agora começou a buscar TB em meu filho adolescente consolo para sua depressão, ele a ouve, conversa, mas ela coloca a situação de tal forma que nos torna responsáveis por seus problemas reais ou não.

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    Comentar por Mia souza | 26 de Setembro de 2017 | Responder

    • Para nossos filhos nos damos raizes e asas!
      sua mãe sobrecarrega a família com os problemas dela. Ela é dependente e coloca a culpa da infelicidade dela nos outros. Se ela pudesse frequentar um profissional e perceber que cada um de nós é responsável por si mesmo, seria maravilhoso!
      Não sinta culpa em seguir sua vida e ser feliz!
      Esse é um direto legitimo!
      Não colocamos filhos no mundo para cuidarem de nós, e sim para seguirem sua vida!
      Nós criamos filhos para o mundo!
      Incorpore essas palavra e seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 6 de Fevereiro de 2018 | Responder

  129. Estou escrevendo aqui e chorando,,sou mae de 03 filhos e 01 menina adotiva que fiz de tudo por ela e faço até hoje, desde os 2 meses esta comigo…..enfim, ela teve a oportunidade de ter tudo que meus filhos não tiveram pelo simples fato que a epoca a favoreceu..Hoje casada….. Ocorre que por mais que eu tenha lutado por ela e alem do amor , dei tudo do melhor materialmente falando, nos duas batemos de frente o tempo inteiro….Motivo, ela muitas vezes age errado e vou corrigi-la e ela me chama de louca e tantas coisas a mais…sinto como ela é parecida com o genio das outras irmãs de genis… Ela é uma menina inteligente e de repente age como se fosse uma pessoa vasia…mesmo casada eu continuo pagando faculdade e dando uma mesada pra todas as despesas.. e volta e meia brigamos por coisas bobas tipo: vejo uma foto dela mal cuidada e pergunto porque esta desleixada…e ai ela me chama de louca, imbecil e que não vao me da satisfação da vida dela….(mesmo assim corre e vai fazer a unha e melhorar sua aparencia)…eu falo uma coisa ela complementa aumentando tudo que falo….enfim….parece bipolar…..tenho vontade de não entrar mais em contato…deixar ela de lado…..e me vejo novamente tentando deixar as grosserias de lado………hoje ela engravidou, tenho pedido a ela pra ela ser menos grossa…não passar isso pra criança…passar paz, tranquilidade e menos grosseria……com os amigos dela ela tb se comporta explosiva……boa demais e de reprente estraga tudo…já brigou com a maioria………….enfim, eu que estou procurando ajuda psicologica ajuadando que sou pessima mãe….obrigado

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    Comentar por nene | 24 de Outubro de 2017 | Responder

    • Sua filha carrega a revolta por ser rejeitada pela mãe biológica. Está revolta começou no ventre onde ela foi constituída. Ou seja, sua filha foi gerada num mar de rejeição.
      Quando você orienta ela para se arrumar melhor, ela compreende que você diz para ela ser diferente do que ela é, e que você comunica a ela que não aceita, não admira, não ama o jeito que ela está nesse momento. E ela revive a rejeição e se revolta. Ela explode. Procure ver o que ela tem de bom, e dizer a ela, demonstre aceitação, valorize-a. Use a criatividade para comunicar o que ela precisa melhorar. Uma psicóloga sensível e expressiva poderá ajudá-la muito,
      Em todo caso, você está de parabéns por adotar, dar afeto e o fato de escrever para mim, demonstra o quanto você deseja ajudá-la e se aproximar dela,
      Um forte abraço,
      Lea

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      Comentar por leamichaan | 28 de Outubro de 2017 | Responder

  130. Minha mãe é a pessoa mais resistente e teimosa que conheço. Nada que faz para ela está bom, é super ingrata. Tento mostrar pra ela o quanto é diferente o tratamento que da pra mim e pro meu irmão, o quanto ela o ajuda muito e nada faz por mim, a não ser me criticar, julgar e falar que tenho inveja dele. Sinto que me culpa por tudo que dá errado na vida dela. Não temos paz na convivência, é extremamente desgastante.
    E como já não tenho a presença do meu pai, me sinto inteiramente sozinha, carente…

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    Comentar por L | 2 de Março de 2018 | Responder

    • Ela quis me abortar e meu pai que não permitiu… Sinto que a rejeição dela, vem de tempos. Fico muito mal com tudo.

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      Comentar por L | 2 de Março de 2018 | Responder

      • Sua mãe não quis abortar você, porque ela nem sabia como você era, nem sabia quem você era. Ela tinha uma questão com a maternidade.
        Agora, se você diz que sofre rejeição por parte dela até hoje; Acredito em você, e sugiro que você pare de mendigar migalhas de afeto por parte dela, porque ela não conseguiu desenvolver instinto materno desde a gravidez até os dias de hoje. Sei que é muito difícil ouvir isso, mas preciso te ajudar a parar de sofrer. Então, procure ser mãe de si mesma; cuide-se, batalhe pelas suas conquistas.
        Podemos ter várias mães na vida: as mães de nossas amigas; uma professora expressiva; uma boa amiga; uma psicóloga…
        Enquanto você continuar insistindo em receber afeto dela, vai se frustrar e perder tempo precioso da vida. Você pode sentir compaixão por ela não conseguir ser mãe; provavelmente, ela mesma não teve uma mãe. Talvez ela precise que você faça o papel de mãe,
        Um abraço,
        Léa

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        Comentar por leamichaan | 15 de Março de 2018

    • Que situação difícil; imagino o quanto você está sofrendo. No entanto, preciso ajudar você a parar de tentar mudar a sua mãe. Sinto dizer, mas ELA Não Vai MUDAR 😦
      Agora, você não pode deixar sua autoestima nas mãos dela. Introjete uma mãe interna e seja companheira de si mesma! Cuide-se, batalhe por suas conquistas.
      Podemos ter várias mães na vida: uma professora sensível; a mãe de nossas amigas, a psicologa, uma boa amiga; Enfim, conscientize-se que a sua mãe não tem recursos para ser uma MÃE para você e deixe de gastar tempo e energia mendigando afeto por parte dela e sentindo-se frustrada. Vai ser FELIZ!
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 15 de Março de 2018 | Responder

  131. Bom dia

    Tenho notado que a maior parte dos assuntos apresentados é de filhas queixando-se de suas mães. Será que em todos esses casos, as mães são mesmo as únicas culpadas? As filhas não terão feito nada para que as mães se tornassem nessas pessoas que hoje elas reclamam? Será que é um problema de uma via só, ou seja, a mãe é que é a raiz do problema? Não tem nenhuma filha culpada nestas histórias todas?

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    Comentar por Gracinda | 16 de Março de 2018 | Responder

    • Ótima observação Gracinda;
      Isso ocorre porque em geral são as filhas que leem o blog; geração tecnologia. Claro que também existem filhas que atacam as mães, sentem ciúme, competem, exigem e pressionam, etc.
      Quando a mãe é bem resolvida, as vezes a filha se permite ser mimada, birrenta e exigente. Porque, inconscientemente, ela sabe que a mãe conseguirá dar conta. As vezes, a filha atua para testar a mãe, ou numa competição inconsciente, ela precisa ver os limites da mãe.
      Cada família possui uma dinâmica; por isso é tão enriquecedor conhecer pessoas e famílias. Cada qual detém um saber singular da condição humana!
      Agradeço sua percepção e colaboração,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 16 de Março de 2018 | Responder

  132. Parabéns pelas informações tão importantes! Muito obrigada.Grata: Marly Pereira Palma. Reside na cidade de Santa Isabel, São Paulo!

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    Comentar por Marly Pereira Palma | 3 de Maio de 2018 | Responder

  133. Adorei o texto. Muito técnico e sensível ao mesmo tempo. Minha mãe é divorciada. Divorciou-se após 13 anos de casamento, enquanto eu tinha oito anos e minha irmã onze. Sempre viveu em função do meu pai e até hj todos veem que não superou esse amor. Mudamos de cidade e minha mãe começou a sair com minha tia, dez anos mais jovem, e tentou viver o que não vivia antes: a sair, usar roupas promíscuas, ficar com homens em nossa frente, apesar de usar sempre um discurso que ela não namorava e não colocava homens em casa para nos proteger. Mas saia sempre. Desde que comecei a ter consciência do que acontecia, minha admiração caiu muito e, como diz o texto, tornei-me mais responsável que ela, ambiciosa em tem minha profissão o quanto antes e sair de casa. Não me recordo de ter relações de afeto e carinho durante toda minha adolescência. Somente brigas e autoritarismo, por parte dela, que marcaram meu coração. Sou evangélica e desde então, sentindo que meu amor acabava, orava mt a Deus pedindo pra voltar a amar minha mãe, pq era minha obrigação como filha. Sempre infernizou minha vida e a de minha irmã mais velha…com namorados. Nenhum era bom pra gente, sempre queria interferir na nossa vida…nas nossas escolhas. Cresci assim, ensino médio, faculdade, pós…arrumei um emprego. Minha irmã saiu de casa e ela mudou completamente com minha irmã… após infernizar o namoro da minha irmã, a ponto de no dia do casamento brigar com meu pai para ele proibir o casamento, assim que casaram mudou completamente com ela… super dócil e trata o marido da minha irmã como filho. Este ano, do meu casamento, tudo piorou. Tem infernizado minha vida… falando, quando brigamos, que só espera para ver minha derrota no amor… que eu estou “arregando” as calças pra meu relacionamento, deixando meu noivo tomar conta da minha vida… etc… Critica a família dele. Mas , quando estamos todos perto, se faz de santa… enfim… ontem tivemos uma briga feia no celular, desligou o celular na minha cara e chegou a me mandar enfiar meus cachorros (objeto da briga) no c*. Essa falta de respeito foi o cumulo. Não moramos mais juntas e antes eu até me esforçava para ter momentos com ela pelo menos umas duas vezes por semana, mesmo trabalhando das 06:00 às 20:00 de segunda a sexta e alguns fds e feriados…. Mas, depois de ontem, desisto de tentar manter uma relação saudável, pois acho que nunca vai acontecer. Peço a Deus que me perdoe, pois a biblia diz que devemos respeito aos pais, mas com minha mãe, cheguei ao meu limite. Estou pensando em procurar ajuda psicológica quando meu tempo melhorar. Obrigada pelo texto. Sempre soube que as intrigas dela eram por isso… medo de ver meu relacionamento dar certo…. inveja por ver que sou bem sucedida no trabalho (servidora pública), que ela sempre se arrepende pq meu pai não a deixou trabalhar… mas, entender eu entendo. Mas não justifica a pressão psicológica que ela sempre exerceu em mim e minha irmã.

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    Comentar por Cristina | 4 de Maio de 2018 | Responder

    • Complementando, ela já me disse coisas que eu não consigo esquecer. Sempre que briga, parece que vira outra pessoa. Quando eu estava tirando CNH por exemplo, tomei pau na primeira prova prática e ela implicou com meu instrutor. Eu disse que gostava e que não ia mudar. Acabou que eu insisti em continuar com ele… no dia da minha prova, eu disse “tchau mãe!”, ela respondeu “Tchau! Vc não vai passar mesmo!”.Neste dia, eu passei. Em outras brigas, já me chamou de demônio… disse que sou uma pessoa ruim e que ela não precisa fazer nada para eu me ferrar. Parece que o objetivo de vida dela é só esperar eu me dar mal e ir para o colo dela chorar. Ela sempre critica que eu sou auto suficiente e que não preciso dela. Mas, quando tento me aproximar e resgatar o carinho, ela procura motivo para brigar.

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      Comentar por Cristina | 4 de Maio de 2018 | Responder

      • Precisamos respeitar a mãe e o pai, mas, algumas progenitoras não são mães, são pior que madrastas e não merecem nossa atenção e consideração e sim, nosso distanciamento.
        Fique em paz🌻

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        Comentar por leamichaan | 28 de Outubro de 2020

  134. Esclarecedor! Vou ler e reler, amei!

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    Comentar por Andresa | 17 de Março de 2019 | Responder


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