O Amor entre casais
Há muito tempo venho pensando em falar sobre este tema, mas não sabia o que e nem como tocar em algo tão abrangente e intenso e que tantos outros falaram sobre este sentimento de formas encantadoras e tocantes. O que restava a dizer?
A resposta chegou hoje ao assistir um antigo, mas extremamente atual filme chamado: “Niágara”, a tradução é “Torrentes da Paixão”.
A mensagem principal do filme – O amor é bom na medida sensata.
Neste filme há uma belíssima analogia entre o amor e as cataratas – Acima das cascatas, há apenas poucos centimetros das quedas d’água há o rio tranquilo e calmo. O rio sobre a cascata e a catarata podem ser comparados as duas maneiras proximas e ao mesmo tempo distantes de amar. Se observarmos um tronco flutuando no rio poderemos vê-lo deslizar sereno e tranquilo, mas ao atravessar o tênue limite onde inicia a catarata, o tronco é lançado numa queda perigosa e arriscada onde se desgoverna perdendo as estribeiras, e no final da queda, se pudéssemos resgata-lo estaria destroçado ou pior, aniquilado.
Quando atravessamos o limite da dose sensata de amar e nos lançamos num amor desmedido, arrebatador e exagerado, então, somos como o tronco lançado na cascata. Do mesmo modo que o tronco é aniquilado, nós morremos para todas as outras possibilidades de nossa existência, tornando-nos obsessivos, enlouquecidos e este amor, se é que podemos chamar assim esta atuação regada de posse, voracidade, desejo que se torna necessidade e paixão desmedida, só pode nos aniquilar, fazendo com que não reste em nós mente e sentimentos para investirmos em qualquer outra coisa, de tal modo que nos tornamos mortos para tudo mais na vida, inclusive a viver este amor, que já deixou de ser amor, para se tornar nossa queda e destruição.
Nas cataratas do Niágara, assim como no amor, é muito fácil sermos puxados pela correnteza e cairmos nas torrentes desmedidas da paixão, mas se pudermos nos manter lúcidos, e transitar por toda extensão do rio – metáfora da vida, e não apenas viver em função de uma paixão. Poderemos usufruir o que há de bom, além da perdição da paixão, então será possível viver um amor tranquilo, bom, produtivo, construtivo e, porque não? Feliz.
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