Adversidades são desafios
Compartilho um artigo meu que fala sobre uma maneira útil e produtiva de lidar com a adversidade.
Boa leitura!
Há duas formas de encarar situações delicadas que são impostas no dia a dia: conformar-se em ser uma vítima do destino ou encarar o revés como um desafio e crescer como ser humano
Diversas são as personalidades que passaram por tragédias pessoais e tiveram força para superar as fatalidades impostas pela vida. O maestro João Carlos Martins, a treinadora de ginástica Georgette Vidor, o músico Marcelo Yuka e o modelo e atleta Fernando Fernandes estão entre muitos exemplos de superação que podem ser seguidos.
Segundo a psicoterapeuta Dra. Léa Michaan o ser humano escolhe o que fazer com os revezes de sua vida. Pode-se escolher ser vítima do destino e passar o resto da vida se lamentando ou o oposto, encarar o revés como um desafio que lhe gera motivação e forças adicionais para compensar a limitação, aprendendo a transformá-la em combustível e atingindo mais conquistas no cotidiano, chegando ao ponto de sentir que foi graças a esta perda que se tornou mais criativo, motivado e pôde atribuir maior significado à vida, diz.
A profissional afirma que cada um de nós é responsável pelas próprias escolhas. Inclusive, cabe a nós escolhermos se a força que nos arrebatará será positiva ou negativa. Claro que tais escolhas não são tão simples e requerem muita elaboração mental e emocional. Em situações extremas faz-se necessária mais de uma mente para nos auxiliar a pensar e a expandir ao máximo o conhecimento que podemos alcançar de nós mesmos, tornando-nos cientes de nossos recursos e capacidades, até então ignorados. É aí que entra o trabalho psicológico, revela.
Devido ao exercício da profissão, Léa está acostumada a acompanhar casos em que o ser humano enfrenta grandes dificuldades. Recentemente, a psicoterapeuta lançou o livro Maly, obra em que mistura romance e ficção e aborda com grande intensidade o tema superação. Se fizermos uma análise, praticamente todos os personagens passam por adversidades que demandam algum tipo de superação em maior ou menor grau. E se isto não for possível, o personagem será destruído pelas desventuras que a vida traz. Ou atravessamos o evento negativo ou somos por eles atravessados. Ninguém passa por algum sofrimento e continua o mesmo que era antes, salienta.
A autora revela alguns trechos importantes da obra. Maly, a personagem central, perdeu todas as pessoas que amava e teve de aprender a contar consigo, tornando-se uma mulher que desenvolveu recursos emocionais para ressignificar a própria vida, crescer, amadurecer e ser feliz. Já Max, outro personagem integrante do livro, sofre um grave acidente ao longo da trama, tendo de se redescobrir como ser humano e encontrando novas, desafiantes e prazerosas atividades após o infeliz acontecimento, declara Léa.
Segundo a psicoterapeuta, qualquer perda é dolorosa e requer que se passe por um longo e sacrificante processo de adaptação à nova realidade. Para aprender a viver com a ausência de algo que até então era vital, e que agora foi perdido, por exemplo, faz-se necessário aceitar o fato de que jamais poderemos fazer muitas coisas que fazíamos antes, pelo menos não do mesmo modo, finaliza.
*Dra. Léa Michaan é Psicanalista e escritora, graduada em psicologia pela Universidade Mackenzie, Pós-graduada em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em psicologia clínica pela PUC. Autora do livro Maly, romance lançado recentemente pela Primavera Editorial.
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