Psicóloga Responde

Dicas úteis para o dia-dia

Crianças agressivas

  1. Crianças que mordem ou empurram amiguinhos, xingam e batem nos pais e outros adultos, fazem birras ou escândalos sem necessidade, podem ser consideradas agressivas? Em qual faixa etária é mais comum a criança ser mais agressiva?

Sem dúvida que as condutas das crianças morderem, empurrarem e baterem são demonstrações de agressividade mais primitiva do que fazer escândalos e birras. A agressividade física ocorre em crianças menores porque a comunicação corporal é anterior ao desenvolvimento da capacidade de falar. As crianças pequenas, de 1 até 3 anos, em geral podem ser mais agressivas porque seu aparelho para pensar ainda está em formação e é primitivo, e a criança não conhece outros meios de conseguir o que deseja ou  rechaçar o que incomoda. Só agredindo fisicamente ou berrando.

2. A agressividade infantil pode ter vários motivos: chamar a atenção das pessoas, fazer birra, nervosismo por alguma frustração, entre outros. Como saber o real motivo dessa agressividade e como lidar com isso?

Olhando para a criança, isto é tentando, de fato, se colocar no lugar dela sendo solidário, desta maneira é possível compreender o que ela está sentindo. Outra forma de compreender a criança é conversando. Pergunte a ela porque você faz isso? Talvez ela ainda não saiba colocar em palavras, então você pode ajuda-la, colocando as suas hipóteses em palavras, até a criança encontrar alivio ao ver que você a compreendeu e traduziu em palavras aquilo que emocionalmente lhe perturbava. O sentimento que era incompreendido e por isso a criança era tomada por ele, ganha uma forma pôde ser expressado e foi compreendido pela mãe ou o pai. Além de ensinar a conduta para o filho que é pensar e falar ao invés de atuar, a mãe traz um grande alivio porque é isto que ele mais deseja quando faz birra – Ser compreendido pela mãe ou pai – Existir para o outro – Reconhecer-se no olhar do outro.

3. É verdade que a agressividade infantil está ligada à dificuldade da criança se expressar?

Sem sombra de dúvida. Dificuldade de se expressar para o outro e principalmente para si mesma. Nosso trabalho é ajuda-la a se expressar e ver-se reconhecida e legitimada em seus sentimentos no olhar do outro – pai, mãe, cuidador…

4. Qual é o papel da escola na hora de lidar com uma criança agressiva?

As escolas precisam ter profissionais que compreendem o universo infantil. Em situação de agressividade este profissional deve ouvir a criança com toda a atenção e auxilia-la a pensar no ódio e na raiva, enfim nesta energia negativa que circula dentro dela e que busca escape na agressividade. Se o sofrimento for intenso e a conversa com o profissional não bastar deve-se encaminhar a criança para um psicólogo infantil que ajude a criança a administrar e organizar seus sentimentos de ódio e que oriente os pais.

5. Como os pais podem castigar uma criança agressiva sem serem agressivos também?

Castigo é agressivo. Se o pai castiga o filho aumenta o ódio dentro dele e ele será mais agressivo e isto se tornará um circulo vicioso. O que fazer? Conversar, explicar, perguntar e encontrar junto com a criança pensamentos e ideias para dissolver o ódio. Em geral as crianças refletem com os outros a conduta de seus pais em casa. Será que os pais de filhos agressivos também não são inconscientemente agressivos? Muito provavelmente!

6. Quando os pais são muito permissivos com a criança agressiva, eles estão piorando este quadro de agressividade no filho?

Sim. Em primeiro lugar porque eles ensinam ao filho que ele vence pelo cansaço. Em segundo lugar se são permissivos, é sinal que não dão à criança o que ela precisa e futuramente esta criança será um adulto muito difícil de lidar.

A criança testa o adulto ela quer ver até onde ele cede e se ela pode confiar no adulto para cuidar dela. Um pai permissivo não coloca limites, e muitas vezes é isso que ela esta pedindo. Ela precisa sentir-se cuidada. Dar tudo o que ela quer é descuidar de uma criança. Deixar que ela faça o que quiser é sinal que ninguém cuida dela. Por isso criança precisa ser cuidada por um adulto para dizer o que pode e o que não pode e o porque, até a criança crescer e aprender a cuidar de si mesma. Ser mãe e pai dá trabalho, precisamos pensar no que é melhor para o nosso filho, pais muito permissivos não estão fazendo o seu trabalho.

7. Levar a criança para brincar ou para praticar algum esporte pode ser uma forma dela descarregar a agressividade? O que mais pode ser feito para melhorar o quadro de agressividade do filho?

Em primeiro lugar conversar. Em segundo lugar pensar no que você chama de agressividade? Será que é muita energia dentro dela e a necessidade de extravasa-la? Então o caminho é praticar algum esporte que ela goste. Lembre-se que nossos filhos não estão no mundo para realizar nossos desejos frustrados, se você quis ser campeão de judô, não imponha isto ao seu filho. Veja o que ele gosta. Atividades livres também são importantes, por isso se ele tem muita energia, não ocupe todo o seu tempo livro praticando esportes dirigidos.  Ele pode fazer um esporte e também brincar ao ar livre com os amigos.

 

18 de Março de 2012 - Posted by | crianças agressivas

29 comentários »

  1. Adorei esse comentário, muito bom.

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    Comentar por silvano | 13 de Maio de 2012 | Responder

  2. Um bom motivo para educar melhor nossos filhos.

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    Comentar por silvano | 13 de Maio de 2012 | Responder

  3. adorei esse comentario!

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    Comentar por vania | 15 de Maio de 2012 | Responder

  4. Gostei das dicas. Sou cuidador e estou sofrendo muito com duas crianças abençoadas. Na verdade ajudo a cuidar de sete crianças, uma de 1 ano e meio super tranquila, uma menina e um menino de 12 anos, dois meninos de 7 e 8 e dois meninos de 3 e 5. Estes últimos acompanho desde o nascimento. Os dois meninos de 3 e 5 são crianças muito inteligentes, porém birrentas e agressivas. Cobram muito o tempo todo, inclusive na escolinha que estão. Para se ter ideia ainda não dormem sozinhos. Faço-os dormir praticamente no colo, deitado ao lado deles e fazendo cafuné. Sei pelo que já li que não é muio saudável, mas a cada tentativa de fazer dormir acaba sendo frustante. Digo todos os dias que os amo mas não posso aceitar coisas erradas. Me entendem e ainda repetem o que não podem fazer, mas no primeiro momento de distração minha lá estão os dois aprontando de novo. Exemplo, comem nescau escondido, mijam no chão do quarto já acordados, jogam gatinho ou cachorrinho na água, falam que vão crescer e matar. Inclusive já os proibi de assistirem filmes de terror pois muitas vezes reconheço até as expressões de alguns personagens. Sinto uma profunda angústia pois gosto muito de todos eles, mas não sei como mudar esses comportamentos. Prefiro diálogos, mas na maioria das vezes acabo perdendo a paciência e dando uns tapas. Faço o segundo ano de pedagogia e estou no ultimo semestre de Serviço Social. Sei que são poucos dados para um opinião, mas gostaria de mais orientações. Quero ver essas crianças felizes e saudáveis fisicamente e mentalmente. Obrigado.

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    Comentar por Anderson Luis de Miranda Celestino | 11 de Julho de 2012 | Responder

    • Somos constituídos por duas vias: a genética e o ambiente. Você como cuidador é o ambiente dessas crianças e possui grande poder de transformação na personalidade deles. Sugiro que ao invés de dizer o tempo todo: “não pode matar”, “não pode fazer xixi no chão”, não pode isto ou aquilo, pergunte-lhes: Por que vocês fazem xixi no chão e pergunte interessadamente sobre as outras crueldades que eles cometem. Escute a resposta dessas crianças – Cada uma em separado. E ao invés de bater e repreender, converse, escute ativamente e fale seus argumentos verdadeiros sobre as razões para eles pararem com as crueldades. Eles são cruéis porque percebem o mundo cruel, e ao serem agressivos recebem agressividade e se tornam mais e mais agressivos. Quanto mais afeto, carinho e compreensão receberem mais poderão se tornar afetivos e generosos.
      Desejo muita paciência e perseverança,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 13 de Julho de 2012 | Responder

  5. gostaria de saber o porque que o meu filho com 09 anos,nao quer obedeçer os porofessores na escola,e chama palvraoes com eles,coisa que ele nunca ouviu aqui em casa,pois somos evangelicos,e só ensinamos coisas boas????
    vou na escola conversar com a cordenadora,preciso de ajuda.

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    Comentar por carla | 29 de Agosto de 2013 | Responder

    • O seu filho se solta na escola porque sente que em casa não é possível, talvez ele sente que não há espaço para ele extravasar os sentimentos negativos em casa e extravasa na escola. Sugiro que você converse com ele. Pergunte a ele sobre os sentimentos dele e os pensamentos dele. Diga a ele que você pode acolher os sentimentos negativos: raiva, ódio, mágoa, etc. Assista o meu vídeo: Como lidar com os sentimentos negativos do seu filho. Isto irá te ajudar.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 30 de Agosto de 2013 | Responder

  6. Gostei muito do texto. Sou mãe de uma menina de 3 anos e meio e estou a recolher informação sobre alteração de comportamentos, porque creio que se deu uma alteração considerável no comportamento da nossa filha, neste início de ano letivo. Posso explicar algumas das causas para que, eventualmente, me possam dar alguns conselhos: a minha filha mudou de escola (saiu da creche onde estava desde os 5 meses de vida) e entrou para o infantário. O ambiente é, portanto, completamente novo e para além do mais, para trás ficaram 2 meses inteiros de férias de verão, sem a rotina normal, com os papás de férias e com os avós. Já lá está desde o início de setembro. Creio que já vai acentando melhor, mas em alguns dias primeiros dias chegou a chorar e a dizer que não queria ir para a escolinha nova.
    Depois deste tempo de férias, tanto eu como o meu marido apercebemo-nos que ela estava mais irrequieta e birrenta. Pensamos que com a entrada para a escola ia voltar à estabilidade normal, mas não aocnteceu. Há dias que se tornam mesmo muito complicados para nós entender as birras e as desobediencias dela e chegamos a discordar, na presença da nossa filha, das coisas que lhe pedimos ou exigimos. Por vezes, temos que recorrer à palmada. Eu sei que isto não deve acotnecer, mas tem momentos que é mais forte do que nós, embora eu tente sempre, já quando ela está dormindo, conversar com meu marido e pensar como proceder em situações futuras.
    PAra além disto que estou tentando decrever para que me possam aconselhar, a nossa filha agora na escola nova já não dorme a soneca da tarde e entretanto, há duas semanas, a professora dela conversou comigo e disse-me que ela batia nos colegas. Esse foi o maior sinal de alarme porque sabemos que ela é envergonhada, que não gosta muito que se metam com ela sem que tenham confiança ainda, mas nunca tinha recebido indicação de agressividade. Fiquei preocupada. Sei que há muitas coisas que se alteraram na nossa vida e que provavelmente ela ainda não se adaptou. A nossa incapacidade, em alguns momentos, de dialogiar calmamente com ela também não deve ajudar.
    Depois desta noticia da professora, tentei conversar muito mais com ela, sensibilizá-la para o que não deve fazer, implementei uma tabela de comportamento em casa, desenhando sorrisos quando se porta bem e zangados quando se porta mal. Conversei com a professora para lhe dizer o que estou a tentar fazer em casa para que haja comunicação entre as partes e tenho conversado ainda mais com o meu marido para pensarmos nisto com mais seriedade. Mas o que me causa mais confusão é eu não saber bem a que se deverá esta mudança de comportamento da nossa filha… será o novo ambiente, serão os desencontros entre o pai e a mãe, será até mesmo a nova rotina de sono? Mas mesmo para esta questão temos tido o cuidado de fazer a refeição do jantar mais cedo para ela também se deitar mais cedo e tem resultado, ela vai relamente para a caminha cerca de uma hora e meia mais cedo do que antes das férias. Esta semana aconteceu que ela adormeceu às 7h30 da noite e só acordou às 8 da manhã. Não sei se terá sido por ter dormido bastante mais, mas passou o dia bastante calma e na escolinha também. Será que me podem ajudar com conselhos e sugestões adequados a esta situação em particular? Tentei descrever o melhor possível para ajudar…

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    Comentar por Paula | 15 de Outubro de 2013 | Responder

    • Olá Paula, uma criança de três anos e meio capta a ansiedade da mãe. Segundo a sua carta, vejo que você quer ser uma mãe perfeita e está muito ansiosa com a sua conduta em relação a sua filhinha. Saiba que o que a sua filha mais precisa é de uma mãe que se diverte com ela e que não fique tão aprisionada nas tarefas que uma criança exige: banho, janta, dormir, etc. Você está aprisionada na ideia de ser uma boa mãe e acaba perdendo a parte mais gostosa e divertida de ser mãe que é curtir! Quando você olhar para a sua filha ao invés de enxergar as tarefas e as falhas da maternidade, veja a delicia que é ser mãe de sua filhinha. Procure se divertir com ela. Assim ela se enxergará e se reconhecerá no seu olhar especular como fonte de alegria e não de ansiedade! Confie mais em você, e saiba que não existe mãe perfeita, mas o melhor para sua filha, para você e o seu esposo é uma mãe feliz e tranquila. Não se exija tanto, tudo bem se ela dormir um pouco mais tarde, comer fora do horário, etc. Lembre-se que em nome das exigências, a relação mãe e filha esta escapando pelo ralo. Vocês são uma família e não um quartel general!
      Seja feliz,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 15 de Outubro de 2013 | Responder

  7. como lidar com uma criança agress
    iva e deficiente auditiva?

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    Comentar por lucélia possamai | 18 de Março de 2014 | Responder

    • Olá Lucélia, a criança espelha o nosso comportamento com ela, portanto, se ela é agressiva, sinal que ela sente as pessoas agressivas com ela. A criança deficiente auditiva não capta o mundo através dos sons e isto a impede de falar e saber sobre os sons do universo e da afetividade do outro em relação a ela. Por isso esta criança necessita ser recompensada através dos outros órgãos dos sentidos: olhar carinhoso, precisa ser tocada com ternura; Sugiro que você assista ao filme: O milagre de Anne Sulivan. É a história de Helen Keller, uma menina cega, surda e muda que se torna uma grande filosofa e socióloga.
      O filme é uma lição de vida!
      Saiba que será necessário muita paciência. Exercite sua paciencia com esta criança que você se tornará uma pessoa maior e melhor!
      Felicidades,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 18 de Março de 2014 | Responder

  8. Sou mae de um menino que, em breve, fara 4 anos e tenho tido constantes reclamações sobre seu comportamento na escola. Todos os dias tenho relato de que ele bateu ou beliscou alguém. O grande problema e que, ultimamente, isso tem ficado perigoso, pois ele tem dado socos (mao fechada) e tem empurrado as outras crianças, inclusive de brinquedos altos. Tentei tratamento psicológico, porem não obtive sucesso. Cumpre salientar que não são comportamentos de casa, pois eu e meu marido não nos batemos ou empurramos ou no agredimos de forma alguma. Estou preocupada, imponho limites, tiro algumas coisas que ele gosta, porem não tenho tido sucesso. E o mais estranho e que e um comportamento exclusivo na escola. Eu consigo entrar e sair com ele de lojas de brinquedos e supermercados sem comprar nada e sem birras e em casa consigo controlar as coisas e impor limites. Não se mais o que fazer!!!

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    Comentar por Fernanda | 24 de Abril de 2014 | Responder

    • Olá Fernanda, o seu filho bate com toda a força porque não tem noção da força que ele tem. Você precisa sentar com ele e dizer de uma maneira muito acolhedora e afetiva: “Filho, a professora me chamou na escola para contar que você anda batendo nos amigos. Você não sabe, mas é muito forte e machuca muito eles. As vezes na TV a gente vê brigas com socos, mas na TV é tudo de mentirinha. Acontece que na escola é de verdade e dói muito. Um menino bom como você não bate, se você fica zangado com algum amigo, você pode falar, mas não pode bater. Se você ficar com muita raiva, sai de perto do amigo e tira a raiva de um jeito que não vai machucar ninguém: você pode correr, bater os pés no chão, socar um travesseiro ou almofada, mas não bater nos amigos”. Escute o que ele vai responder e mantenha o ritmo da conversa.
      Seja bem afetiva com ele, um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 27 de Abril de 2014 | Responder

  9. Olá, boa noite! Há dois meses eu adotei uma menina de 1 ano e 3 meses, desde os primeiros dias ela tem usado de agressividade comigo quando contrariada ou quando imponho regras e limites, com arranhões no meu rosto, acontecia com pouca frequencia e quando contrariada, e eu sempre pontuando pra ela que era errado e que me machuca, e sempre de forma firme, mesmo em público e ela se acalmava rápido. Na última semana tem acontecido diariamente, e além dos arranhões tem chutes também, e as vezes sem nenhum motivo… Não sei mais como lidar com a situação… Adotei ela sozinha, sou solteira e tenho sido firme quando ela faz algo errado ou desobedece, até exagero, não sou permissiva, enfim, não sei onde estou errando… No abrigo ela convivia com crianças agressivas, em casa somos só nós duas, ela ainda não frequenta creche pois estou de licença maternidade.

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    Comentar por Adriana | 15 de Setembro de 2014 | Responder

    • Olá Adriana, esta menina provavelmente passou por fortes rejeições, a mãe rejeitou, abandonou e excluiu a bebê da vida dela. Estas rejeições são sentidas pela bebê desde a barriga. Depois ela viveu no abrigo junto com outras crianças que por sua vez também só possuem o registro da vida e da relação com o outro como espaço de agressão, rejeição, abandono, ódio, e por aí vai. Esta menina precisa de um tempo para desconstruir a agressividade que a constituiu até este momento e então começar a desenvolver o registro do afeto, da disponibilidade, da dedicação, do acolhimento, do cuidado e do carinho. Sei que ela é pequena, mas fale com ela, diga a ela que agora é bom, antes era mau, mas agora ela vai receber carinho, amor, etc. Cante cantigas, conte histórinhas com imagens na linguagem dela do patinho feio, do ursinho que chorou até encontrar uma mamãe, assim como ela. Você precisará ser muito paciente, determinada, disponível e perseverante para ajudar esta menina. Para construir um vinculo saudável mãe-filha. Ela agride porque tem esperança que o mundo mude e fique bom. Mostre a ela que o mundo ficará bom.
      Um forte abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 16 de Setembro de 2014 | Responder

      • Muito obrigada pela orientação Lea, às vezes esqueço que ela não nasceu de mim e esqueço também seu histórico de vida… Vou me lembrar sempre disso e ser mais compreensiva, e certamente isso mudará…
        Um grande abraço!

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        Comentar por adriana | 16 de Setembro de 2014

  10. Olá, boa noite! tenho uma bb de 1 ano e 1 mês, ela sempre foi muito calminha e meiga, mas de um tempo para cá está muito braba, grita, se joga pra tras, mete a cabeça na gente. estou desesperada. o que faço?

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    Comentar por marcia | 23 de Abril de 2015 | Responder

  11. Estou com uma situação muito dificil…pertenço a uma igreja evangélica e de sexta feira e domingo pela manhã recebemos um número grande crianças da comunidade, entre elas temos uma família que nos preocupa muito e não estamos sabendo como lidar com a situação
    as 3 crianças são agressivas e entendemos que são assim porque recebem este tratamento em casa…o pai deles ate tenta ser carinhoso e agir com mais cuidado, embora tenha visto perder o controle da situação. .a mãe parece ter problemas relacionados a um disturbio ..vc percebe a deficiência nas atitudes agressivas com as crianças, são totalmente anti social nao
    O menino de 10 ele não para provoca as outras criancas, chuta, xinga..ai spanha dos meninos e chora dizendo q nao fez nada e culpa sempre os demais
    o de 2 anis não fala , sai um som da boca mas não as palavras tem um falta de estimulo..e muito agressivo morde e chuta todas crianças e copia os outros irmãos, o de 7 anos é o pior agride as crizncas , os adultos , xinga, gospe nas oessoas e se estiverem comendo gospe no aliimento …ja tentei maximo conversar com ele e nem chega perto so agride em jestos e palavras…e tem momentos que esta carente vem abraça …o que posso fazer para ajudar porque não trmos contato todos dias somente de sexta a noite e domingo pela manhã.

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    Comentar por rita luzia vieira | 7 de Novembro de 2015 | Responder

    • Esta mãe precisa de tratamento. Enquanto a mãe está em tratamento o conselho tutelar pode ser acionado para enviar uma cuidadora para as crianças ou retirá-las da mãe, até que ela se trate. O comportamento antissocial destas crianças é um pedido de ajuda, uma comunicaçao inconsciente de que elas não estão bem e precisam de ajuda urgente!

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      Comentar por leamichaan | 7 de Novembro de 2015 | Responder

  12. Boa tarde, sou mãe de uma menina de três anos e quatro meses, infelizmente nem sempre conseguimos fazer o que desejamos, e a vida levou com que eu seja emigrante em Africa e a menina desde dos dois anos de idade esteja a ser criada pelos avos em Portugal…mas nem sempre fazemos as melhores opções…, cada vez mais tenho tido reclamações do colégio onde a menina frequenta, que ela agride os seus colegas sem justificação empurra, agride, puxa os cabelos e entra num choro continuo com gritos e mais gritos. Dou por mim desesperada por estar longe, a não conseguir ajudar o suficiente a minha filha, a não conseguir orientar os avos e a perceber que seria um alivio para o colégio se eu atirasse de lá…Recorri a orientação de uma psicóloga infantil mas sem grandes sucessos…

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    Comentar por Adriana | 26 de Novembro de 2015 | Responder

    • Se não tem jeito de você ficar perto dela, então combine um horário para ver e falar com ela todos os dias. Nesse momento diga à ela que você sente muita saudade dela, que você pensa nela todos os dias, que você conta os minutos para vocês ficarem juntas de novo. Peça para ela contar tudo o que fez durante o dia. Você conta para ela as coisas que você fez pensando nela. Use a camara para mostrar presentes que eventualmente você comprou, para contar histórias, inventar brincadeiras via camara. Peça para ela ser uma boa menina e obedeça a vovó. Diga que você confia muito nela e sabe que ela poder ser uma menina ótima, que todos vão sempre querer ficar perto dela. Ao desligar peça que ela desligue a conversa primeiro. Você precisa ter uma hora por dia, mesmo de longe para dedicar a sua filha. Ser mãe dá trabalho e de longe será necessário redobrar a dose de paciencia, dedicação e afeto.
      Converse com os avós e descubra se eles dão palmadas. Eles precisam desenvolver pre disposição para ficar com a netinha, precisam demonstrar muito carinho e afeto por ela. Explique para ela que bater é muito feio, que a gente nunca pode bater em ninguém e que cada vez que ela voltar da escola e não bater em nenhum amiguinho, ela vai ganhar uma estrelinha (selinho). A cada dez selinhos, ela vai ganhar um presente. Peça para a professora escrever no diário se ela bateu ou não. Faça este acordo com a professora, com sua filha e com a vovó.
      Envie esta resposta para a vovó,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 29 de Novembro de 2015 | Responder

  13. OLA,TENHO UMA MENINA DE 1 ANO E 4 MESES, ELA TÁ MUITO AGRESSIVA COM MINHA MÃE, REPRENDO ELA, OLHANDO NOS OLHOS DIZENDO Q NÃO PODE,, DEIXANDO ELA DE PENSAMENTO, MAS QUANTO MAIS EU FALO QUE NÃO PODE, QUE MACHUCA, E FAZ DODOI MAS ELA BATE, ELA FAZ ISSO NE MIM E NA MINHA MÃE, NÃO SEI MAIS O QUE FAZER, E SÃO EXPONTANEO DO NADA ELA VEM E BATE, NO ROSTO,NO BRAÇO DA CHUTE , OQUE FAZER ??

    ELA NÃO TEM EXEMPLOS DE AGRESSÃO EM CASA, NUNCA VIU!

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    Comentar por Stefanie | 26 de Setembro de 2016 | Responder

    • Ao invés de dizer não, faça carinhos. Mostre como a gente deve fazer. Enfatize isso e procure ralhar o menos possível, porque ela te imita. Você fica brava e grita não e ela te imita batendo. Diga: carinho na vovó, e faça carinho na sua mãe, faça carinho na sua filha. Tente observar seus próprios movimentos: são bruscos? Delicados? As palavras que você tira da boca são agressivas, seu tom de voz, como é?
      O jeito que você age é modelo para sua filha agir igualzinho a você,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 28 de Setembro de 2016 | Responder

  14. Meu filho de sete anos e cruel com animais e estou muito preocupada pois esta num quadro extremo ….ele tem boas notas na escola e é muito ativo joga bola com o pai quase todos os dias. Eu não trabalho fico em casa com ele e a irmã de 4 anos …
    Eu sento converso com ele pq ele faz essas coisas e ele diz q o gato ou cachorro estava enchendo o saco dele (latindo ou miando ) enfim não sei mais o que fazer … E as vezes e agressivo com a irmã tbm .. Tenho q ficar de olho ….. Tento não bater …mas as vezes e difícil segurar pela frieza de como ele conta o que ele faz com os bichinhos. …. Minha atitude de primeira e simples e rápida castigos ..retirar vídeo games ,computador ,TV etc…….

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    Comentar por Izabel | 7 de Janeiro de 2017 | Responder

    • Você precisa realizar um trabalho de conscientização com ele.
      Conforme ele é castigado, sente necessidade de devolver o castigo para alguém, e quem sofre são os animais e a irmã. Todos nós temos uma faceta sádica. Quanto mais humana você for com ele, mais humano ele serás com os animais e com os outros. Diga que os animais sentem dor, sofrem e choram. Diga que até uma planta sofre quando não lhe oferecemos agua ou luz do sol. Diga que quando ele faz mal para os animais ele faz mais mal para si mesmo, porque a partir do momento que ele faz os animais sofrerem, ele se transforma num menino cruel, sádico, destruidor. Diga que uma pessoa evoluída é aquela que se põe no lugar do outro, que consegue sofrer dentro de si a dor e o sofrimento dos outros. Diga que você sofre quando você coloca ele de castigo e quando retira dele os objetos que ele gosta e que ele sente falta.
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 12 de Janeiro de 2017 | Responder

  15. Meu filho de 8 anos tem sido agressivo na escola. Já conversamos com ele, diretora, professora, minha terapeuta e pediatra. Ele as vezes demonstra melhora, mas ai volta outra reclamação da escola. Hoje a professora disse que no recreio ele empurrou um menino do quarto ano no chão. Ficou bravo durante um jogo de futebol. Foi pra diretoria. Ao pega-lo na escola perguntei se tinha sido um bom dia. Ele disse q sim mas contou q um menino grande sempre empurra os outros e eles tem medo do menino. Perguntei se ele tinha empurrado o menino. Ele disse q nao. Mostrei o email da professora pra ele. Ele disse que tinha muita coisa errada no texto. Disse que nao tinha ficado bravo e q o menino e que empurrou ele. Então disse q um outro amiguinho dele empurrou o menino. Aí dizia q ele tinha empurrado o menino pra se defender. Bem, eu disse que tinha ouvido a versão da escola mas que tambem considerava a versão dele. Perguntei se ele tinha falado essa história pra diretora. Ele disse que sim. Bem, agora eu fico na duvida do que realmente aconteceu. Não quero piorar as coisas pra ele por desconfiar que talvez ele nao esteja me contando tudo o que realmente aconteceu. Dizer q ele esta mentindo – se e que esta – piora mais o quadro. Vou tentar junto com a escola entender o que se passou, mas sei q a escola ira sustentar essa versão (parece q uma outra professora viu quando meu filho empurrou o outro garoto no chão). Sei que pode ter sido o instinto de revolta, se o outro garoto fica mesmo atazanando os menores. Orientei meu filho a nao ser agressivo, a se dirigir as professoras quando algum coleguinha machuca eles. Disse q se o menino tem fama de empurrar os outros, ele deve falar a professora. Bem, nao sei o que fazer pois a escola reclama q meu filho nao sabe lidar com o corpo dele com relação aos colegas. As vezes na brincadeira empurra o amiguinho, as vezes, como o que aconteceu hoje, vai com intenção maldosa. As vezes,quando tem q ficar na fila, sai do lugar pra ir brincar com os melhores amigos, sempre num comportamento mais de chegar junto do corpo. Moro nos EUA e a cultura e diferente da brasileira. Estranho que quando a escola reclama, sempre tem outra criança envolvida, mas meu filho conta sua versão sozinho. Achava que o outro garoto deveria estar junto pra ouvir/defender/acusar. Mas não acontece. Tinha ideia q a escola colocaria as duas crianças em conflito juntas para juntas tentarem resolver o problema e quem sabe ate fazerem as pazes. Enfim, gostaria de mais orientação de como agir em casa com meu filho para que ele fique bem na escola. Meu marido tem me apoiado e acompanhando de perto a situação escolar. Meu filho academicamente vai muito bem. Não acredito viver em casa conflito familiar (nao ha divorcio, luto, bebe – temos uma filha de 11 anos com relação boa com o irmão).

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    Comentar por Lilian | 1 de Fevereiro de 2017 | Responder

    • sinceramente não penso que seu filho esteja mentindo, ele conta a sua versão da história. Penso que quando ele empurra é para se defender e não para atacar. É se ele for compreendido nisto, vai trazer muito alivio para ele.
      Seria ótimo falar estas coisas para ele e dizer qua muitas vezes quando a gente se defende, a professora e os outros interpretam como se estivéssemos atacando, e nos sentimos injustiçados.
      Talvez esta conduta dele comunica o quanto ele se sente agredido por alguma situação da vida, pode ter haver com a mudança de vocês para EUA, pode ser que ele tenha esteja sofrendo algum tipo de dificuldade de mentalidade, cultura ou linguagem.

      Se você precisar realizar uma sessão de terapia, atendo algumas pessoas via skype pelo mundo,
      entre em contato pelo e-mail: lea@leamichaan.com.br,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 15 de Fevereiro de 2017 | Responder

  16. Meu filho vai fazer quatro anos. Ele me bate,me morde toda vez que eu tento repreender ou as vezes sem motivo. A mão dele já vive no automático. Ele bate todo mundo,nos coleguinhas de escola,na professora, em adultos. Fora que super agitado. Eu não sei mais o que fazer. Estou muito triste,pois ele fica inquieto e muito agressivo.

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    Comentar por Geisa | 4 de Janeiro de 2018 | Responder

    • Com 4 anos a criança já tem recursos para compreender quando a gente fala de modo carinhoso e afetivo. Falar com amor, é a chave para sermos escutados. Nosso filho, em geral, reflete a maneira como nós nos comportamos com ele. A palavra não, é muito agressiva, e é recebida por eles como uma agressão. Claro que não podemos deixar tudo, mas precisamos encontrar meios de negar que o nosso filho perceba que é um ato de amor,
      Um abraço,
      Léa

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      Comentar por leamichaan | 21 de Janeiro de 2018 | Responder


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