Psicóloga Responde

Dicas úteis para o dia-dia

Dicas para todos os tipos de mães

Que tipo de mãe é você? Encontre dicas para lidar melhor com o seu filho!

Queridas leitoras-mães. Existem algumas características fundamentais para todas as mães: 1- Tente resgatar a época em que você tinha a idade de seu filho e coloque-se em seu lugar. 2- Validar e legitimar os sentimentos da criança levando-a a sério. Lembre-se que o fato dela ser uma criança não impede que ela sinta-se, triste, injustiçada, magoada, contente e tenha desejos. Quem manda em casa é o adulto, mas criança precisa ser levada a serio, caso contrário a sua autoestima fica prejudicada e o seu potencial criativo também. 3- filhos dão trabalho. Sugiro que encontre amor neste trabalho. 4- Paciência: Ciência da paz. Saiba que Paciência é tudo. 5- Desenvolva pré-disposição para criar o filho. Isto será bom para você e a criança. Nada pior do que sentir-se culpada por não ter dado amor, mas lembre-se, nem tanto ao céu, nem tanto a terra. A criança sofre quando a mãe deixa de ter vida própria para cuidar do filho. – Bom senso e boas conversas sempre!

1. MÃE SOLTEIRA – Converse com ele sobre isto. Conte de forma afetiva o que aconteceu com o pai biológico.  Toda criança tem o direito de saber sobre a sua história de vida. Proporcione ao seu filho encontros com o avô, algum tio ou algum adulto que seja a figura paterna.

2. MÃE VIÚVA – Lembre-se que o filho é a continuação de seu marido no mundo. Você é viúva, mas seu filho precisa de você viva, muito viva para compensar o pai morto. Procure uma boa terapia para realizar o luto do marido. Se você está tão enlutada que nem encontra forças para criar o filho, você precisa de ajuda. Esta criança está viva e necessita de mãe, mais do que quando o pai vivia. Na fase critica do luto peça auxilio para a avó, a tia, uma boa amiga para auxiliar nos cuidados com a criança. Lembre-se que a morte é consequência natural da vida. Não podemos nos enterrar junto com os mortos. Seu falecido marido desejaria que o filho fosse criado com vivacidade e amor.

3. MÃE DIVORCIADA- em geral quando os pais se divorciam, as crianças sofrem, porque cada progenitor começa a se ocupar em encontrar um novo amor e o filho fica para escanteio. É importante dosar, quanto de sua mente, do seu afeto e do seu tempo você vai se ocupar em encontrar um novo amor e quanto você vai ocupar em criar seu filho. Sugiro que a sua prioridade seja a criança. Amores vêm e vão, mas um filho é para sempre!

4. MÃE QUE COMPARTILHA GUARDA COM O PAI DA CRIANÇA- Lembre-se que o divorcio foi entre você e o se ex-marido. A criança não têm nada haver com os desentendimentos e a decisão de vocês em se separarem. A criança precisa do pai e da mãe. Ouça as necessidades dela e faça a guarda compartilhada para além da lei dos homens, mas usando o bom senso. Se você está ressentida com o pai da criança, poupe-a de ouvir seus ressentimentos. Não fale mal do pai para o filho. Abra o seu coração com adultos e profissionais. Diga a criança que a separação entre o papai e a mamãe não teve nada haver com ela. Deixe claro que foram vocês que se desentenderam. É comum a criança se sentir culpada pela separação dos pais.

5. MÃE QUE NÃO FALA COM O PAI DA CRIANÇA – Quais são as razões para não se falarem? Ele abusou da criança? Maltratou-a? Ou o problema é só com você? O fato de você não falar com o pai está prejudicando a criança? Vocês usam-no como mediador? Reflita em todas estas questões e por mais ressentida que você esteja com o pai de seu filho, é importante separar o marido que ele foi do pai que ele é. Não deixe que seu filho pague o pato de suas mágoas com o pai dele. Sei que é difícil, mas é importante aprender a separar o mau marido, do bom pai!

6. MÃE QUE NÃO SABE QUEM É O PAI DA CRIANÇA – se for possível faça um DNA e descubra, pois seu filho tem todo o direito de saber quem é o pai. Se não for possível. Assista ao filme – Mama mia. E quando seu filho crescer tenha uma boa conversa com ele. Enquanto isso, quando a criança lhe perguntar sobre o pai, diga que quando você engravidou já tinha se separado do papai e ele foi para algum lugar que você não sabe onde. Mas que seu filho tem muitas pessoas que o amam, até mais do que um papai pode amar: ele tem você, a vovó, o avô, o tio, a tia, etc. Se só tiver você, diga que você o ama tanto quanto muitas crianças que tem uma família grande. E ame-o de verdade. Só dizer isto e pensar assim, já compensa as faltas.

7. MÃE ADOTIVA (QUE ADOTOU OS FILHOS) – Não esconda que você os escolheu. Desde pequenos conte a eles na linguagem deles que algumas crianças nascem da barriga e outras do coração. Que seus filhos nasceram de seu coração. Foram escolhidos por você. Não evite as conversas sobre adoção. É importante que eles saibam que pai e mãe são aqueles que criam e não aquele que concebe. Quando uma mãe biológica entrega o filho para adoção não é que ela não gostou do filho, ela nem o conheceu, a gente só conhece alguém depois de muito tempo. Ela tinha dificuldades com ela mesma em ser mãe, com a maternidade e não é que não gostou da criança. Ela rejeitou a possibilidade dela em ser mãe.

8. MÃE “DUPLA” (CRIANÇA QUE FOI CRIADA POR MAIS DE UMA MULHER COMO MÃE) – Não compita, nem rivalize com as outras mães, e não fale mal delas. Pense que vocês estão juntas com o mesmo proposito: criar, educar, amar e buscar a felicidade desta criança!

9. MÃE QUE NAMORA – o seu filho é a sua prioridade. Você pode trocar de namorados, mas não de filhos e se ele for jogado para escanteio, ou seja, se não sobrar mente nem emoções para seu filho porque você está tomada no namoro, isto prejudicará a autoestima dele. Ao mesmo tempo não deixe que ele estrague a sua vida amorosa. Caso contrário ele pagará caro por isto. Lembre-se: bom-senso é sempre bom. Leve-o a serio quando ele se sentir enciumado, converse com ele, lembre-o das coisas boas que vocês fizeram juntos e diga que quando ele tiver a sua idade também vai querer namorar. Nunca saia de casa para namorar brigada com ele. Sempre lhe dê um beijo e um carinho ou proporcione algo bom: pipoca, filme, etc.

10. MADRASTA – Lembre-se que esta criança pode representar uma afronta. Ela é a prova viva de que o seu marido amou outra mulher. Cuidado para não repetir o caso Isabela Nardoni, mesmo não jogando a criança literalmente pela janela. Não a jogue para escanteio. Tente ser boa com ela que não teve culpa de ter nascido. Se você não for boa com a criança, lembre-se que poderá se arrepender. Tenha paciência e diga que você não ocupa o lugar da mãe dela, só quer ajuda-la e ser uma boa amiga.

11. MÃE POR “PRODUÇÃO INDEPENDENTE” (INSEMINAÇÃO COM DOADOR) – Conte ao seu filho que seu grande sonho na vida era ter um filho e ser mãe. Mas, a vida fez com que você não encontrasse um papai pra ele, e que você desejava tanto ter filhos que resolver ser papai e mamãe. Mas ele poderá encontrar pela vida muitos pais e muitas mães: os avós, os professores, os tios, as tias, as pessoas que ele admira. Se ele perguntar conte na linguagem dele o processo: Você escolheu uma sementinha de algum doador bom que quis ajudar mulheres que desejavam se mamães.

12. MÃE DE CONSIDERAÇÃO/ CRIAÇÃO – Você madrinha, então só fica com a parte boa: mimar, presentear, curtir e se divertir. Sugiro que não interfira na educação que os pais escolheram dar a criança, a menos que haja negligência, abuso, maus tratos e incidentes desta natureza. Se você observar situações com as quais discorde da maneira que os pais tratam os filhos (mimos e estragos), tente falar de forma muito delicada, pisando em ovos mesmo.

13. MÃE DE ALUGUEL (QUANDO A CRIANÇA FOI GERADA VIA BARRIGA DE ALUGUEL, QUAL DEVE SER A RELAÇÃO COM A MÃE QUE DOOU O ÚTERO). A relação deve ser exatamente do jeito do acordo. Em geral ela só alugou a “casa” e não interfere na educação e criação da criança. Se você alugar a barriga, lembre-se que o aluguel é só durante o tempo em que o bebe habitar aí dentro. Seja uma boa “anfitriã” e depois se esqueça desta criança. Este em geral é um acordo financeiro. Você alugou o seu útero que serviu de incubadora e só foi esta função. Fez para ajudar quem precisava e para receber algum dinheiro. Deixe que os pais cuidem desta criança. Se você quer um filho, sugiro que tenha o seu próprio.

Lembre-se que ser mãe é maravilhoso e quanto mais amor você der ao seu filho, mais amor dará a si mesma! Por que? Dar é receber –  quando damos recebemos o sentimento de que temos recursos e capacidades e quando recebemos damos ao outro este sentimento! Um abraço.

20 de Fevereiro de 2012 Posted by | Mãe - dicas para todos os tipos de mães | 3 comentários